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Médico vítima de adoção ilegal reencontra pais biológicos após 28 anos
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1 ano atrásem
Esse médico, vítima de adoção ilegal, depois de 28 anos, finalmente encontrou seus pais biológicos. Detalhe, ele tem o mesmo nome que a mãe biológica pensou para ele!
A vida de João Dias, morador de Curitiba, virou de cabeça para baixo quando ele deu entrada nos documentos para conseguir o passaporte português. A inconsciência nos dados despertou uma curiosidade e o profissional de saúde entendeu que havia algo errado.
Ao questionar os pais adotivos, o casal mentiu e disse que João não havia sido vítima de adoção. Mas persistente, o jovem continou a buscar a verdade. Com a ajuda de várias pessoas, desvendou o passado e conseguiu algo emocionante: reencontrou seus pais biológicos após quase três décadas de separação!
Quando a família adotiva negou, ele recorreu às redes sociais. A história viralizou e uma tia paterna confirmou.
“Quando uma dessas pessoas veio conversar comigo, falou para mim: ‘Sim, João, você realmente é adotivo. Inclusive, eu que falei para eles adotarem, porque eles já tentavam ter filhos há muito tempo. Até a irmã do meu pai confirmou, inclusive, que eu fui adotado ilegalmente.”
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Encontrou o pai
Com um teste de DNA, que analisou mais de 400 mil perfis, ele conseguiu traçar parte da ancestralidade.
Com o nome dos tataravós, descobriu o nome do possível bisavô nas redes sociais.
“Depois disso, a gente teve uma forte desconfiança de que eu descendia de um dos filhos do Adão, que era o Marino Mallmann. A gente decidiu que iria de descendente em descendente do Marino Mallmann, perguntando: ‘Tem alguma história na tua família de uma criança que foi adotada, vendida, perdida, roubada?’”
Um homem respondeu e disse que João poderia ser filho de seu irmão, um homem que mora em Novo Xingu. Tempo depois, o exame de DNA confirmou.
E o homem confirmou, e ainda deu pistas sobre a mulher com quem ele teve um relacionamento durante o casamento.
O drama da mãe
O mistério estava quase sendo resolvido. Mais perto de encontrar a genitora, João fez contato com Lucinéia, que vive com a mãe, Ana Maria, em Apucarana, 260 km de Guarapuava, onde João nasceu.
Ana, quando estava grávida, não tinha dinheiro e foi coagida a entregar o filho.
Perto de ganhar o bebê e abandonada pelo pai da criança, foi para a maternidade sozinha.
“Eu não tinha uma fralda, não tinha uma roupinha, não tinha um paninho para enrolar ele na hora de sair do hospital”, contou Ana em entrevista ao Fantástico.
Lá, uma enfermeira recomendou que o pequeno fosse entregue a um casal. Em troca, Ana recebeu 100 reais.
“Eu me senti mais nojenta. Sabe quando você pega dinheiro achando que… Eu vendi meu filho. Era isso que eu pensava’, disse muito emocionada.
Reencontro emocionante
Depois de 28, e uma separação dolorosa, João e a mãe finalmente tiveram um reencontro.
Os dois deram um longo abraço e João disse que não guarda nenhuma mágoa.
“Ela falou pra mim: ‘por favor, não sinta ódio de mim’. Eu honestamente, não tenho nenhuma raiva dela”, contou o médico emocionado.
João pretende tirar o sobrenome Dias, para ele, isso se tornou sinônimo de violência. “Adoção não é um problema, adotar é lindo. Mas mentir sobre a vida inteira de alguém é crime. Adoção ilegal priva crianças de direitos.
Agora, João quer recomeçar e escrever uma nova história, uma que ele pode chamar de sua.
A mãe, Ana Maria, foi coagida na maternidade a entregar o filho. – Foto: Fantástico

A partir de informações que conseguiu com Giovani, João chegou até a mãe. – Foto: Fantástico
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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