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Juiz marca data para sentença de Trump por dinheiro secreto, mas descarta pena de prisão | Donald Trump
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Associated Press
Um juiz marcou na sexta-feira a sentença de Donald Trump em seu caso de silêncio financeiro para 10 de janeiro – pouco mais de uma semana antes de seu retorno à Casa Branca – mas prometeu não prendê-lo.
O juiz Juan Merchan, que presidiu o julgamento de Trump em Nova Iorquenegou o pedido do presidente eleito para encerrar o caso devido à sua vitória eleitoral em novembro. Ele disse que espera-se que Trump compareça para a sentença pessoalmente ou virtualmente.
Mas Merchan sinalizou uma decisão escrita de 18 páginas que não pretende impor uma pena de prisão, uma vez que os procuradores “admitem que já não a veem como uma recomendação praticável” à luz da vitória eleitoral de Trump em Novembro.
Uma sentença de “dispensa incondicional” – ou seja, sem custódia, multa monetária ou liberdade condicional – seria “a solução mais viável”, escreveu Merchan.
Mesmo assim, a sentença seria um lembrete de que a América está prestes a empossar um presidente com antecedentes criminais pela primeira vez. No entanto, Trump ainda pode pedir a intervenção de um tribunal de recurso e adiar a sentença.
O desenvolvimento surpreendente marca mais uma reviravolta no caso singular.
Trump foi condenado em maio por 34 acusações de falsificação de registros comerciais. O caso envolvia um suposto esquema para ocultar um pagamento secreto à atriz de filmes adultos Stormy Daniels nas últimas semanas da primeira campanha de Trump em 2016. O pagamento foi feito para impedi-la de divulgar alegações de que fez sexo com Trump, casado anos antes.
Trump se declarou inocente e alegou, sem provas, que foi vítima de perseguição política. Na sexta-feira, seu porta-voz, Steven Cheungdisse em um comunicado: “Este caso ilegal nunca deveria ter sido instaurado e a Constituição exige que seja imediatamente arquivado.
“O Presidente Trump deve poder continuar o processo de Transição Presidencial e executar os deveres vitais da presidência, sem ser obstruído pelos restos desta ou por quaisquer vestígios da caça às bruxas. Não deveria haver sentença, e o presidente Trump continuará lutando contra essas fraudes até que todos morram.”
A sentença de Trump estava inicialmente programada para 26 de novembro, mas Merchan adiou a decisão indefinidamente depois que o candidato republicano derrotou a vice-presidente Kamala Harris nas eleições de 5 de novembro.
O adiamento permitiu que a defesa e a acusação opinassem sobre o futuro do caso. Os advogados de Trump instaram Merchan a descartá-lo. Afirmaram que, de outra forma, isso representaria “perturbações” inconstitucionais à capacidade do novo presidente de governar o país.
Merchan rejeitou esse argumento, escrevendo que anular o veredicto do júri “minaria o Estado de Direito de maneiras incomensuráveis”.
Merchan também concluiu que a decisão do Supremo Tribunal de que os presidentes têm imunidade de acusação por “actos oficiais” não protege o presidente eleito. “Consequentemente, um presidente eleito não está autorizado a fazer uso das proteções concedidas ao indivíduo que ocupa esse cargo”, escreveu o juiz.
O juiz disse que não encontrou “nenhum impedimento legal para condenar” Trump e que era “incumbência” dele sentenciar Trump antes de sua posse em 20 de janeiro.
“Somente trazendo finalidade a este assunto” os interesses da justiça serão atendidos, escreveu Merchan.
Os promotores do gabinete do procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, sugeriram várias opções para Merchan, incluindo adiar a sentença até que Trump, de 78 anos, deixe a Casa Branca em 2029, ou garantir uma sentença que não envolveria pena de prisão.
A falsificação de registos comerciais é punível com até quatro anos de prisão, mas a prisão não é obrigatória. Antes de sua vitória eleitoral, especialistas jurídicos disseram que era improvável que Trump fosse preso devido à falta de antecedentes criminais e à idade avançada.
Trump foi acusado em três outros casos criminais estaduais e federais em 2023: um envolvendo documentos confidenciais que manteve após deixar o cargo e outros dois envolvendo seus esforços para reverter sua derrota eleitoral em 2020.
Ele se declarou inocente em todos os três casos. O departamento de justiça decidiu rejeitar os dois casos federais após a vitória eleitoral de Trump. O processo criminal estadual de Trump na Geórgia por acusações decorrentes de seu esforço para reverter a derrota nas eleições de 2020 naquele estado está no limbo.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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