ACRE
‘Mufasa: O Rei Leão’ é um ‘caça níquel sem sentido’, diz crítico da BBC
PUBLICADO
11 meses atrásem
Crédito, Disney Enterprises, Inc
- Author, Nicholas Barber
- Role, Crítico da BBC
Há 7 horas
Quando o CEO da Disney anunciou em fevereiro que o estúdio passaria a depender mais de “sequências e franquias”, ele não estava brincando. Só neste ano, já tivemos Divertida Mente 2 e Moana 2. Agora, chega Mufasa: O Rei Leão, um prelúdio do remake em live-action de 2019 do amado desenho de 1994.
Sim, estamos falando de um prelúdio de um remake. E, sim, é tão inútil quanto essa descrição sugere.
Este caça níquel sem sentido pode valer a pena assistir no Disney+ se você for um super fã de O Rei Leão, mas, como muitos prelúdios, dedica muito esforço para responder a perguntas que ninguém estava fazendo. Quando Simba, pai de Mufasa, conheceu sua esposa Sarabi? De onde Rafiki, o mandril, tirou seu cajado? Como Zazu, o calau, se tornou o braço direito de Mufasa?
O filme é dirigido por Barry Jenkins, vencedor do Oscar por Moonlight, e as músicas são de Lin-Manuel Miranda, o compositor mais celebrado de Hollywood e Broadway de sua geração. Portanto, talvez a pergunta mais pertinente seja: os artistas extremamente talentosos envolvidos não têm nada melhor para fazer?
A grande questão que o filme responde, no entanto, é como um jovem leão chamado Mufasa (Aaron Pierre) chegou às Terras do Reino com um amigo que se tornaria conhecido como Scar (Kelvin Harrison Jr.) — e posso garantir que ninguém estava fazendo essa pergunta, porque ela contradiz tudo o que foi estabelecido em O Rei Leão.
No filme original, o ponto central era que Simba, filho de Mufasa, fazia parte de uma longa linhagem de monarcas que protegiam as Terras do Reino há gerações, e que Scar, irmão mais novo de Mufasa, estava frustrado com sua posição na hierarquia. Mas aparentemente alguém na Disney se incomodou com essa premissa feudal e decidiu trocá-la por uma história de origem mais complicada e igualitária.
O problema é que essa nova versão democrática se encaixa tão mal na mitologia que os produtores poderiam ter renomeado o filme como “Mufasa: O Primeiro-Ministro Leão’. É tão absurdo quanto Padmé ser “eleita” rainha de seu planeta quando tinha apenas 14 anos em Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma.
O filme começa com a notícia de que Simba (Donald Glover) e sua esposa Nala (Beyoncé) estão prestes a ter outro filhote. Eles desaparecem na floresta sem contar à filha Kiara (Blue Ivy Carter) para onde estão indo ou por quê. (A motivação por trás dessa escolha de paternidade estranha nunca é explicada.)
Os responsáveis por Kiara são Timão, o suricata (Billy Eichner), e Pumba, o javali (Seth Rogen), que ficam com ela em uma caverna enquanto Rafiki (John Kani) conta a história de seu avô Mufasa. Após essa introdução desnecessariamente longa e complicada, a trama principal começa.
Crédito, Disney Enterprises, Inc
Descobre-se que Mufasa não vem de uma linhagem real, apesar de ter um nome que significa “rei”.
Quando filhote, ele vive feliz com sua família até sofrer um daqueles traumas de infância tão comuns na Disney: uma enchente mata seu pai e o arrasta para uma região distante. Lá, ele conhece o futuro Scar, que é um jovem príncipe mimado chamado Taka.
Os dois crescem juntos como irmãos — mas logo enfrentam outro trauma de infância. Um grupo de leões brancos chamados Forasteiros invade o território deles e mata o pai de Taka. Mufasa e Taka precisam fugir, mas já está claro que um deles está se tornando nobre e corajoso, enquanto o outro está se tornando amargo e traiçoeiro.
Essa série de eventos infelizes levanta mais perguntas do que responde. Por exemplo, por que tantos pais são mortos na franquia O Rei Leão? Além disso, por que Rafiki achou que essa história perturbadora seria adequada para a preocupada Kiara ouvir?
A pergunta que deveríamos estar fazendo é se a jornada de Mufasa e Taka os levará até as Terras do Reino antes que os Forasteiros os capturem, mas, obviamente, qualquer pessoa que já viu O Rei Leão sabe que eles chegam lá, então não há tensão.
A odisseia deles inclui várias corridas por campos e subidas em árvores — com a câmera girando tanto que você pode precisar de remédios contra enjoo — mas o filme nunca ganha impulso.
Pelo menos há algumas paisagens deslumbrantes para admirar no caminho. Como Mufasa e Taka estão em movimento, a variedade de cenários coloridos é mais envolvente do que os fundos marrons e monótonos de O Rei Leão.
Mas o mesmo não pode ser dito dos animais em CGI, que são menos naturais e expressivos do que suas contrapartes de 2019. Um problema é que leões fotorrealistas não têm rostos muito expressivos nem parecem muito diferentes uns dos outros.
Isso não era tão importante no filme de 2019, porque os leões interagiam geralmente com outras espécies. Mas o novo filme é todo sobre leões falando com outros leões enquanto são perseguidos por mais leões, o que pode ser visualmente monótono e confuso para identificar quem é quem.
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimos sua autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a política de uso de cookies e os termos de privacidade do Google YouTube antes de concordar. Para acessar o conteúdo clique em “aceitar e continuar”.
Alerta: A BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de sites externos YouTube conteúdo pode conter propaganda.
Final de YouTube post
Conteúdo não disponível
Veja mais em YouTubeA BBC não se responsabiliza pelo conteúdo de sites externos.
A animação não é o único problema de Mufasa: O Rei Leão. A verdade é que a qualidade de todos os elementos é inferior à de seus equivalentes em O Rei Leão.
As músicas de Miranda mostram seu talento com escansão e rimas, mas não têm as melodias cativantes e “karaokê-friendly” das canções de Elton John e Tim Rice.
O elenco de dublagem também piora a cada novo filme. Rowan Atkinson deu voz a Zazu em 1994, John Oliver assumiu o papel em 2019, e agora temos Preston Nyman, que não tem o mesmo talento cômico de nenhum deles.
Da mesma forma, Scar foi interpretado pelo grandioso Jeremy Irons no desenho animado e por Chiwetel Ejiofor no remake, enquanto agora temos Kelvin Harrison Jr., que não sabe ao certo qual sotaque usar.
Quanto a Aaron Pierre como protagonista, é difícil acreditar que sua voz algum dia se transformará nos tons profundos e imponentes de James Earl Jones, que interpretou Mufasa nos dois filmes anteriores. Isso é tão ridículo quanto pensar que Jake Lloyd ou Hayden Christensen poderiam se tornar Darth Vader.
O pior da produção é o roteiro enfadonho de Jeff Nathanson, que faz Mufasa vagar pela África, encontrar membros do elenco de apoio e ter conversas existenciais tediosas que parecem sessões de terapia. Há também interrupções regulares enquanto o filme corta para Rafiki narrando a história, com Timão e Pumba fazendo piadas pós-modernas.
Essas interrupções oferecem um alívio cômico bem-vindo, mas são um lembrete de que há pouquíssimo humor na narrativa principal. “Essa história está me matando”, reclama Pumba em certo ponto. “Preciso de uma pausa para ir ao banheiro!” Os espectadores entenderão perfeitamente como ele se sente.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
ACRE
Ufac assina ordem de serviço para expansão do campus Fronteira — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
15 horas atrásem
10 de novembro de 2025A Ufac realizou, na sexta-feira, 7, em Brasileia, a solenidade de assinatura da ordem de serviço para a consolidação da obra de expansão do campus Fronteira do Alto Acre. O evento marca o início de uma nova etapa para a instituição e para a região, com investimento de R$ 40 milhões do governo federal, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento.
O recurso permitirá a construção de dois blocos de salas de aula, um bloco de laboratórios, biblioteca ampliada, restaurante universitário, urbanização completa e aquisição de equipamentos e mobiliários.
Durante a cerimônia, a reitora Guida Aquino destacou o compromisso institucional e o reconhecimento a todos que contribuíram para o fortalecimento da universidade. Ela lembrou que, ao longo de sete anos de gestão, todas as ações planejadas foram executadas. “Tudo o que foi colocado como meta foi entregue. Somos uma universidade grata e reconhecida a quem nos apoia, independentemente de partido político.”
Representando o Ministério da Educação, o professor Leo de Brito ressaltou o simbolismo do momento e o compromisso do governo federal com o Acre. “Como acreano, me sinto muito feliz de hoje estar no governo do presidente Lula e poder olhar com atenção especial para o nosso Estado. Trago o abraço do ministro Camilo Santana, que tem trabalhado incansavelmente pela educação brasileira.”
A deputada federal Socorro Neri (PP-AC), que na ocasião anunciou emenda parlamentar para a implantação do mestrado em Matemática em Brasileia, destacou a importância da expansão do campus e o papel transformador da educação. “Poucas coisas na vida são tão importantes quanto ampliar oportunidades educacionais. Essa obra de R$ 40 milhões, incluída no PAC, só está acontecendo porque temos um governo que acredita nas universidades e na formação superior. Essa expansão vai consolidar o campus Fronteira como um espaço internacional de conhecimento.”

O deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) reforçou a relevância do investimento e lembrou a trajetória de estudantes da região que precisaram deixar o Acre para estudar. “Apenas dois municípios do Estado têm campus universitário: Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Agora, Brasileia passa a fazer parte dessa história. Esse investimento direto do governo federal é um sonho antigo que começa a se tornar realidade. A Ufac está mudando a vida dos jovens da fronteira.”
A cerimônia contou com a execução do Hino Nacional pela banda de música da Polícia Militar do Acre e foi encerrada com a assinatura da ordem de serviço entre a reitora Guida Aquino e o representante da empresa Emot Construções, Thuãn Carlos da Silva Domingos, responsável pela obra.
Também participaram da cerimônia o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o vice-prefeito de Brasileia, Antônio Torres Amaral (PP); o promotor de Justiça, Juliano Martins; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; representantes de câmaras municipais, movimentos sociais e lideranças locais.
Relacionado
ACRE
Reitora se reúne com secretário de Educação Superior do MEC — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
4 dias atrásem
7 de novembro de 2025A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Marcus David, para uma reunião com gestores, docentes e estudantes. O encontro ocorreu nessa quinta-feira, 6, na Reitoria, e teve como pauta o fortalecimento das políticas públicas voltadas à educação superior no país.
Guida ressaltou a importância da visita e do diálogo com o MEC. “É uma honra receber o secretário Marcus David na Ufac. Essa aproximação fortalece as universidades da Amazônia e reafirma o compromisso do MEC com a interiorização e a valorização do ensino público.”
Durante a visita, o secretário apresentou as novas diretrizes da Secretaria de Educação Superior (Sesu), que incluem a reestruturação administrativa do órgão, com a criação de diretorias voltadas ao desenvolvimento acadêmico, inovação e internacionalização. A proposta, segundo ele, busca aproximar o diálogo entre o MEC e as universidades federais, ampliando o apoio institucional e a eficiência na gestão.
Ele também anunciou a expansão das bolsas de permanência para estudantes indígenas e quilombolas, com o objetivo de universalizar o acesso ao programa, destacando que o orçamento voltado à permanência estudantil dobrou nos últimos anos e deve continuar crescendo. “O governo tem um compromisso claro com a permanência estudantil”, disse. “Queremos garantir que todos os alunos indígenas e quilombolas tenham acesso a esse benefício, com recursos ampliados e uma gestão mais eficiente.”
Outro ponto de destaque foi o investimento em inovação e tecnologia, especialmente com a criação e a readequação de cursos voltados à inteligência artificial (IA). O secretário ressaltou que o MEC pretende apoiar universidades que desejam modernizar seus currículos e preparar docentes para essa nova realidade.
“Estamos desenvolvendo políticas que contemplem tanto a criação de novos cursos voltados à inteligência artificial quanto à readequação dos já existentes”, pontuou. “Há uma preocupação em formar e atualizar os professores, garantindo que essa inovação alcance todas as regiões do país.”
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno, e o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
Relacionado
ACRE
Ufac realiza cerimônia de inauguração do prédio do CFCH — Universidade Federal do Acre
PUBLICADO
4 dias atrásem
7 de novembro de 2025A reitora da Ufac, Guida Aquino, inaugurou, nessa quinta-feira, 6, o prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). A cerimônia foi realizada na sede do centro e contou com a presença de autoridades do Ministério da Educação (MEC), gestores da universidade, docentes e estudantes. O novo espaço tem como objetivo fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão nas áreas de filosofia e ciências humanas, oferecendo melhores condições estruturais à comunidade universitária.
O espaço foi criado para integrar e valorizar os cursos da área, promovendo o desenvolvimento intelectual e social dos estudantes e ampliando a atuação da Ufac na formação crítica e humanista. A iniciativa contou com investimentos de R$ 5 milhões, destinados a essa e outras ações de infraestrutura na universidade, concedidos por emenda parlamentar do ex-deputado federal Leo de Brito (PT-AC), professor do curso de Direito da Ufac e atualmente na assessoria parlamentar do MEC.

“Estamos muito felizes por concretizar esse projeto que simboliza o compromisso da Ufac com a educação pública de qualidade. Agradeço ao MEC, à nossa equipe e a todos que colaboraram para que este espaço se tornasse realidade. O CFCH representa a força do trabalho coletivo e o avanço da universidade em prol da formação cidadã”, afirmou Guida.
Leo de Brito abordou sua trajetória na Ufac. “Eu tinha um discurso pronto, mas decidi falar de coração. Já estive aqui como aluno e como professor e, por isso, sinto o dever e a satisfação de contribuir para que mais jovens tenham acesso a uma educação de qualidade.”

A diretora do CFCH, Geórgia Pereira Lima, disse que o espaço é fruto da resistência e da dedicação de toda a comunidade acadêmica. “Foi uma conquista muito importante para os cursos que, por muito tempo, lutaram por reconhecimento e estrutura adequada.”
O secretário de Educação Superior do MEC, Marcus David, demonstrou estar feliz com o resultado de um esforço conjunto. “O professor Leo Brito tem se mostrado um parceiro essencial da educação e demonstra, com ações concretas, o compromisso do ministério com o desenvolvimento do ensino superior.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o coordenador do curso de Jornalismo, Luan Correia, representando os coordenadores dos cursos do CFCH; a chefe do gabinete da SPU do MGI, Tânia Mara Francisco; e a secretária da atlética Perversa, do curso de História, Nataly Furtado da Silva, representando os estudantes.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
ACRE7 dias agoCurso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre
ACRE5 dias agoProdgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre
ACRE5 dias agoNeabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre
ACRE5 dias agoUfac recepciona alunos ingressantes do 2º semestre de 2025 — Universidade Federal do Acre
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login