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Líbano aprova extradição do ativista egípcio al-Qaradawi para os Emirados Árabes Unidos | Notícias

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A Amnistia Internacional alerta que al-Qaradawi pode correr o risco de violações dos direitos humanos se for extraditado para os Emirados Árabes Unidos.

O governo do Líbano decidiu extraditar ativista da oposição egípcia Abdul Rahman al-Qaradawi para os Emirados Árabes Unidos (EAU), apesar dos avisos de que poderia ser sujeito a maus-tratos naquele país.

O gabinete do primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, anunciou na terça-feira que o país irá extraditar o filho do falecido clérigo da Irmandade Muçulmana Yusuf al-Qaradawi para os Emirados Árabes Unidos depois que o gabinete votou a favor.

O homem de 53 anos foi preso no Líbano em 28 de dezembro, pouco depois de regressar da Síria, para onde viajou depois de o antigo governante Bashar al-Assad ter sido deposto por combatentes da oposição.

Antes de ser preso, o ativista gravou um vídeo dele mesmo na mesquita Umayyad, em Damasco. No vídeo, ele disse que espera que o povo sírio saia vitorioso depois de um período tumultuado. Ele também criticou as autoridades dos Emirados Árabes Unidos, Egito e Arábia Saudita.

Os Emirados Árabes Unidos e o Egito apresentaram pedidos de extradição.

A decisão do governo libanês de terça-feira surge horas depois de a Amnistia Internacional ter apelado às autoridades para rejeitarem urgentemente os pedidos de extradição para o Egipto e para os Emirados Árabes Unidos.

“A detenção arbitrária de Abdul Rahman al-Qaradawi ocorreu depois de ele ter feito comentários críticos às autoridades dos Emirados, da Arábia Saudita e do Egipto e acredita-se que os pedidos para a sua extradição se baseiam no exercício legítimo do seu direito à liberdade de expressão”, disse o relatório global. a vice-diretora da organização de direitos humanos para o Oriente Médio e Norte da África, Sara Hashash.

“Criticar as autoridades não é crime. Se regressasse ao Egipto, Abdul Rahman al-Qaradawi correria um risco real de desaparecimento forçado, tortura e outros maus-tratos, e de um julgamento injusto que conduziria a uma prisão injusta e prolongada. Ele também correria o risco de detenção arbitrária e outras violações dos direitos humanos se fosse devolvido aos Emirados Árabes Unidos.”

Hashash disse que a extradição forçada de al-Qaradawi para um país onde ele provavelmente enfrentará perseguição seria uma “violação flagrante do princípio de não repulsão sob o direito internacional” e chamou o caso de um “teste crucial do compromisso das autoridades libanesas com o direito à liberdade de expressão”.

O advogado de Al-Qaradawi disse que iria apresentar um apelo urgente para bloquear a sua extradição na manhã de quarta-feira, informou a agência de notícias Reuters.

Al-Qaradawi é também um cidadão turco e mora com a família em Istambul.

O ativista foi um crítico de longa data do presidente egípcio, Hosni Mubarak, e também criticou o atual líder, o presidente Abdel Fattah el-Sisi, que chegou ao poder após um golpe de Estado em 2013.

A sua irmã, Ola Al-Qaradawi, passou quatro anos detida arbitrariamente no Egipto, sob o que a Amnistia classificou de “falsas acusações relacionadas com terrorismo”.



Leia Mais: Aljazeera

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.

A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.


Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”

A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”

Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”


Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.



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Enanpoll — Universidade Federal do Acre

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publicado:
26/09/2025 14h57,


última modificação:
26/09/2025 14h58

1 a 3 de outubro de 2025



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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.

“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”

Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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