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Ministros da transição ecológica e orçamento não alinhados na tributação do gás

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A tributação do gás aumentará? O Ministro do Orçamento, Laurent Saint-Martin, disse no sábado, 12 de outubro, que não estava presente “não favorável”enquanto a Ministra da Transição Ecológica e Energia, Agnès Pannier-Runacher, havia afirmado na véspera que o governo estava considerando isso por meio de emendas.

Segundo o Sr. Saint-Martin, não há hiato. No TF1 de sábado, ele garantiu que Mmeu Pannier-Runacher não disse que queria aumentar os impostos sobre o gás, mas “disse que poderá haver alterações sobre o aumento da tributação do gás”.

A lei financeira apresentada esta semana “não contém aumento de imposto sobre o gás”observou ele, declarando que não estava “não favorável” para esta eventualidade.

Sexta-feira, durante uma coletiva de imprensa, Mmeu Pannier-Runacher declarado que “o desafio é também trabalhar os nichos castanhos através do aumento da pena automóvel, através da eliminação da taxa reduzida de IVA de 5,5% na instalação de caldeiras a combustíveis fósseis e finalmente, através de alteração governamental, através do aumento da tributação em passagens aéreas e gasolina”.

Com esta afirmação, o ministro “simplesmente esclareceu o que está nos comunicados do governo, conforme apresentado no press kit” da lei financeira, sob o título “medidas por emenda (passagens aéreas, combustíveis fósseis)”seu gabinete reagiu no sábado à Agence France-Presse.

Esta explicação dada na manhã de sexta-feira pelo ministro não foi posta em causa por Matignon desde então.

Em conjunto, estas medidas de aumento através da alteração da tributação dos bilhetes de avião e dos combustíveis fósseis deverão trazer 1,5 mil milhões de euros para o Orçamento do Estado, incluindo mil milhões através do aumento único da tributação dos bilhetes de avião.

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“Sinais de preços consistentes”

Sexta-feira, Mmeu Pannier-Runacher justificou as hipóteses formuladas pela necessidade, segundo ela, de “fornecer sinais de preços consistentes entre soluções de carbono e soluções descarbonizadas”. “É especialmente importante evitar que as políticas públicas e o dinheiro público tornem as soluções de carbono menos dispendiosas do que as soluções livres de carbono”sublinhou o ministro, com especial referência ao aumento da tributação da eletricidade, essencialmente isenta de carbono em França devido à importância da energia nuclear.

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Na sua lei financeira apresentada na quinta-feira, o governo planeia aumentar os impostos sobre a electricidade. Ao mesmo tempo que garante que o consumidor de electricidade à tarifa regulada ainda verá a sua factura diminuir em média “9% do preço de venda regulamentado em 2025 de 1é FEVEREIRO “.

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Para isso, conta com a redução dos custos de energia elétrica nos mercados. Esta redução deverá absorver o aumento do imposto sobre a electricidade, que marcará a saída do escudo tarifário, instaurado durante a crise energética a partir do final de 2021 para conter as contas dos franceses.

Imposto sobre eletricidade “está aumentando porque voltou a zero durante a crise inflacionária”observou Saint-Martin no sábado. “O Estado protegeu os nossos concidadãos face aos aumentos dos preços da energia, (…) hoje com a inflação abaixo de 2%, para as nossas finanças públicas, devemos retirar esse escudo se não houver mais inflação”acrescentou.

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Este aumento da tributação da electricidade suscita preocupações entre os intervenientes na transição energética que o vêem como um sinal negativo para a aceleração da electrificação das utilizações (carros eléctricos, aquecimento eléctrico), indo contra os objectivos da França de se afastar dos combustíveis fósseis.

No que diz respeito ao gás, o governo anterior já tinha duplicado em 1é Janeiro de 2024 um dos impostos pagos pelos fornecedores de gás e repassados ​​aos consumidores, o imposto especial sobre o consumo de gás. Na época, isso marcou o fim da proteção do preço do gás.

O mundo com AFP

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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