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Marido de diretora é acusado de espiar meninas em banheiro e ter livre acesso a escola de Campo Grande

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8 meses atrásem
Mães, alunas e professoras denunciam uma situação que ocorre há meses em uma escola de Campo Grande. O marido da atual diretora tem livre acesso às dependências da escola e é acusado, por exemplo, de olhar crianças trocando de roupa dentro do banheiro.
A denúncia não é isolada e nem segredo na escola. Alunas, professoras e várias mães formam o coro contra a situação que gera preocupação e insegurança e chegou até a superintendência da Semed (Secretaria Municipal de Educação).
A escola não será identificada para não expor as crianças que passam pela situação. Segundo preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), é proibida a divulgação de dados sobre crianças ou adolescentes que estejam envolvidos em processos judiciais, administrativos ou policiais.
Unidas, as mães foram à direção da escola, à Semed, à polícia e também procuraram a reportagem do Jornal Midiamax. Sem conseguir respostas da direção da escola e da secretaria municipal, algumas recorreram ao jornal para jogar luz ao problema.
Fotos, vídeos e relatos comprovam a situação. O homem aparece por diversos dias, em filmagens registradas e que as mães tiveram acesso, andando pelas dependências da unidade escolar sem supervisão nenhuma.

Marido tem privilégios exclusivos
As mães reclamam principalmente do acesso que o marido da diretora tem ao local. Isso porque escolas municipais não permitem a permanência de pais de alunos nas dependências escolares durante o período de aulas. Pais são permitidos apenas para deixar ou buscar as crianças, ou em dias de reuniões.
A regra é cumprida por pais e mães da escola, exceto pelo pai da filha da diretora. O homem, cuja filha estuda no local, tem livre acesso às dependências, inclusive participa de reuniões restritas, conforme as denúncias.
Há vários registros dele pela escola. Dos corredores à cozinha, ele anda pela escola com privilégios de funcionário, conforme as denúncias feitas com quem não concorda com a situação.
Professora demitida após denúncia de alunas
A escola oferece aos alunos aulas de balé, que acontecem duas vezes por semana, após o horário regular, ou seja, após às 17h. Para participar do balé, as alunas saem da aula regular e se trocam no banheiro.
As crianças que fazem balé têm entre 6 e 12 anos e fazem esse movimento de trocar de roupa sozinhas, ou seja, sem ajuda dos pais. Os responsáveis só são liberados para ir até o local buscar as crianças, ao fim da aula.
Desde meados de junho, meninas se dizem incomodadas com a presença do marido da diretora. As alunas reclamaram para a professora de balé sobre a situação, dizendo que o homem permanecia próximo ao banheiro e olhando para as meninas durante a troca de roupa.
A professora de balé para quem as crianças reclamavam foi demitida pela atual diretora em julho. Mas a reclamação chegou até as mães. Há relatos de intimidação contra alunas que reclamaram da situação e algumas mães se sentiram acuadas.
Mas outras se uniram e decidiram seguir adiante com a denúncia. Assim, chegaram ao Jornal Midiamax.
Ata comprova que Semed está ciente da situação
A Semed sabe sobre a situação desde a primeira quinzena de julho de 2024. No dia 12 daquele mês, aconteceu uma reunião entre algumas mães de alunos da escola em questão, com a superintendente da Sugenor, Clarice de Oliveira Cassol, e a chefe da divisão de acompanhamento e apoio escolar, Mônica Cristina Silvano.
Na reunião, mães questionam a gestão atual da escola, incluindo a presença do marido da diretora “participando efetivamente dos eventos, como se fosse funcionário”. Na ata, consta ainda que há crianças com receio da presença do homem na escola e as representantes da Semed afirmam que a situação será acompanhada.
Seis dias depois, a Semed convocou o grupo de mães para dizer que a diretora foi orientada sobre a permanência do marido dentro da escola e se prontificou a cumprir as regras.
Em nota sobre o caso, a Secretaria Municipal de Educação informa que, conforme a denúncia, as mães foram atendidas pela Sugenor (Superintendência de Gestão e Normas) da Semed, onde foi realizado registro em ata, e feitas as orientações à diretora.
Em seguida, os referidos documentos foram encaminhados para a AJUR (Assistência Jurídica) da Secretaria, para averiguação da veracidade dos fatos e aplicação de medidas administrativas cabíveis.
“A SEMED não compactua com nenhum tipo de comportamento inadequado dentro das unidades escolares, tomando sempre precaução e fazendo todas as intervenções necessárias em cada situação”.
O que diz a diretora
Em contato por telefone com a diretora da escola, ela afirma que “não existe livre acesso” para o homem dento da escola e o que ocorreram foram situações pontuais em que ele estava na escola para tratar de assuntos relacionados a filha do casal que estuda na unidade.
Sobre a denúncia de que ele olhava meninas trocando de roupa, ela afirma que ocorreu uma vez, no começo do ano, dele precisar entrar no banheiro feminino para buscar a filha que “estava demorando muito”.
Sobre as outras denúncias, de livre acesso na escola, a diretora apresentou uma ata datada de 8 de outubro, em que o homem precisou ir à escola tratar sobre questões pessoais da filha, com a professora.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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