POLÍTICA
Monica Benício, viúva de Marielle, pode entrar na…

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3 meses atrásem

Ludmilla de Lima
Vereadora do Rio no seu segundo mandato, a arquiteta Monica Benício é um dos nomes cotados dentro do PSOL para disputar a eleição ao governo do estado em 2026. Viúva de Marielle Franco, assassinada em 2018 junto com o motorista Anderson Gomes, Monica conta com o apoio do deputado federal Tarcísio Motta, que foi candidato duas vezes a governador. O partido decidiu na última segunda-feira, 31, que terá candidatura própria no Rio.
A VEJA, Monica ressalta que a escolha do nome que representará o PSOL só deve acontecer no ano que vem. Mesmo faltando mais de um ano para o pleito, o cenário no estado para 2026 começa a se desenhar. E a segurança deve dominar o debate. “O tema central será o medo”, aposta Monica, que, junto com o restante da bancada do PSOL na Câmara, se posicionou desde o início contra a proposta do prefeito Eduardo Paes (PSD) de ter uma força municipal armada. “Estão trabalhando com o medo da sociedade ao defenderem mais armas nas ruas. O Rio tende a virar desse jeito um cenário de faroeste”, afirma ela, que se diz atravessada pela violência desde a infância.
Nascida e criada na Maré, assim como Marielle, a vereadora lembra que brincava de catar cápsulas de balas e sabia identificar os tipos de armas e confrontos pelos barulhos dos tiros. Anos depois, perderia a companheira num crime que mistura política, polícia e milícia. “Nós queremos para o Rio um projeto que valorize a vida”, ressalta a parlamentar, lembrando que tanto Paes como o governador Cláudio Castro se posicionaram contra a ADPF das Favelas.
Disputa de votos com Paes
O prefeito do Rio, embora não confirme sua candidatura, é dado como certo na briga pelo Palácio Guanabara. No campo da direita do governador Cláudio Castro (PL), ganha força o nome do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União). Fora dessa possível guerra entre “máquinas”, o PSOL quer que seu candidato seja reconhecido como o representante da esquerda, atraindo os movimentos sociais e os eleitores progressistas. Na eleição para a Prefeitura do Rio, a estratégia acabou não dando certo.
Na leitura de Tarcísio Motta, o embate do PSOL será com a “extrema-direita”, mas a disputa de votos, novamente com Paes, que tem o apoio do PT e do presidente Lula. “Nos recusamos a deixar a esquerda sem ter o que dizer na eleição. E Paes não está fazendo aceno para a esquerda que vai derrotar o bolsonarismo. Ele diz que é de centro, mas representa a direita fisiológica”, ataca o deputado. Na sua avaliação, o jogo está indefinido. “O auge do bolsonarismo antissitêmico passou”, completa Motta, concluindo que não há chance de um azarão tipo Wilson Witzel aparecer em 2026.
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POLÍTICA
CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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2 meses atrásem
5 de maio de 2025
Marcela Rahal
Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.
Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.
Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.
O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.
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POLÍTICA
Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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2 meses atrásem
5 de maio de 2025
Ludmilla de Lima
Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.
Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano.
A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.
A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.
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POLÍTICA
Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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2 meses atrásem
5 de maio de 2025
Matheus Leitão
A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.
Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.
Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.
“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.
A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.
“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana.
A seguir as cenas dos próximos capítulos…
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