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Manchester United fica restrito ao empate com o Fenerbahçe após a expulsão de Mourinho | Liga Europa

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Ed Aarons at the Sukru Saracoglu Stadium

Só tinha que ser sobre ele. Quase seis anos depois de ser demitido por Manchester UnitedJosé Mourinho viu cartão vermelho contra seus ex-empregadores por protestar quando achou que seu time do Fenerbahçe deveria ter recebido um pênalti. Mas ele ainda os viu resgatar um ponto graças ao empate de Youssef En-Nesyri, depois de terem ficado para trás no gol inaugural de Christian Eriksen.

O resultado – o terceiro empate consecutivo nesta competição – deixa a equipa de Erik ten Hag imprensada entre Viktoria Pilzen e Elfsborg nas posições de playoff da Liga Europa numa noite em que o holandês decidiu estranhamente jogar contra Noussair Mazraoui num papel ofensivo incomum. O treinador do United irá apontar para um desempenho muito melhor de uma equipa que sofreu 17 golos nos últimos cinco jogos fora de casa na Europa, embora pudesse ter sido pior se os apelos de Mourinho não tivessem sido ignorados. Depois de ter perdido por 3-0 aqui sob o comando de Sir Alex Ferguson em 2004, pelo menos o United saiu relativamente ileso desta vez – ao contrário do seu antigo funcionário.

Ten Hag descreveu esta competição como “um grande alvo para nós” nesta temporada, mas surpreendeu com sua escalação titular ao optar por Mazraoui para substituir o capitão suspenso Bruno Fernandes como número 10. O marroquino – que ocasionalmente atuou nessa função sob o holandês no Ajax – foi uma das quatro mudanças desde Vitória do United sobre o Brentford no fim de semanacom Victor Lindelöf, Manuel Ugarte e Joshua Zirkzee também contratados.

Isso significou que Rasmus Højlund teve de se contentar com um lugar no banco, apesar de ter marcado o golo da vitória sobre o Brentford, com Ten Hag a admitir que o avançado dinamarquês tem “de melhorar a sua forma física” depois de regressar de lesão.

Não foi apenas no banco de reservas que havia rostos conhecidos, com os ex-meios-campistas do United Fred e Sofyan Amrabat entre vários ex-jogadores da Premier League no time do Fenerbahçe. Esta cidade raramente foi gentil com os visitantes ao longo dos anos, desde o infame Jogo “Welcome to Hell” contra o Galatasaray em 1993.

Alguns torcedores do United sofreram ferimentos leves na noite de quarta-feira, quando foram alvo de alguns dos ultras do Fenerbahçe, e foi uma atmosfera intimidante em um local onde eles venceram apenas uma vez – em outubro de 1996, quando David Beckham e Eric Cantona marcaram em um Vitória por 2-0.

Christian Eriksen comemora depois de dar a vantagem ao Manchester United contra o Fenerbahçe. Fotografia: Tolga Bozoğlu/EPA

O United foi claramente instruído a tentar acalmar a torcida da casa, mas poderia ter ficado para trás logo no início, quando o ex-lateral do Queens Park Rangers, Bright Osayi-Samuel, optou por chutar de um ângulo apertado em vez de passar. André Onana teve então que estar atento para desviar um cruzamento de Sebastian Szymanski, enquanto os anfitriões começavam a ganhar força com Mourinho rondando a sua área técnica.

Mas o seu humor só piorou quando o United avançou com uma finalização inteligente de Eriksen, após um rápido intervalo envolvendo Alejandro Garnacho, Mazraoui e Zirkzee. Os adeptos da casa e o seu treinador consideraram que tinham havido duas faltas na preparação, mas o árbitro Clément Turpin pensou o contrário.

Marcus Rashford estava a poucos centímetros de aumentar a vantagem do United depois de entrar na área, mas foi necessário um bloqueio inacreditável de Ugarte para negar o gol a Dusan Tadic, depois que Onana cruzou direto para ele e deixou o gol aberto. Os torcedores do Fenerbahce não acreditaram na sorte que tiveram quando Onana fez duas defesas brilhantes – a primeira lembrando Gordon Banks contra o Brasil – para negar o gol a En-Nesyri com cabeceamentos à queima-roupa, e sua equipe terminou o tempo de forma positiva.

A reação de Mourinho à dupla defesa fez com que os portugueses esfregassem os olhos em descrença e ele aproveitou para parabenizar o goleiro camaronês no túnel, na saída para o segundo tempo. Mas Onana não pôde fazer nada a respeito do empate de En-Nesyri, depois que Allan Saint-Maximin encontrou espaço no flanco esquerdo e acertou um cruzamento certeiro na testa do marroquino.

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Ten Hag respondeu abandonando a sua experiência Mazraoui e apostando em Højlund e Casemiro, mas o momento de controvérsia do jogo chegou pouco depois.

Osayi-Samuel caiu sob forte desafio de Ugarte, mas Turpin rejeitou os protestos. Mourinho pareceu chocado quando recebeu o cartão vermelho por protestar e demorou muito para ele deixar o campo antes de ocupar seu lugar na arquibancada. Rashford foi então culpado de um tiro aéreo embaraçoso depois de ser armado pela forte jogada de Diogo Dalot, quando parecia certo que ele restauraria a liderança do United.

Eles pareciam muito mais perigosos com a escalação mais ortodoxa que finalizou o jogo, mas não conseguiu criar muito apesar das melhores tentativas de Garnacho.

A lesão de Antony, que obrigou o suplente a ser retirado numa maca com as mãos sobre o rosto, preocupará Ten Hag, uma vez que esteve sem 10 jogadores seniores numa noite em que Mourinho mais uma vez mostrou a sua verdadeira face.



Leia Mais: The Guardian

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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