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Jack Catterall vence Regis Prograis por pontos e se aproxima do confronto pelo título | Boxe

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Donald McRae at the Co-op Live Arena

Jack Catterall deu um passo significativo para finalmente se tornar um campeão mundial ao derrotar Regis Prograis em uma estranha e confusa competição de 12 rounds dos superleves. Catterall selou sua vitória com pontuações generosas e desequilibradas de 116-109, duas vezes, e 117-10 sobre o ex-bicampeão mundial.

Uma luta em que uma partida de xadrez se transformou em um slugfest contou com três knockdowns, o primeiro marcado por Prograis, além de golpes violentos e erros com os dois boxeadores escorregando e caindo na tela. Prograis também pareceu machucar o tornozelo e a perna perto do final da luta e o americano foi tão gentil quanto filosófico quando sua carreira parece ter terminado em Manchester.

Os dois lutadores saíram em sua postura habitual de canhoto, ambos boxeando com cautela nos primeiros quatro rounds. Prograis foi mais agressivo sem acertar muitos socos, enquanto Catterall teve sucesso limitado com o jab no segundo. Houve mais algumas rajadas de Catterall e no final do terceiro ele acertou Prograis com uma esquerda acentuada. O homem mais velho foi marcado na lateral do olho direito e Catterall o pegou novamente com outra esquerda no quarto. Mas uma luta tática estranha entre dois canhotos em contra-ataque ameaçou o tédio.

Então, perto do final do quinto assalto, Catterall caiu de uma direita reta que acertou seu ombro e não a cabeça. Foi um golpe rápido porque Catterall, que mal tocou a tela, não parecia ferido. Mas uma contagem de oito levantou Prograis, que saiu com novo propósito no sexto e acertou alguns chutes decentes.

Um choque de cabeças no sétimo abriu um corte na cabeça de Catterall que fez com que o sangue escorresse pela lateral de seu rosto. Os dois lutadores se enrolaram nas cordas e acabaram na tela no round seguinte, mas a luta estava prestes a mudar de forma dramática. No último minuto do nono round, Catterall lançou um livro esmagador e lindamente entregue, que ele seguiu com outro soco da mesma mão. Prograis caiu fortemente. Ele foi largado novamente pouco antes do gongo, mas indicou que estava pronto para continuar enquanto o árbitro contava.

O décimo fervilhava de ação, em forte contraste com a primeira metade da luta. Uma verdadeira briga estourou, mas Catterall não foi tão cruel quanto muitos grandes lutadores são quando sentem que seu oponente está gravemente ferido e revidando desesperadamente. Catterall estava claramente em ascensão e as dificuldades de Prograis intensificaram-se quando ele flexionou a perna com desconforto.

Eles tocaram as luvas com respeito antes do início da última rodada. Mas Prograis, precisando de um nocaute de última hora para salvar sua carreira, caiu novamente no chão ao errar com um golpe cortante. No minuto final, parecendo manco em seu canto, ele acenou para Catterall em sua direção. A luta terminou com uma breve luta no meio do ringue – com os scorecards logo mostrando o abismo que existe agora entre seus futuros muito diferentes no boxe.

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Prograis tem 35 anos, mas o americano, que há anos faz campanha na elite desta divisão, chegou a Manchester com clara determinação e foco. Depois de desempenhos decepcionantes em suas duas últimas lutas, a mais recente das quais o viu perder seu título mundial WBC quando não conseguiu vencer uma rodada contra Devin Haney, Prograis sabia que estava encurralado. Para voltar à disputa pelo título mundial, ele teve que vencer Catterall – um lutador que também passou por sofrimentos.

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Em 2022, em sua única luta pelo título mundial até o momento, Catterall foi assaltado pelos juízes quando estes de alguma forma concederam a vitória a Josh Taylor. Catterall, que abandonou Taylor e o superou, ficou arrasado. Ele tomou a decisão em uma revanche muito mais difícil contra Taylor no início deste ano, mas Catterall sabia que precisava substituir a controvérsia e a dissidência do passado por uma vitória clara.

Prograis teve uma excelente carreira, mas esta foi uma noite preocupante e, em última análise, sombria para ele. Na longa viagem para casa, ele decidirá deixar o ringue antes que isso exija muito mais dele. Um boxeador tão inteligente e bom homem merece mais do que se tornar apenas mais um oponente para jovens lutadores famintos e ambiciosos.

Para Catterall, por outro lado, esta foi uma vitória merecida, o que significa que ele está muito mais perto do título mundial com que tanto sonhou.



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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