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Mapeando os ataques israelenses ao sistema de saúde do Líbano | Israel ataca o Líbano Notícias
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Israel matou pelo menos 208 trabalhadores do sector da saúde e realizou mais de 280 ataques a instalações médicas de emergência no Líbano durante o ano passado.
Os militares israelitas têm repetidamente como alvo instalações de saúde e trabalhadores médicos no Líbano.
Até 15 de Novembro, Israel matou pelo menos 208 trabalhadores do sector da saúde e feriu outros 311, de acordo com o Ministério da Saúde Pública do Líbano.
O ministério também registou pelo menos 286 ataques israelitas a serviços de saúde, incluindo 66 ataques a hospitais e 220 a serviços médicos de emergência.
Como resultado, cerca de 40 hospitais foram danificados, oito dos quais ficaram inoperantes, e 249 veículos de emergência foram danificados, o que as organizações de direitos humanos consideram constituir potenciais crimes de guerra.
Na quinta-feira, Israel matou pelo menos 12 médicos num ataque aéreo a um centro de defesa civil na região oriental de Baalbek, no Líbano.
Os ataques estão a forçar o encerramento de instalações médicas, num país onde o sistema de saúde privatizado já se encontrava numa situação difícil devido a uma crise económica em curso.
Com falta de pessoal e de recursos, o sistema de saúde tem lutado para manter serviços para todos os necessitados, lutando com suprimentos esgotados e profissionais de saúde exaustos.
Israel matou pelo menos 3.452 pessoas e feriu mais de 14.664 no Líbano desde o início das hostilidades em Outubro passado entre Israel e o Hezbollah.
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Onde estão ocorrendo os ataques à saúde?
Dos 66 ataques israelitas aos hospitais do Líbano, a maioria ocorreu nas regiões sul e oeste do país e na capital Beirute, com alguns hospitais atingidos várias vezes.
Em 24 de Outubro, o Ministério da Saúde informou que pelo menos oito hospitais foram forçados a fechar, metade deles no distrito de Baabda, no oeste do Líbano.
Outros sete hospitais estão funcionando apenas parcialmente.
Além disso, as forças israelitas atacaram instalações de cuidados de saúde primários pelo menos 25 vezes, resultando no encerramento forçado de 58 instalações.

Ataques a trabalhadores de emergência
Israel perpetrou mais de 220 ataques a serviços médicos de emergência, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.
Também atacou ambulâncias, caminhões de bombeiros e outros veículos de resgate 249 vezes.
Israel acusou o Hezbollah de usar ambulâncias para transportar armas, sem fornecer qualquer prova.

Estes ataques constituem crimes de guerra?
Hospitais e instalações médicas são protegidos pelo direito internacional porque são instalações civis.
No mês passado, a Human Rights Watch documentou três ataques a instalações médicas envolvendo aparentes crimes de guerra.
Em 3 de outubro, as forças israelenses atacaram uma ambulância e um hospital no sul do Líbano no dia seguinte, matando 14 paramédicos.
Em 22 de outubro, Israel matou 13 pessoas numa greve perto de um hospital no sul de Beirute, segundo o Ministério da Saúde libanês.
O ataque noturno perto do Hospital Universitário Rafik Hariri, o maior centro de saúde pública do Líbano, a poucos quilómetros do centro da cidade, também feriu 57 pessoas, disse o ministério.

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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