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Mais de 400 famílias atingidas por cheia no Acre devem receber auxílio de R$ 200 da Agência Adventista

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Um trabalho humanitário, movido à solidariedade, mobiliza cerca de 250 voluntários da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra) e atua nas cidades atingidas pela cheia dos rios no interior do Acre.

O grupo atua com ajuda a Defesa Civil na retirada das famílias e ainda conseguiram um recurso de aproximadamente R$ 100 mil para doar aos desabrigados e desalojados das cidades de Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Tarauacá, que tiveram situação mais crítica com o transbordo dos rios.

João Paulo Dias, diretor regional da Abra Rondônia-Acre, diz que além destes três municípios, eles ainda estudam uma forma de ajudar com cestas básicas os moradores de Rodrigues Alves.

“Nós temos algumas frentes de respostas; conseguimos um recuso da Abra internacional de aproximadamente R$ 100 mil, onde a gente vai beneficiar 430 famílias destes três municípios com um voucher de R$ 200 cada”, disse.

As pessoas que vão ser beneficiadas com o recurso passam por um cadastro on-line, que devem fornecer os dados para confecção de um cartão. Os cartões vão ser confeccionados em Brasília e então eles fazem o cronograma de entrega que deve ocorrer até sábado (27). A distribuição para as famílias deve ocorrer até o início da próxima semana.

Grupo ajuda na retirada de famílias das casas atingidas pela cheia — Foto: Heverton de Paula/Asdra

Grupo ajuda na retirada de famílias das casas atingidas pela cheia — Foto: Heverton de Paula/Asdra

Dias afirma que o trabalho de cadastro é feito por cerca de 80 voluntários que estão nos três municípios. E que todo trabalho é feito para aliviar o sofrimento das pessoas. “Aliviar o sofrimento e levar esperança para estas pessoas, é isso que nos move”, pontuou.

Dos cartões que vão ser distribuídos, 230 devem ficar em Sena Madureira, 100 em Cruzeiro do Sul e outros 100 em Tarauacá.

“Muitas famílias estão saindo das suas casas e a gente ajuda a transportar. Hoje mesmo a gente atendeu uma família para fazer o cadastro e interessante, numa mesma casa tinha três famílias diferentes, a primeira família se alojou na casa da segunda família e aí a casa da segunda família foi tomada por água e essas duas, foram deslocadas para uma terceira casa. Então, estavam três famílias em uma casa só, é uma rede de solidariedade muito grande”, concluiu.

Acre tem mais de 118 mil atingidos pela cheia dos rios — Foto: Marcos Vicentti/Arquivo pessoal

Acre tem mais de 118 mil atingidos pela cheia dos rios — Foto: Marcos Vicentti/Arquivo pessoal

Cheia no Acre

Das dez cidades acreanas atingidas pela cheia dos rios, pelo menos oito delas estão com vazante (diminuição no nível das águas) e com estabilidade após os rios baixarem alguns centímetros, entre o sábado (20) e o domingo (21).

Entre as cidades que apresentaram vazante está a capital acreana, Rio Branco. O Rio Acre chegou à cota de 15, 49 metros na manhã deste domingo. No interior do estado, as cidades de Feijó (14,22), Tarauacá (10,10), Sena Madureira (18,04), Santa Rosa do Purus (6,99), Jordão e Rodrigues Alves (sem régua) também começaram a baixar.

Em números atualizados neste domingo, a Defesa Civil estima ainda 118.496 pessoas atingidas pelas enchentes, mas o Acre chegou a ter 130 mil pessoas atingidas de alguma forma pela cheia dos rios na capital e no interior do estado. A Defesa Civil considera atingidas pela cheia casas onde a água chegou, desabrigando ou não os moradores.

Mesmo com a vazante dos rios, o número ainda deve aumentar por causa dos efeitos pós-cheia.

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades

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O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.

Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.



O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.

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Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social

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Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.

👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.



No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.

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