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Milhares de manifestantes rivais se manifestam em Seul depois que Yoon Suk Yeol evita prisão | Coréia do Sul

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Agence France-Presse in Seoul

Milhares de manifestantes rivais sul-coreanos reuniram-se na capital no sábado, um dia depois de uma tentativa fracassada de prisão o presidente suspenso do país, Yoon Suk Yeol, por impor um decreto de lei marcial de curta duração que levou ao seu impeachment.

O país mergulhou no caos político desde o mês passado, com Yoon desafiadoramente escondido na residência presidencial, cercado por centenas de agentes de segurança leais que até agora resistiram aos esforços dos promotores para prendê-lo.

Milhares de manifestantes, a favor e contra Yoon, reuniram-se em frente à residência e ao longo das principais estradas de Seul no sábado, exigindo a sua prisão ou pedindo que o seu impeachment fosse declarado inválido.

Kim Chul-hong, 60 anos, um apoiante de Yoon, disse que prendê-lo poderia minar a aliança de segurança da Coreia do Sul com os EUA e o Japão.

“Proteger o Presidente Yoon significa salvaguardar a segurança do nosso país contra ameaças da Coreia do Norte”, disse ele.

Membros da Confederação Coreana de Sindicatos, o maior sindicato guarda-chuva da Coreia do Sul, tentaram marchar até a residência de Yoon para se manifestar contra ele, mas foram impedidos pela polícia.

Ele disse que dois de seus membros foram presos e vários outros ficaram feridos em confrontos.

Yoon enfrenta acusações criminais de insurreição, um dos poucos crimes não sujeitos à imunidade presidencial, o que significa que poderá ser condenado à prisão ou, na pior das hipóteses, à pena de morte.

Se o mandado for cumprido, Yoon se tornará o primeiro presidente sul-coreano em exercício a ser preso.

Os investigadores pediram ao ministro das Finanças, Choi Sang-mok, que foi empossado como presidente interino há uma semana, que apoiasse o mandado ordenando a cooperação do serviço de segurança presidencial.

O serviço disse que dois de seus principais funcionários recusaram um pedido de interrogatório da polícia, citando a “natureza séria” da proteção de Yoon.

Em cenas de grande drama na sexta-feira, os guardas e militares de Yoon o protegeram dos investigadores que eventualmente cancelaram a tentativa de prisão, alegando preocupações de segurança.

Investigadores sul-coreanos parados enquanto presidente cassado desafia mandado de prisão – vídeo

O confronto, que supostamente incluiu empurrões, mas nenhum tiro foi disparado, deixou o mandado no limbo, com a ordem judicial expirando na segunda-feira.

O Escritório de Investigação de Corrupção para Funcionários de Alto Nível (CIO) poderia fazer outra tentativa de prendê-lo antes disso. Mas se o mandado caducar, eles poderão solicitar outro.

O tribunal constitucional marcou o início do julgamento de impeachment de Yoon para 14 de janeiro, que ocorrerá na sua ausência caso ele não compareça.

Os ex-presidentes Roh Moo-hyun e Park Geun-hye não compareceram ao tribunal durante o processo de impeachment.

Os advogados de Yoon consideraram a tentativa de prisão de sexta-feira “ilegal e inválida” e prometeram tomar medidas legais.

Especialistas disseram que os investigadores poderiam esperar por maior justificativa legal antes de fazer outra tentativa de prender o presidente suspenso.

Chae Jin-won, do Humanitas College da Universidade Kyung Hee, disse: “Pode ser um desafio realizar a prisão até que o tribunal constitucional decida sobre o pedido de impeachment e retire-lhe o título presidencial”.

Yoon disse esta semana aos seus apoiantes de direita que lutaria “até ao fim” pela sua sobrevivência política.

As semanas de turbulência política ameaçaram a estabilidade do país.

O principal aliado de segurança da Coreia do Sul, os EUA, apelou aos líderes políticos para que trabalhem no sentido de um “caminho estável” para o futuro.

O secretário de Estado cessante dos EUA, Antony Blinken, deverá realizar conversações em Seul na segunda-feira, com um olho nas relações EUA-Coreia do Sul e outro na Coreia do Norte, que possui armas nucleares.



Leia Mais: The Guardian

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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre

O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.

“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”

A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.

O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.

 

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 

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Propeg — Universidade Federal do Acre

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Propeg — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) comunica que estão abertas as inscrições até esta segunda-feira, 3, para o mestrado profissional em Administração Pública (Profiap). São oferecidas oito vagas para servidores da Ufac, duas para instituições de ensino federais e quatro para ampla concorrência.

 

Confira mais informações e o QR code na imagem abaixo:

 



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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre

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Atlética Sinistra conquista 5º título em disputa de baterias em RO — Universidade Federal do Acre

A atlética Sinistra, do curso de Medicina da Ufac, participou, entre os dias 22 e 26 de outubro, do 10º Intermed Rondônia-Acre, sediado pela atlética Marreta, em Porto Velho. O evento reuniu estudantes de diferentes instituições dos dois Estados em competições esportivas e culturais, com destaque para a tradicional disputa de baterias universitárias.

Na competição musical, a bateria da atlética Sinistra conquistou o pentacampeonato do Intermed (2018, 2019, 2023, 2024 e 2025), tornando-se a mais premiada da história do evento. O grupo superou sete concorrentes do Acre e de Rondônia, com uma apresentação que se destacou pela técnica, criatividade e entrosamento.

Além do título principal, a bateria levou quase todos os prêmios individuais da disputa, incluindo melhor estandarte, chocalho, tamborim, mestre de bateria, surdos de marcação e surdos de terceira.

Nas modalidades esportivas, a Sinistra obteve o terceiro lugar geral, sendo a única equipe fora de Porto Velho a subir no pódio, por uma diferença mínima de pontos do segundo colocado.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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