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Lorrayna vê jogo com Conegliano como ‘oportunidade e desafio’

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Lorrayna vive sua primeira experiência no vôlei japonês (Foto: FIVB/Divulgação)
Três atletas brasileiras participam do Campeonato Mundial de Clubes 2024 por times estrangeiros. Além de Gabi, que joga pelo poderoso Imoco Conegliano, da Itália, atual campeão da Liga dos Campeões da Europa de 2023/24, o Brasil está sendo representado pela ponteira Milca Lubieska, no Zamalek, do Egito; e pela oposta Lorrayna, no Nec Red Rockets Kawasaki, do Japão. Com 25 anos, Lorrayna conversou com o Olimpíada Todo Dia (OTD) sobre a competição, a experiência no vôlei japonês e como será enfrentar a equipe italiana, principal favorita do torneio.
Após duas rodadas do Mundial de Clubes de vôlei feminino, o Red Rockets Kawasaki está com uma vitória e uma derrota. Com essa campanha, Lorrayna e suas companheiras ocupam a terceira posição do Grupo B. Na estreia, o time da brasileira, atual campeão Asiático, venceu o LP Bank Ninh Binh, do Vietnã, vice-campeão do Asiático, por 3 sets a 0. Na segunda partida, a equipe da oposta canhota encarou o Dentil/Praia Clube, também em parciais diretas. Lorrayna fez 21 pontos e foi a líder em acertos no primeiro jogo. No revés para clube de Uberlândia, a atacante brasileira anotou 12.
‘Desafio e oportunidade’
As chances de classificação do time de Lorrayna para a fase semifinal do Mundial de Clubes feminino são remotas. Na madrugada desta quinta-feira (19), às 4h (horário de Brasília), o Praia Clube enfrenta o LP Bank Ninh Binh e, se vencer, elimina o Red Rockets Kawasaki da competição. O clube japonês faz seu último jogo pelo Grupo B na sexta-feira (20), no mesmo horário, diante do Conegliano, de Gabi. A oposta brasileira, que aparece como a quarta maior pontuadora do torneio, com 33 pontos, sete a menos que a líder Egonu, oposta do Milano, comentou sobre esse confronto diante do poderoso time italiano.
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“Vai ser difícil. Muito difícil mesmo, pois não é qualquer time. É uma equipe excepcional, mas não deixa de ser uma oportunidade muito grande poder jogar contra times desse nível. Isso te desafia a mostrar do que você é capaz e sua evolução. É um desafio, então estou animada. Às vezes, as meninas do time comentam que a gente vai jogar contra Conegliano, Gabi, Egonu e Thaisa e eu falo que temos que aproveitar e se divertir. Não são todos os times que tem a oportunidade de jogar um campeonato como esse e contra atletas de alto nível. Vejo como oportunidade e desafio”, afirmou Lorrayna ao OTD.
Lorrayna voltou a jogar como titular no Mundial de Clubes. “Eu tive um estiramento no abdômen e fiquei um mês parada. Meu time é conservador. Eles gostam de fazer tudo certinho, tratar certinho, para estar 100% e voltar aos trabalhos aos poucos. No último final de semana aconteceu o primeiro jogo que voltei a participar com as meninas, mas ainda não como titular. Aqui nós vamos degrau por degrau, com calma. Meu time é bem cauteloso. Eles me dizem que não adianta nada voltar antes da hora e se lesionar de novo. Aos poucos vou voltando ao meu ritmo”, contou a oposta brasileira.
Visão sobre o Mundial de Clubes
Revelada pelo Pinheiros e com passagens por Barueri e pelo Bergamo, da Itália, Lorrayna vive sua primeira experiência no vôlei japonês. A oposta canhota comentou como o Red Rockets Kawasaki encara a disputa do Mundial de Clubes de 2024. “Somos um time muito novo, com muitas meninas que estão sendo titulares pela primeira vez e jogando a liga vindo da Universidade. Então, eles não colocaram pressão. A meta é não perder o que a gente já tem construído. É seguir buscando mais e mais. Lógico que a gente quer ganhar, mas, nosso objetivo é manter equilíbrio e brigar de igual para igual”, declarou.
Lorrayna revelou em entrevista ao OTD que a temporada no Japão tem sido intensa, principalmente para o Red Rockets Kawasaki, que jogou a Copa da Ásia logo no início. Além disso, o time dela disputa o Campeonato Japonês, com partidas em seguida nos fins de semana contra o mesmo adversário. “Agora está rolando dois campeonatos aqui no Japão e nosso time está participando de ambos. Depois que voltarmos do Mundial, vão chegar algumas meninas que acabaram de sair da universidade e vão integrar o time”, disse a atacante.
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“Agora a gente tem 20 meninas no time, mas com essas que vão chegar isso vai aumenta, ainda não sei quantas serão. No momento, o time está dividido porque está tendo a Copa da Imperatriz, em Osaka, e estamos com 12 inscritas no Mundial”, concluiu Lorrayna. A oposta canhota tem passagens pela seleção brasileira, mas ainda não conseguiu se firmar. Nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, o Brasil foi com Rosamaria, Tainara e Lorenne como atletas da posição. Além delas, Lorrayna tem disputado vaga também com a canhota Kisy, atleta do Gerdau Minas.


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SUS vai distribuir vacina contra herpes-zóster, afirma ministro da Saúde; vídeo

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24 de abril de 2025
Em breve, os brasileiros poderão se imunizar de graça contra uma doença silenciosa, muito dolorida, que atinge principalmente, quem tem mais de 50 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) vai incluir a vacina contra herpes-zóster na lista de prioridades. A notícia boa foi dada esta semana pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Atualmente, a vacina é oferecida apenas nas unidades privadas – em duas doses – e custa, em média, R$ 800. O pedido para a inclusão da vacina foi feito diretamente ao ministro durante audiência na Comissão de Saúde na Câmara, por uma deputada que teve a doença.
“É uma prioridade nossa, enquanto ministro da Saúde, que essa vacina possa estar no Sistema Único de Saúde. A gente pode fazer grandes campanhas de vacinação para as pessoas que têm indicação de receber essa vacina. Pode contar conosco”, afirmou Padilha.
Experiência dolorosa pessoal
O apelo partiu da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), que ficou cinco dias internada em Goiânia, por uma crise causada pelo vírus que provoca herpes-zóster. Com dores pelo corpo, sentindo a pele queimar, ela disse que foi uma experiência muito dolorosa.
“Passei por essa doença recentemente e senti na pele o quanto ela é dolorosa, perigosa e pode deixar sequelas graves. Por isso, sei o quanto é fundamental garantir acesso à prevenção e à informação, especialmente para quem mais precisa”, afirmou a parlamentar.
As sequelas mais graves da doença podem provocar lesões na pele, cegueira, surdez e paralisia cerebral, por exemplo. Estudos indicam que os casos aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19
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A doença herpes-zóster
Só em 2023, mais de 2,6 mil pessoas foram internadas com o diagnóstico da doença no Brasil.
O herpes- zóster, chamado popularmente como “cobreiro”, é infeccioso. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.
A crise gera erupções na pele, febre, mal-estar e dor intensa fortes nos nervos.
Em geral as pessoas com baixa imunidade estão mais propensas.
Vai SUS!
A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde
A promessa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi registrada:
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Anvisa aprova medicamento que pode retardar Alzheimer

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24 de abril de 2025
Anvisa aprovou o Kinsula, primeiro medicamento que pode retardar a progressão do Alzheimer. Já provado nos EUA, ele é da farmacêutica Eli Lilly. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma notícia boa para renovar a esperança de milhares de brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento internacional para tratar o Alzheimer.
Indicado para o estágio inicial da doença, o Kisunla (donanemabe) é fruto de mais de três décadas de pesquisa. Em testes, o medicamento retardou em até 35% o avanço da doença em pacientes com sintomas leves.
Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe foi aprovado nos Estados Unidos em julho de 2024. No Brasil, a aprovação foi divulgada nesta terça-feira (22). O Kisunla é injetável e deve ser administrado uma vez por mês.
Como funciona
A principal função do fármaco é remover as chamadas placas amiloides, os acúmulos anormais de proteínas no cérebro.
São esses acúmulos que atrapalham a comunicação entre os neurônios e estão associados ao surgimento e à progressão da doença.
Nos testes clínicos, o remédio conseguiu eliminar até 75% das placas após 18 meses de tratamento.
Leia mais notícia boa
Quem se beneficia
O tratamento é indicado apenas para pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência leve.
Por outro lado, o Kisunla não é recomendado para quem usa anticoagulantes ou sofre de uma condição chamada angiopatia amiloide cerebral.
Também há restrições para pacientes que não possuem uma variante específica do gene ApoE ε4.
Em comunicado à imprensa, Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, comemorou a aprovação pela Anvisa:
“Estamos vivendo um momento único na história da neurociência. Depois de mais de trinta e cinco anos de pesquisa da Lilly, finalmente temos o primeiro tratamento que modifica a história natural da doença de Alzheimer aprovado no Brasil. Claro, esse é um marco para nós como companhia e para a ciência, mas principalmente para as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e seus familiares – que há anos buscam por mais esperança. Essa é nossa missão, transformar vidas.”
Estudo clínico
A avaliação para a aprovação foi feita a partir de um estudo clínico de 2023. Ao todo, a pesquisa envolveu 1.736 pacientes de 8 países com Alzheimer em estágio inicial.
Aqueles que receberam o Kisunla tiveram uma progressão clínica da doença menor em comparação aos pacientes tratados com o placebo.
Segundo a Anvisa, assim como qualquer outro remédio, o medicamento vai continuar sendo monitorado.
Disponível em breve
Apesar da aprovação, o Kisunla ainda não está disponível nas farmácias.
Para isso, é preciso esperar o medicamento passar pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
O processo pode levar semanas ou até meses.
Nos Estados Unidos, o tratamento com o fármaco custa por volta de US$ 12.522 por 6 meses e US$32.000 por 12 meses, aproximadamente R$ 183.192 na cotação atual.

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. – Foto: Getty Images/Science Photo Libra
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China lança banda larga 10G; a primeira e mais rápida do mundo

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19 horas atrásem
24 de abril de 2025
Na vanguarda sempre, os chineses surpreendem mais uma vez. A China lança a primeira banda larga 10G do mundo. A expectativa é oferecer velocidades de download de até 9.834 Mbps, velocidades de upload de 1.008 Mbps e latência de 3 milissegundos, muito maiores do que as usadas atualmente.
Com o 10G vai ser possível baixar em apenas 20 segundos um filme completo em 4K (com cerca de 20 GB), que normalmente leva de 7 a 10 minutos em uma conexão de 1 Gbps.
A tecnologia de Rede Óptica Passiva (PON) 50G, que abastece a rede 10G, melhora a transmissão de dados pela infraestrutura – de fibra óptica atual.
Trabalho em parceria
A inovação foi anunciada, no Condado de Sunan, província de Hebei. O lançamento é resultado de um trabalho colaborativo da Huawei e da China Unicom.
Essa tecnologia permitirá, por exemplo, o uso de nuvem, realidade virtual e aumentada, streaming de vídeo 8K e integração de dispositivos domésticos inteligentes, tudo de uma só vez.
Com essa iniciativa, a China supera a banda larga comercial em países, como Emirados Árabes e Catar, de acordo com o Times of India.
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Expectativas de aplicações sociais
A implementação da banda larga 10G deve facilitar avanços em setores sociais, como saúde, educação e agricultura por intermédio da transmissão de dados mais rápida e confiável.
De acordo com os engenheiros e pesquisadores envolvidos, essa tecnologia será usada em aplicados “exigentes” de alta velocidade.
Com a banda larga 10G, a China se coloca à frente dos Emirados Árabes e do Catar em tecnologia comercial. Foto: Freepik
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