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Israelenses sobre o desafio da Polônia ao mandado do TPI para Netanyahu – DW – 22/01/2025

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Enquanto líderes mundiais, sobreviventes do Holocausto e outros visitam a Polónia em 27 de Janeiro para assinalar os 80 anos desde a libertação do Auschwitz campo de concentração e extermínio, faltará um nome proeminente na cerimónia oficial: o do primeiro-ministro israelita Benjamim Netanyahu.

O primeiro-ministro não planeava participar na cerimónia, segundo a imprensa israelita, mas isso não impediu alguns observadores de pensar que ele se absteria de pisar em solo polaco por razões legais, com base em relatos na Polónia. .

Isto resultou no anúncio do governo polaco de que permitiria que Netanyahu – e, na verdade, qualquer outro funcionário israelita – visitasse o país para comemorar o aniversário sem ser preso, desencadeando protestos contra a decisão.

Israel tem seu próprio Memorial Day

Nas últimas semanas, a Polónia tem debatido se Netanyahu deveria ser autorizado a visitar o país, dadas as mandado de prisão emitido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre alegados crimes de guerra cometidos no contexto de A guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.

Internacional Holocausto O Memorial Day não desempenha um grande papel na vida israelense. O país tem o seu próprio dia de recordação, marcado para a data hebraica de 27 Nissan, que este ano cai em 23 de abril.

Nesse dia, o país fica parado durante dois minutos enquanto as sirenes soam; filmes e reportagens memoriais são exibidos na TV e escolas em todo Israel realizam cerimônias em homenagem aos seis milhões de judeus assassinados pela Alemanha nazista e seus cúmplices.

Todos os anos, o Dia Memorial do Holocausto em Israel traz um tema diferente. O foco deste ano será o 80º aniversário da libertação de Auschwitz, tal como a versão internacional.

O Dia em Memória do Holocausto local é considerado um dos dias mais solenes do israelense calendário.

Outros problemas mais urgentes para os israelenses

O escasso interesse dos israelitas no Dia Internacional em Memória do Holocausto diminuiu ainda mais este ano, à medida que o país continua a lidar com uma guerra sangrenta em Gaza – embora um acordo de cessar-fogo recentemente assinado tenha proporcionado alguma esperança de que os 94 reféns que ainda estão em Gaza serão devolvidos.

O HamasO ataque terrorista liderado por Israel em 7 de outubro de 2023, no qual quase 1.200 israelenses foram mortos e cerca de 250 foram sequestrados, ainda está fresco na memória coletiva de Israel, com o estabelecimento de um inquérito independente para investigar as falhas que permitiram que o ataque ocorresse. sendo resistido pelo governo de Netanyahu devido à sua desconfiança no judiciário.

A guerra de 15 meses que se seguiu ao ataque do Hamas está na mente dos israelitas. O número de soldados israelitas mortos em Gaza, bem como na operação militar do país no sul do Líbano, é o mais elevado desde a guerra do Yom Kippur de 1973, que é considerada o maior fracasso das autoridades de segurança israelitas antes dos ataques de 7 de Outubro.

As próprias autoridades israelitas estão preocupadas com as manifestações pró-Palestina que possam interferir com as cerimónias comemorativas da libertação de Auschwitz em todo o mundo.

As manchetes na Polónia, bem como o debate que se seguiu, foram amplamente divulgados em Israel, principalmente em termos do que tal situação poderia significar para futuras visitas diplomáticas a outros lugares.

O meio de comunicação israelita Ynet, o site de notícias mais lido do país, informou que a decisão da Polónia é importante no contexto de futuras visitas de autoridades israelitas a outros países, chamando-a de “muito significativa” para o governo israelita.

Indignação em Israel pelos mandados do TPI para Netanyahu e Gallant

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Polónia não está sozinha a desafiar mandado de detenção do TPI

Segundo a Ynet, a decisão da Polónia “prova que existem considerações morais e históricas” que justificam a violação de mandados de prisão internacionais.

“Não há dúvida de que o precedente aberto e corajoso estabelecido pela Polónia enfraquecerá a validade do mandado e permitirá ignorá-lo noutros casos e locais”.

Em Novembro, a França disse acreditar que Netanyahu goza de imunidade – devido ao facto de Israel não ser membro do TPI – permitindo assim que o líder israelita visite o país sem ser preso.

O primeiro-ministro romeno, Marcel Ciolacu, convidou Netanyahu a visitar o seu país, apesar de Bucareste ser um dos 125 signatários dos Estatutos de Roma do TPI.

A Hungria também criticou o mandado de detenção, tendo o primeiro-ministro Viktor Orban convidado o seu bom amigo Netanyahu a visitar Budapeste em resposta.

Audiência judicial adiada

Além disso, Netanyahu tem outros planos para o Dia Internacional em Memória do Holocausto.

Em 17 de janeiro, o Tribunal Distrital de Jerusalém aprovou o seu pedido para adiar o depoimento num dos seus casos de corrupção em curso, devido à necessidade de recuperar de uma cirurgia recente.

A nova data marcada para a participação do líder israelense na audiência: 27 de janeiro.

Ao contrário da cerimónia na Polónia, espera-se que um número muito maior de israelitas assista ao comparecimento de Netanyahu no tribunal.

Netanyahu testemunhará pela primeira vez em julgamento por corrupção

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Editado por: Jon Shelton



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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