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Mato Grosso produzirá 149 mi de toneladas de grãos em 2034 – 09/10/2024 – Vaivém

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Mato Grosso produzirá 149 milhões de toneladas de grãos e de algodão em pluma em 2034, além de 2,8 milhões de toneladas de carne. Neste ano, foram produzidos 93 milhões.

As estimativas estão no Outlook 2034 do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), feitas em cooperação com outras entidades do estado. O estudo analisa tendências e projeções para as principais culturas agrícolas e produção da pecuária.

Os fatores negativos que podem influenciar as projeções são menor crescimento econômico, tensões geopolíticas, eventos climáticos, alta de juros e comércio fragmentado.

Já os otimistas são um cenário positivo para a queda da inflação, menores taxas de juros e mais consumo e investimentos. No caso brasileiro, a questão fiscal e a reforma tributária serão essenciais para o desenvolvimento do setor.

Em 2034, a população mundial deverá atingir 8,8 bilhões de pessoas, com crescimento na Índia e queda na China. A taxa de crescimento anual da economia mundial será de 0,88%, abaixo da média da década anterior.

Líder na produção agropecuária brasileira, Mato Grosso deverá registrar uma expansão de 41% na área de algodão, 60% na de milho e 33% na de soja, quando comparada a safra de 2033/34 com a de 2023/24.

Projeções do Imea e do Usda indicam crescimento robusto para a agropecuária brasileira e de Mato Grosso.

O Brasil exportará próximo de 4 milhões de toneladas de algodão em 2033/34, e 26% desse produto sairá de Mato Grosso.

As vendas externas de milho atingirão 77,5 milhões de toneladas em uma década, e as de soja, 133 milhões. Os mato-grossenses participarão com 63% e 30%, respectivamente, do volume exportado pelo Brasil dessas commodities.

A pecuária, embora perca pelo menos 16 milhões de hectares de pastagens, área que estará disponível para a produção agrícola em 2034, continuará evoluindo devido a investimentos em tecnologia e em genética animal.

O ritmo de crescimento da área de soja, produto de maior importância no cenário de grãos no Brasil, deverá ser menor na próxima década em Mato Grosso. Após evolução anual de 3,99% na década passada, registrará 2,91%, atingindo 16,6 milhões de hectares de plantio.

Além da área, o crescimento da produção virá também da produtividade. Em dez anos, o rendimento da soja poderá atingir 64,71 sacas por hectare, 24% acima do da safra 2023/24. Com isso, a produção subirá para 64,5 milhões de toneladas em uma década no estado.

A área de milho, cereal semeado após a colheita da soja, irá a 11 milhões de hectares nos próximos dez anos. Exportação maior e demanda interna crescente, esta principalmente pela utilização do cereal na produção de etanol, puxam a produção.

A produtividade do milho sai de 115,6 sacas por hectare nesta safra para 123 na de 2033/34. Área maior e produtividade melhor levarão a produção do estado para 80 milhões de toneladas.

A área de algodão, incentivada pelo maior consumo mundial, poderá chegar a 2,1 milhões de hectares em 2033/34 em Mato Grosso, segundo o Imea.

A produtividade sobe 8,4%, para 131 arrobas por hectare, e a produção do estado vai a 4 milhões de toneladas, com aumento de 52% sobre os números atuais.

Na avaliação do Imea, Mato Grosso vai abater 6,4 milhões de bovinos em 2034, o que renderá 1,9 milhão de toneladas de carne, mantendo o estado como líder nesse setor.

Os abates de suínos vão crescer 38%, gerando produção de 378 mil toneladas de carne, 41% a mais do que neste ano.

Os números do Imea indicam também evolução de 27% no abate de aves em dez anos, com produção de 514 mil toneladas de carne, 31% a mais do que a atual.

Preço do boi Apesar do encerramento do contrato do boi entre a B3 e o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), as cotações continuarão sendo pesquisadas e divulgadas pela entidade ligada à USP.

Preço do boi 2 Iniciado há 31 anos, o indicador serve de base para as liquidações na B3. A parceria do Cepea com a Bolsa continua nos indicadores de milho e de etanol.

Trigo Após dois meses sem movimentação, as exportações de trigo foram retomadas em outubro, conforme dados da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais).

Trigo 2 Com as previsões de embarques programados para este mês, o volume do ano chega a 2,26 milhões de toneladas, acima do 1,89 milhão de igual período do ano passado.

Farelo de soja O ritmo das exportações continua forte. Com as previsões deste mês, o volume sobe para 19,6 milhões de toneladas, 7% a mais do que em 2023.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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