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Janaína Paschoal nem tomou posse e já enfrenta um…

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Ramiro Brites

O vereador Paulo Frange (MDB), reeleito neste ano na cidade de São Paulo, pediu a cassação do diploma eleitoral da professora de Direito e ex-deputada estadual Janaína Paschoal e mais três candidatos (Doutor Murillo Lima, Major Palumbo e Sargento Nantes), todos eleitos pelo PP. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral, protocolada na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, denuncia uma suposta fraude do partido no cumprimento da cota de gênero.

Segundo a denúncia, cinco postulantes à Câmara de Vereadores seriam candidatas “laranjas”. Alzira Força, Dorinha Chaves, Eliane Ribeiro, GIlmara Avanzo e Renata Del Bianco não receberam verba alguma para suas campanhas. As prestações de contas estão zeradas ou não foram feitas.

Outro dado levantado pelo vereador como uma evidência de fraude eleitoral é o número de votos conquistados pelas candidatas. Dorinha recebeu 18 votos, Eliane 59, GIlmara 89 e Renata 121, o que representa 0,002% dos 5.781.049 votos válidos nesta eleição em São Paulo. Uma das candidatas, Alzira da Força, teve o registro indeferido e os seus 55 votos não foram computados.

“Os números evidenciam que tais candidaturas não apenas não tiveram condições reais de disputar o pleito, mas também se configuram como meramente formais, criadas para atender a requisitos legais, desvirtuando o princípio de igualdade e a representatividade das mulheres na política”, diz a denúncia.

Além da cassação dos diplomas, a ação pede “a nulidade dos votos obtidos pelo PP, com a consequente recontagem dos quocientes eleitoral e partidário”.

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Volta de Janaína Paschoal

Janaína ganhou destaque na imprensa por ser uma das autoras – ao lado dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior – do pedido de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff. Na esteira do impedimento da petista, Janaína Paschoal se elegeu como deputada estadual em São Paulo com mais de 2 milhões de votos pelo PSL, à época partido de Jair Bolsonaro.

Nas prévias das eleições de 2018, Janaina chegou a ser cotada como uma candidata a vice de Bolsonaro, mas rompeu com o ex-presidente durante a pandemia. Depois de bater de frente com o capitão, por não ter conseguido ser a candidata apoiada pelo ex-presidente ao Senado por São Paulo. Ela tentou a vaga pelo minúsculo PRTB, mas teve apenas 2% dos votos e chegou em quarto lugar. Na volta à política, na eleição deste ano, fez 48.893 votos para a Câmara Municipal. Outros vereadores eleitos pelo PP em São Paulo tiveram mais votos: Dr. Murillo Lima (113.820) e Sargento Nantes (112.484). Major Palumbo teve um desempenho inferior a Janaína, fez 43.455 votos.



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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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