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Kraven, o Caçador, é a última chance para o universo do Homem-Aranha da Sony? | Filme

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Ben Child

Alguém aí realmente sabe por que Homem-Aranha ele mesmo nunca aparece no universo do Homem-Aranha da Sony? Estamos agora em cinco filmes no esforço contínuo do estúdio para tecer uma teia cinematográfica inteira a partir do resíduo pegajoso da famosa galeria de ladrões do webslinger mascarado, e ainda não há sinal do próprio rapaz.

Houve três filmes inteiros (profundamente medianos) de Venom, sem sequer cheirar o amigável rastreador de paredes do bairro de Nova York. Jared Leto conseguiu sugar completamente a vida dos quartos dentro e fora da tela durante os eventos pútridos de Morbius, sem sequer vislumbrar o alter ego de Peter Parker no combate ao crime balançando pelos arranha-céus em sua visão periférica. E Madame Web estava ocupada demais entregando monólogos enigmáticos sobre o destino para encaixar nosso herói em sua rede narrativa já flácida.

Talvez seja apenas a Sony aumentando o dial de antecipação para 11 e deixando-o lá enquanto todos nós assistimos a mais uma dúzia de spin-offs de supervilões, como almas perdidas presas no filme de quadrinhos equivalente ao Purgatório de Dante. Ou talvez Maravilha e a Sony fizeram um pacto faustiano com Hollywood que permite que a primeira continue fazendo filmes colaborativos do Homem-Aranha perfeitamente úteis (e filmes dos Vingadores com infusão de Peter Parker), desde que a última continue a oferecer uma festa cinematográfica onde o apresentador nunca aparece e o DJ só reproduz anúncios do Spotify Premium. Talvez a Sony esteja tentando e falhando em apresentar o Aranha há anos, mas continua acidentalmente deixando-o cair no universo errado – ele está atualmente estrelando com a gangue do Hotel Transilvânia em algum lugar da Terra-199999?

De qualquer forma, esta semana será lançado nos cinemas Kraven, o Caçador, sobre o vilão caçador furtivo conhecido principalmente por sua inimizade com Parker nos quadrinhos. É provavelmente a última chance para um desses filmes se conectar com o público, já que a Sony não tem planos públicos de continuar a série, agora que Venom, de Tom Hardy, parece ter chegado ao fim de seu sonho febril e pegajoso de uma jornada cinematográfica. E é provavelmente a última oportunidade para a Sony trazer o Homem-Aranha para a festa propriamente dita.

Questionado se ele achava que Kraven, o Caçador, deveria lutar contra o Aranha em uma edição futura, o astro Aaron Taylor-Johnson disse esta semana que ele sentiu que seu personagem deveria “enfrentar alguns super-heróis que conhecemos”que é basicamente o que todos os fãs têm dito desde o início disso. A resposta correta, claro, seria apenas “sim”. Embora Kraven, o Caçador, seja moderadamente interessante por si só, ele se torna mil vezes mais intrigante como um contraponto obsessivo e implacável para o próprio webhead mascarado.

Nos quadrinhos, Sergei Kravinoff é uma figura trágica, tanto caçador quanto assombrado, movido pelo orgulho e pela obsessão. Sua maior história, A Última Caçada de Kraven, de 1987, é uma história espinhosa e taciturna de mortalidade e loucura. Se a Sony explorar essa profundidade psicológica, Kraven poderá transcender seu status de gerador de memes revestido de pele. Mas mesmo que este surja como uma surpresa, uma entrada superior no final do dia, sempre haverá a sensação incômoda de que todo esse empreendimento é o equivalente a contratar Ringo para fazer um show solo nos bongôs, quando todo mundo realmente só quer os Beatles. Há poucos indícios de que a Sony esteja planejando dar aos fãs o que eles realmente desejam desta vez. Alguém sábio escreveu certa vez que insanidade é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes.

A Sony tem sido frustrantemente tímida quanto à presença do Homem-Aranha neste universo. É como se ele fosse um item secreto do menu de uma rede de fast-food que só está disponível às 3 da manhã durante um eclipse lunar no terceiro trimestre fiscal de um ano bissexto – desde, é claro, que o esperançoso comprador tenha certeza de sussurrar “com grande poder”. para o caixa.

Embora as travessuras multiversais de No Way Home e Across the Spider-Verse tenham deixado a porta aberta, ainda estamos esperando que você-sabe-quem passe por ela. Teoricamente, existem pelo menos dois Peter Parkers (aqueles interpretados por Tobey Maguire e Andrew Garfield) e um Miles Morales que não estão sendo usados ​​atualmente pelo Universo Cinematográfico Marvel e podem facilmente começar a aparecer na caixa de areia da Sony sem diminuir as chances de Tom Holland. versão continuando a fazer sua mágica na Terra-616. Não é esse o objetivo do multiverso, que todos nós possamos ter nosso bolo de super-herói e comê-lo?

O brilhantismo de No Way Home foi que ele combinou o que há de mais moderno em serviço de fãs do Aranha com uma viagem de montanha-russa épica e agradavelmente maluca. A Sony deveria ter percebido naquele momento que esse era o seu verdadeiro caminho a seguir e usado o filme como ponto de partida para episódios futuros. Além de qualquer outra coisa, um spin-off baseado na jornada contínua do Duende Verde de Willem Dafoe teria se beneficiado 20 vezes mais do que Morbius, um acidente de trem cinematográfico tão ruim foi memeado de volta aos multiplexes apenas para bombardear tudo de novo.

Em vez disso, estamos recebendo mais um filme do Universo do Homem-Aranha sem o Homem-Aranha. É como se Kraven estivesse rondando pelas florestas tropicais em busca de presas completamente ausentes, em um planeta estranho onde só existe vida vegetal. Você pode vesti-lo com quantos casacos de pele e cenários com tema de selva quiser, mas, no final do dia, é apenas um cara gritando com as árvores.



Leia Mais: The Guardian

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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