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Mais do que ursos gordos: câmeras de trilhas no Alasca mostram imagens de animais, de linces a alces | Alasca

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8 meses atrásem
Associated Press
Milhões de pessoas em todo o mundo sintonizaram um controle remoto Alasca celebração da “Semana do Urso Gordo” do parque nacional este mês, quando imagens cativantes de câmeras de transmissão ao vivo capturaram os predadores gordinhos comendo salmão e engordando para o inverno.
Mas no vasto estado conhecido pela sua abundante vida selvagem, o mundo mágico e por vezes violento dos animais selvagens pode ser encontrado perto de casa.
A menos de 800 metros de um bairro bem povoado em Anchorage, a maior cidade do estado, diversas câmeras de trilha capturam regularmente animais que variam em tamanho, de carcajus a alces. Um grupo do Facebook que apresenta animais capturados por webcams viu seu número de seguidores crescer quase seis vezes desde setembro, quando postou imagens de uma matilha de lobos derrubando um alce filhote de um ano.
Mas nem tudo são vídeos pessimistas na página, e a morte real do filhote de alce não foi mostrada. O grupo, chamado Muldoon Area Trail Photos and Videos, também apresenta momentos alegres, como dois filhotes de urso pardo apoiados nas patas traseiras e esfregando entusiasticamente as costas em cada lado de uma árvore para marcá-la.
Dez câmeras capturam linces, lobos, raposas, coiotes, águias e ursos pretos e marrons – “apenas tudo o que está aqui”, disse Donna Gail Shaw, coadministradora do grupo do Facebook.
Além dos cerca de 290 mil habitantes humanos de Anchorage, quase 350 ursos negros, 65 ursos marrons e 1.600 alces vivem aqui.
Joe Cantil, um profissional de saúde tribal aposentado, disse que a ideia da página começou quando ele estava olhando para vastas terras abertas de um avião em uma viagem de caça perto de Fairbanks.
“Você está no meio do nada, então você vê os animais agindo da maneira que agem sempre que não estamos por perto”, disse ele.
Mais tarde, ele conheceu autoridades da vida selvagem no parque Anchorage, realizando um inventário de predadores. Ele os viu montar uma armadilha e três webcams onde um alce havia sido morto.
“Quando vi isso, pensei: ‘Sim, posso fazer isso’”, disse ele.
Cantil montou uma câmera de baixa tecnologia e capturou seu primeiro animal, um carcaju, alimentando uma paixão que levou à criação da página no Facebook em 2017.
Então, durante uma caminhada, ele conheceu Shaw, professor aposentado de educação científica e reitor associado da escola de educação da Universidade do Alasca Anchorage.
Shaw ficou intrigado com as câmeras do jogo e começou a incomodá-lo para ver as imagens.
“Bem, ele finalmente se cansou de me ver importuná-lo e, um dia, ele disse: ‘Sabe, você pode comprar sua própria câmera’, e isso deu início ao meu hobby”, disse Shaw, natural do Texas.
Ela começou amarrando uma única câmera de US$ 60 em uma árvore. Agora ela tem nove câmeras, sete das quais estão ativas no Far North Bicentennial Park, um parque de 4.000 acres (1.619 hectares) que se estende por quilômetros ao longo da cordilheira das montanhas Chugach, no lado leste de Anchorage.
Suas câmeras estão instaladas em qualquer lugar entre 402 e 804 metros (402 a 804 metros) do bairro Chugach Foothills, e ela frequentemente posta na página do grupo no Facebook. Cantil também posta vídeos de suas três câmeras.
“Eu sabia que havia vida selvagem aqui porque ocasionalmente encontrava um alce ou um urso na trilha, mas não sabia quanta vida selvagem havia aqui até colocar as câmeras nele”, disse Shaw.
Ela substitui baterias e cartões de armazenamento cerca de uma vez por semana, andando pela floresta para fazer isso armada com uma buzina para anunciar sua presença, duas latas de spray para ursos e uma arma calibre .44 para proteção.
Muitos dos seguidores da página são residentes de Anchorage em busca de informações sobre quais animais podem estar perambulando atualmente pelo popular sistema de trilhas. Outros usuários se juntam para ver o que as câmeras capturam e incluem pessoas de outros estados que “gostam de ver a vida selvagem que temos aqui”, disse ela.
Shaw disse que, a cada poucos anos, suas câmeras capturam um ou dois lobos – e às vezes até uma matilha. Este ano, ela ficou surpresa quando uma matilha de cinco lobos passou, caminhando silenciosamente em fila única.
No mês passado, enquanto ela colecionava cartões de memória, ela viu pelos de alce no chão do outro lado do riacho com duas de suas câmeras. Depois de avistar o que parecia ser um pedaço de terra onde um urso poderia enterrar sua presa, ela presumiu que fosse outro alce, atacado por um urso preto, semelhante ao que havia acontecido antes, não muito longe dali.
Mas quando ela checou o cartão de memória, ele mostrou os lobos derrubando o filhote de alce enquanto a mãe do alce tentava proteger sua prole, tentando chutar os lobos para longe com suas longas pernas.
Agora, a demanda pela página está crescendo, mas Shaw disse que parou de adicionar câmeras.
“Acho que estou no máximo da minha câmera”, disse ela. “Nove é o suficiente!”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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