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Lei que limita uso de celulares nas escolas brasileiras começa a valer; veja o que muda

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Pela nova lei, o uso de celulares em escolas de educação básica está proibido, exceto em casos de emergência, saúde, segurança e sob orientação de professores. – Foto: Agência Brasil

A partir de agora é lei no Brasil;: está limitado o uso de celulares e aparelhos eletrônicos portáteis na educação básica das escolas. A restrição vale para a sala de aula, os recreios e os intervalos. Mas há exceções quando existe a orientação para uso pedagógico e em casos de emergência.

A nova legislação permite o uso do celular, desde que acompanhadas por professores, ou para estudantes que necessitem de acessibilidade. A ideia é garantir a utilização de forma equilibrada para o aprendizado, evitando os riscos indiscriminado.

Para especialistas, a medida vai proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes.

O que diz a medida

  • As regras são válidas para todos os colégios – escolas públicas e particulares;
  • Fica proibido o uso, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas, para todas as etapas da educação básica;
  • A ordem vale para celulares, tablets, smartwatches, computadores e quaisquer outros dispositivos;
  • As exceções são para aparelhos usados para fins pedagógicos ou didáticos, em casos de emergência ou para a acessibilidade, inclusão, saúde e direitos fundamentais dos alunos;
  • Escolas devem orientar os estudantes sobre os riscos de sofrimento psicológico pelo uso excessivo de celulares e computadores, e treinar os professores e funcionários para detectar casos e ajudar os alunos.

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Proibido em vários países

Vários países também já proibiram o celular dentro da sala de aula, como França, Portugal, Canadá e México, seguindo orientação da Unesco.

O Rio de Janeiro tem uma lei estadual em vigor desde fevereiro do ano passado. Agora a mudança vale para todo o Brasil.

Antes da sanção presidencial, a lei foi aprovada pelo Congresso Nacional, tanto no Senado, como na Câmara dos Deputados. Para as autoridades e os especialistas, a aprovação da medida era urgente.

De acordo com levantamento do Ministério da Educação, entre os riscos sobre o uso dos celulares estão a exposição a conteúdos perigosos e o impacto negativo na saúde mental e física em decorrência do acesso às redes e à internet de forma indiscriminada.

A lei também determina que as escolas informem sobre o acesso a conteúdos impróprios, além de oferecer treinamentos, capacitação e espaços de escuta e acolhimento para detectar situações de sofrimento psíquico.

Regras já estão valendo

O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou que as regras começam a valer já para este ano letivo de 2025.

Segundo ele, as medidas vão ajudar a melhorar o desempenho dos estudantes nas escolas, segundo a EBC.

De acordo com o ministro, 80% dos estudantes ouvidos em uma pesquisa do MEC informaram que se distraem e têm dificuldade de se concentrar nas aulas de matemática por causa do celular.

A nova lei complementa outras políticas voltadas para o uso de tecnologias da informação e comunicação na educação, como a Política de Inovação Educação Conectada (PIEC) e a Política Nacional de Educação Digital (PNED).

Essas iniciativas visam fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais e garantir um componente curricular de educação digital.

O uso limitado de celulares, segundo autoridades e especialistas, é para preservar a saúde mental, física e psicológica dos estudantes. Foto: Freepik

O uso limitado de celulares, segundo autoridades e especialistas, é para preservar a saúde mental, física e psicológica dos estudantes. Foto: Freepik

Vídeo institucional explicando sobre a iniciativa:



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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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