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Moldávios votam em tenso segundo turno presidencial em meio a alegações de interferência russa | Notícias Eleitorais

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O atual pró-UE Maia Sandu enfrenta rival amigo da Rússia nas eleições em meio a alegações de fraude e intromissão russa.

Os moldavos estão votando em um tenso segundo turno presidencial, enquanto o atual pró-Ocidente, Maia Sandu, espera ganhar um segundo mandato em meio a alegações de interferência russa.

As urnas abriram no domingo às 7h, horário local (05h GMT), e serão encerradas às 21h (19h GMT). Mais de três milhões de pessoas estão registadas para votar nas eleições que definirão o rumo da Moldávia rumo à adesão à União Europeia.

Sandu obteve 42 por cento no primeiro turno das eleições realizadas em 20 de outubro, mas não conseguiu obter a maioria absoluta. O seu adversário, Alexandr Stoianoglo, um antigo procurador-geral que defende laços mais estreitos com a Rússia, ficou em segundo lugar com 26 por cento dos votos.

A sorte de Sandu, que colocou a Moldávia no longo caminho das negociações de adesão à UE em Junho, será acompanhada de perto em Bruxelas, uma semana depois de a Geórgia, outro estado ex-soviético que espera aderir, ter reeleito um partido governamental visto como cada vez mais pró- Russo.

Stoianoglo diz que, como presidente, apoiaria a integração na UE, mas também desenvolveria laços com a Rússia no interesse nacional. Ele prometeu tentar reanimar o fornecimento de gás russo barato e disse que se encontraria com o presidente Vladimir Putin se os moldavos quisessem.

Marcado por fraude eleitoral

Uma sondagem divulgada pela empresa de investigação iData indica uma corrida renhida que tende para uma vitória apertada de Sandu, um resultado que pode depender da grande diáspora da Moldávia.

A diáspora da Moldávia desempenhou um papel fundamental numa referendo nacional realizado em 20 de outubroquando uma estreita maioria de 50,35 por cento votou a favor de garantir o caminho da Moldávia rumo à adesão à UE.

Os resultados das votações de 20 de Outubro – tanto presidenciais como do referendo – foram manchados por alegações de interferência russa no meio da guerra na vizinha Ucrânia.

As eleições de domingo decorrem no meio de alegações de fraude eleitoral planeada e intimidação.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro da Moldávia, Dorin Recean, disse que pessoas em todo o país estavam a receber “ameaças de morte anónimas através de telefonemas”, no que chamou de “um ataque extremo” para assustar os eleitores na antiga república soviética, que tem uma população de cerca de 2,5 milhões de pessoas. .

“Estes atos de intimidação têm apenas um propósito: criar pânico e medo”, disse Recean num comunicado publicado nas redes sociais. “Garanto que as instituições estatais garantirão a ordem e protegerão os cidadãos.”

A presidente Maia Sandu votou em Chisinau em 20 de outubro, durante as eleições presidenciais e um referendo sobre a possibilidade de consagrar na constituição da Moldávia o caminho do país para a adesão à UE (Vadim Ghirda/AP Photo)

Sandu disse que a intromissão afetou os resultados de 20 de outubro e que Shor procurou comprar os votos de 300 mil pessoas, mais de 10% da população.

A polícia tomou medidas repressivas para tentar evitar uma repetição do que considerou ser um vasto esquema de compra de votos implementado pelo oligarca fugitivo Ilan Shor, apoiado pela Rússia, na primeira volta e um referendo sobre as aspirações da UE em 20 de outubro.

Na quinta-feira, os promotores também invadiram a sede de um partido político e disseram que 12 pessoas eram suspeitas de pagar aos eleitores para selecionar um candidato na corrida presidencial. Também foi aberto um processo criminal em que 40 funcionários de agências estatais eram suspeitos de aceitarem subornos eleitorais.

Rússia nega acusações

A Rússia negou interferência e Shor negou qualquer irregularidade.

O resultado da votação deverá definir o tom para as eleições parlamentares do próximo ano, onde o partido de Sandu deverá lutar para manter a sua maioria, o que determinará a posição do futuro governo.

A Moldávia solicitou a adesão à UE após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.

Sandu retrata Stoianoglo como o homem do Kremlin e um cavalo de Tróia político, pintando a votação de domingo como uma escolha entre um futuro brilhante na UE até 2030 e um futuro de incerteza e instabilidade.

Stoianoglo diz que isso não é verdade e que não zelou pelos interesses dos moldavos comuns. Ele acusa Sandu de divisão política num país que tem uma maioria de língua romena e uma minoria significativa de língua russa.



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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