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Membros da economia popular e solidária do Acre elegem representantes para participarem de conferência nacional em 2025
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Karolini Oliveira
Entre representantes do poder público, de empreendimentos locais e da sociedade civil, foram eleitos 24 delegados para representarem o Acre na 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária em 2025. A eleição foi realizada durante a Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária, promovida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete), na segunda-feira, 18, em Rio Branco.
O evento teve o apoio do governo federal, por meio do Ministério de Desenvolvimento Agrário, da Superintendência Regional do Trabalho, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC) e das prefeituras municipais. Também estiveram presentes representantes da Rede Acreana de Jovens em Ação (Reaja), do Movimento Social da Economia Solidária (Ecosol), da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol), da Cooperativa de Catadores de Resíduos Sólidos do Acre (Catar), da Renovação Capixaba e da Associação da Gameleira.

O titular da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), Marcelo Messias, destacou o apoio do governo estadual, por meio da pasta, para fomentar a economia popular e solidária no Acre: “Sabemos o quanto o segmento precisa de atenção e é isso que a secretaria vem fazendo. Não medimos esforços quando temos que agir em prol de todos os empreendedores. Continuem contando com a gente, com o governo do Acre, para fazer com que a economia solidária, que é tão importante para muitas famílias do nosso estado, continue a crescer”.

Conferência Estadual da Economia Popular e Solidária
Iniciando o evento, o superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Acre, Leonardo Lani, falou sobre a importância do segmento para o estado: “É importante a participação popular na elaboração, na implementação e também no gerenciamento de políticas públicas. A política pública de economia solidária tem propósito de superar processos históricos de hiperexploração, de precarização e de flexibilização do trabalho. A lógica da economia solidária, baseada num saber popular, num saber ancestral, também num saber acadêmico, mostra novas formas de produzir, de uma forma cooperativa, solidária, associativa, criando alternativas para a relação de emprego e renda”, disse.

A diretora de Empreendedorismo da Sete, Bianca Muniz, explicou que é necessário fortalecer a economia solidária em nível nacional, levando em consideração as particularidades da região amazônica: “A economia solidária é um modelo que coloca as pessoas no centro do desenvolvimento, onde cada pequena ação, cada negócio familiar, cada iniciativa local contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva, mais justa e mais conectada aos valores que nos definem como comunidade. Como governo, acreditamos que a economia solidária é um dos caminhos mais potentes para transformar nossas cidades. Quando falamos em economia solidária, falamos de colocar o ser humano acima do lucro, de fazer com que as riquezas geradas aqui permaneçam aqui, fortalecendo as famílias, as comunidades, e, por fim, o nosso próprio estado”, discursou.

A representante da Prefeitura de Rio Branco, Rossiani Boaventura, destacou a colaboração do Município para apoiar a a economia solidária: “É uma satisfação estar aqui. Só temos a agradecer aos parceiros e dizer que a prefeitura sempre está de portas abertas para recebê-los”.

Economia solidária
Representando os empreendedores da Economia Solidária, a artesã Marcia Silva discursou sobre o significado da união de quem faz a economia popular acontecer: “A pandemia veio e aconteceram muitas coisas negativas, mas observamos que os empreendedores de economia solidária não se deixaram cair, e isso é muito bom. Fico feliz com as pessoas que estão aqui, desejo que falem. As entidades estão aqui pra nos apoiar, e sem vocês não teríamos espaço pra diálogo, um espaço aconchegante. Hoje vamos discutir a nossa vida, o rumo político da economia solidária. E vamos participar, porque os delegados vão com muita consciência discutir na [conferência] nacional”, observou.

Empreendedor do setor de alimentação, Carlos Taborga salientou os benefícios da economia solidária: “Esse é o movimento que nós queremos, precisamos, e que faz a diferença, faz a inclusão social, um movimento que distribui, que tem a democracia e os cuidados com a natureza, a mulher e a diversidade”.

Eleição de representantes
A eleição de delegados que representarão o estado na 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária em 2025 contou com a participação de empreendedores do segmento: “Foram eleitos representantes que irão participar da Nacional, um espaço onde serão debatidas novas diretrizes de economia popular e solidária, sobre benefícios para os nossos empreendedores, considerando as contribuições de todos os estados”, detalhou a diretora de Empreendedorismo da Sete, Bianca Muniz.
Confira a lista dos delegados representantes do Acre em 2025
- Maria Araújo de Aquino
- Fabíola Viana Nery
- Francirlei da Costa Miranda
- Marcelo Diego de Oliveira Carneiro
- Antonio da Conceição de Azevedo
- Jeová Guilherme de Jesus
- Maria Maciel da Silva
- Juliana Rocha Nunes
- Eliete Silva da Cunha
- Maria Mirlene F. Mendes
- Liliane Dobes Vieira Valle
- Maria de Nazaré Alves de Oliveira
- Adriel Andrade da Costa
- Edmundo Lopes Nonato
- Vera Lucia da Silva Santos
- Leide Laura
- Richard César de Oliveira Sena
- Lusiana Oliveira de Souza
- Leonardo Lani de Abreu
- Carlos Laran Taborga
- Antônio Ferreira da Silva
- Carlos Omar da Silva
- Márcia Silva de Lima
- Maria Andrade da Costa
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
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