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Mais de 400 mil litros de água foram usados para conter fogo em lixão que dura 4 dias em Cruzeiro do Sul

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4 anos atrásem
O trabalho para manter sob controle o fogo que atinge o lixão de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, segue neste sábado (28), para evitar que o material mais profundo que ainda acaba criando alguns focos volte a se alastrar, segundo informou o comandante dos Bombeiros na cidade, o tenente Josadac Cavalcante.
ATUALIZAÇÃO: Ainda na tarde de sábado, os bombeiros
conseguiram finalizar a extinção dos últimos focos de incêndio no aterro sanitário. Foram utilizados 403.500 litros de água na operação.
Este é o quarto dia do incêndio no lixão que começou na noite de terça-feira (24), e mobilizou tanto os bombeiros como equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
“Deu uma diminuída significativa, mas ainda estamos empenhados. Agora estamos com quatro bombeiros, três caminhões operando junto com duas máquinas pesadas, mais cinco servidores da prefeitura”, disse o comandante.
O fogo começou em um dos buracos onde o lixo é jogado. Ainda na quinta, as equipes conseguiram controlar o fogo para não passar para os outros pontos. Porém, ainda há pequenos focos por causa da profundidade, o que torna mais difícil o trabalho das equipes.
Ainda conforme Josadac, o fogo já foi controlado em cerca de 80% e continua apenas uma parte do entulho mais antigo que estava enterrado. “Estamos atuando ainda nessa parte. O prejuízo é a poluição, porque é muito material tóxico queimando.”
Na força-tarefa são usadas máquinas das secretarias de Obra Municipal, Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros. Ao todo, são 9 pessoas trabalhando entre bombeiros e servidores da prefeitura.
O secretário de Meio Ambiente, Ygoor Neves, informou que até a sexta-feira (27), foram gastos mais e 1,5 mil litros de combustível, que dá uma quantia de pelo menos R$ 6,5 mil, para fazer o transporte da da água que é colhida em uma distância de 10 quilômetros do lixão e também abastecimento das retroescavadeiras que atuam no local.
“Tivemos um gasto porque para combater o incêndio foi gasto aproximadamente 1,5 mil litros de combustíveis. Temos lá até hoje escavadeira hidráulica, pá carregadora para empurrar o lixo e mais dois caminhões pipa pegando água e abastecendo. Então, o prejuízo financeiro é de forma indireta por conta de um gasto que tivemos que não estava previsto”, disse.
Neves disse ainda que a fumaça produzida no local é o maior prejuízo causado ao meio ambiente e à população.
Com informações de G1Acre
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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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1 semana atrásem
15 de abril de 2025
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).
O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.
“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.”
Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”
O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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1 semana atrásem
15 de abril de 2025
O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.
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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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2 semanas atrásem
11 de abril de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.
Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”
A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.
Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.
Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”
Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”
Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.
Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.
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