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Mangione, acusado de atacar CEO da UnitedHealthcare, luta contra extradição para Nova York | Notícias sobre crimes

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Luigi Nicholas Mangione, 26 anos acusado de atirar fatalmente no CEO da United Healthcare, Brian Thompson, em um ataque no centro de Manhattan na semana passada, sinalizou que lutará para ser extraditado para Nova York para enfrentar acusações de assassinato.

Mangione compareceu ao tribunal na Pensilvânia na terça-feira, um dia depois de ter sido preso na cidade de Altoona após denúncia de um funcionário do McDonald’s. Ele foi acusado do assassinato de Thompson em Nova York horas após sua prisão, bem como de uma série de crimes menores na Pensilvânia.

Ao sair de um carro da polícia, Mangione transmitiu uma mensagem parcialmente ininteligível aos repórteres, embora tenha feito referência a um “insulto à inteligência do povo americano”.

Na breve audiência, o seu advogado de defesa, Thomas Dickey, disse ao tribunal que Mangione contestaria a extradição para Nova Iorque, solicitando uma audiência sobre o assunto. Ele tem 14 dias para apresentar uma contestação formal de sua transferência para Nova York e, enquanto isso, será detido na Pensilvânia sem fiança.

Enquanto estava no tribunal, Mangione vestiu um macacão laranja de prisão, alternando entre olhar para frente, olhar para papéis e olhar para trás, para a galeria. Ele foi acalmado por seu advogado quando tentou falar.

A audiência no tribunal ocorreu seis dias depois que um homem armado atirou mortalmente em Thompson, chefe de uma das maiores seguradoras de saúde dos Estados Unidos, do lado de fora de um hotel no centro de Manhattan.

O natureza descarada do ataque – e da caçada humana que durou dias – gerou intriga nacional. Mesmo condenando a violência, muitos especialistas, médicos e cidadãos dos EUA disseram que era emblemática da corrente de raiva no país em relação ao setor da saúde, onde os custos elevados deixam muitos pacientes vulneráveis ​​à vontade das seguradoras.

Os cartuchos de bala encontrados no local do crime continham as palavras “negar”, “defender” e “depor”, parecendo fazer referência a uma frase usada pelos críticos para descrever como as seguradoras de saúde evitam o pagamento de sinistros. O atirador fugiu de bicicleta elétrica para o Central Park e, posteriormente, embarcou em um ônibus para fora da cidade.

Nos dias que se seguiram ao ataque, muitos levado para as redes sociais compartilhar contas de companhias de seguros que negam sinistros. O sentimento levou as autoridades a prepararem-se para ataques imitadores, de acordo com um memorando policial obtido pela mídia dos EUA.

A Casa Branca também opinou.

“Obviamente, isso é horrível”, disse a secretária de imprensa Karine Jean-Pierre aos repórteres na terça-feira. “A violência para combater qualquer tipo de ganância corporativa é inaceitável.”

Mais detalhes surgem

O memorando das autoridades, que se baseou nos escritos de Mangione, alguns dos quais foram recuperados no momento da sua detenção, dizia que Mangione foi provavelmente motivado pelo que descreveu como companhias de seguros de saúde “parasitas” e um desdém geral pela ganância corporativa.

As autoridades disseram que uma arma impressa em 3D, um supressor e várias identidades falsas, incluindo uma que se acredita ter sido usada pelo agressor para se hospedar em um albergue em Nova York antes do tiroteio, foram recuperado quando Mangione foi preso.

De acordo com o memorando, Mangione tinha escrito que os EUA têm o sistema de saúde mais caro do mundo e que os lucros das grandes corporações continuam a aumentar, enquanto “a nossa esperança de vida” não.

O documento acrescenta que Mangione pode ter se inspirado no chamado “Unabomber” Ted Kaczynski, a quem chamou de “revolucionário político”. Kaczynski realizou uma série de atentados desde o final da década de 1970 até meados da década de 1990, contra a sociedade moderna, a tecnologia e a destruição do meio ambiente. Seus ataques mataram três.

O perfil que surgiu desde a prisão de Mangione também guarda algumas semelhanças com o de Kaczynski, considerado um prodígio da matemática.

Mangione vem de uma família influente em Baltimore, Maryland, e foi o orador da turma em uma escola preparatória de elite em Baltimore. Ele obteve graduação e pós-graduação em ciência da computação em 2020 pela Universidade da Pensilvânia, uma prestigiada escola da Ivy League.

Conhecido como afável e inteligente, alguns amigos disseram em entrevistas à mídia norte-americana que o comportamento de Mangione mudou após uma recente cirurgia na coluna.

“Nossa família está chocada e arrasada com a prisão de Luigi”, disse a família de Mangione em um comunicado publicado nas redes sociais na noite de segunda-feira por seu primo, o legislador do estado de Delaware, Nino Mangione.

“Oferecemos nossas orações à família de Brian Thompson e pedimos às pessoas que orem por todos os envolvidos.”



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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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