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Mulheres que venceram câncer de mama remam juntas no lago e espalham esperança no tratamento

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20 araras-canindé, libertadas do tráfico de animais, foram 20 araras-canindé finalmente voltaram à natureza. Elas foram resgatadas do tráfico e soltas pelo Ibama, em parque do Distrito Federal. Assista. - Foto: @titktokibama

Na superfície tranquila do Lago Paranoá, em Brasília (DF), um barco dragon boat decorado com cabeças e caudas de dragão desliza ao som de muita esperança: são mulheres que venceram o câncer de mama e remam juntas unindo forças uma com as outras. Conhece o Canomama?

Unidas pela experiência de terem vencido o câncer, essas 22 mulheres remam no barco movidas por algo maior do que o esporte: a vontade de recomeçar. O Canomama é, segundo as participantes, uma rede de apoio que acolhe todas em diferentes fases da vida e da recuperação.

“Aqui, a força está na união, não na competição. A maior batalha, já vencemos. Agora, remamos por amor e comunhão”, disse Larissa Lima, presidente do projeto, em entrevista ao Correio Braziliense.

Remar é recomeçar

Cada mulher no Canomama tem uma história marcada por lutas e conquistas.

Francinélia Soares, de 62 anos, entrou para o grupo em 2019. Na época, o pai dela viu uma reportagem na TV.

“Ele viu na televisão e me disse: ‘Minha filha, esse esporte é para você’. Me apaixonei pelo remo e nunca mais parei. Aqui encontrei um grupo que se apoia e promove um novo significado para a vida”, disse em entrevista ao Correio Braziliense.

Já Maria de Souza, de 52 anos, descobriu o câncer em 2023 e encontrou no remo o refúgio que precisava.

“Há certas coisas que você fala com a pessoa que é igual a você, que sabe exatamente todas as dores e conhece todo o processo, e que sentiram na pele o que é receber um diagnóstico de câncer de mama.”

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Força da união

Para Larissa Lima, atual presidente do projeto, o Canomama é um propósito de vida.

“Quando me apresentaram a ideia, pensei: se eu sobreviver, vou me dedicar a isso. Hoje, cada remada é uma vitória.”

A presidente destacou ainda que o dragon boat não foi escolhido à toa. Segundo ela, o barco consegue acolher todas as limitações deixadas pelo tratamento.

Corpo e mente em movimento

Além do impacto emocional, remar também traz vários benefícios físicos.

O movimento da canoagem melhora a mobilidade dos ombros, reduz dores e limitações causadas por todas as cirurgias e tratamentos que elas passaram.

E o convívio vai além do momento na água.

“Antes de entrar no Canomama, eu me sentia perdida. Não sabia como recomeçar minha vida após o câncer. Hoje, sou uma mulher diferente. Mais forte, mais confiante e cercada de amigas que entendem exatamente pelo que passei”, destacou Maria.

Movimento é global

O Canomama faz parte de um movimento global que reúne mais de 150 equipes de remadoras sobreviventes do câncer de mama em todo o mundo.

No Brasil, são 18 times que seguem a orientação das Remadoras Rosa do Brasil e que fazem parte do International Breast Cancer Paddlers’ Commission (IBCPC).

O dragon boat é uma embarcação originária da China e tem um significado especial para as mulheres.

Decorado com cabeças e caudas de dragão, o barco simboliza força e superação.

Veja mais fotos das mulheres que tiveram câncer de mama e remam juntas no lago:

Ao som do tambor, elas deslizam pelo Lago Paranoá. – Foto: Ed Alves CB/DA Press

O barco é decorado com cabeça e cauda de dragão. Força e superação! - Foto: Ed Alves CB/DA Press

O barco é decorado com cabeça e cauda de dragão. Força e superação! – Foto: Ed Alves CB/DA Press



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Motorista resgata cachorrinho que seguia o carro dele; vídeo na língua universal do amor

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20 araras-canindé, libertadas do tráfico de animais, foram 20 araras-canindé finalmente voltaram à natureza. Elas foram resgatadas do tráfico e soltas pelo Ibama, em parque do Distrito Federal. Assista. - Foto: @titktokibama

Imagine estar dirigindo e perceber um cachorrinho lindo seguindo seu carro. O que esse motorista fez? Parou, deu comida, carinho e resgatou o bichinho. Mert Akkok é assim, um apaixonado por animais que já tinha 29 cães em casa. Agora ficou com 30.

Ele mora numa fazenda perto de Istambul, na Turquia. Um dia, ao sair de casa, de longe ele viu um cachorrinho caramelo perambulando na estrada. Segundo Mert, o cão parecia “pedir ajuda”.

Foi então, que ele ofereceu água e comida para o pet e o incrível aconteceu aí: o bichinho começou a correr atrás do carro. Não teve jeito, o humano parou de novo e colocou-o para dentro. A história compartilhada nas redes sociais aqueceu o coração dos internautas.  “Eu moro numa ‘vila na floresta’ onde muitos animais são abandonados. Eu tento alimentá-los e levar água para eles”, contou.

Outros irmãos caninos

Como Mert estava com uma amiga italiana, ali ficou decidido que o mais novo filho merecia um nome da Itália. Ele passou a chamar o cachorrinho de Toto.

Segundo o humano, ao chegar em casa, o novo integrante da família foi muito bem recebido pelos 29 irmãos caninos.

O novo morador foi direto ao veterinário, onde tomou banho, foi tosado e passou por avaliação.  “Eles o aceitaram com muita facilidade. Agora ele é um dos nossos”, comemorou Mert.

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Coração quentinho nas redes

Como a história de Mert, o motorista que resgata o cão que seguia o carro dele, correu o mundo pelas redes, muitos internautas fizeram comentários em turco, inglês e espanhol. Todos elogiando e se derretendo com o resgate.

“Não entendo sua língua, mas um coração bonito é universal”, afirmou uma jovem em inglês.

“Não entendo nenhuma palavra do que diz, senhor, mas o vídeo fala mais alto do que palavras. Estes animais têm todos o melhor lar para sempre”, acrescentou outra.

Em turco, uma internauta comentou: “Obrigada, pessoa linda”.

Também em turco, uma seguidora afirmou que: “Pessoa maravilhosa que és”.

Não temos dúvida disso. Veja o motorista que resgata um cachorrinho que seguia o carro dele:

Esse é o Mert, que mora numa fazenda nos arredores de Stambul, na Turquia. Ali, ele cuida de muitos animais, os quais é completamente apaixonado. Foto: @mertakkok Esse é o Mert, que mora numa fazenda nos arredores de Stambul, na Turquia. Ali, ele cuida de muitos animais, os quais é completamente apaixonado. Foto: @mertakkok

O vídeo está em turco, mas como disseram os internautas, a língua do amor é universal:



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Resgate dramático: estranhos salvam cavalos presos em poço de lama; potrinho e a mãe. Vídeo

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20 araras-canindé, libertadas do tráfico de animais, foram 20 araras-canindé finalmente voltaram à natureza. Elas foram resgatadas do tráfico e soltas pelo Ibama, em parque do Distrito Federal. Assista. - Foto: @titktokibama

Depois de uma hora, os estranhos conseguiram resgatar os cavalos presos em um poço no Arizona, EUA: a mãe e o potrinho. – Foto: Facebook/Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber

Um resgate dramático de dois cavalos presos em um poço, teve cenas postadas online por fotógrafos que passavam pela região e se uniram para resgatar a mãe e o potrinho que estavam em perigo.

Os fotógrafos visitavam o local para registrar os famosos cavalos selvagens de Heber-Overgaard, no Arizona, Estados Unidos. Eles foram os primeiros a notar o perigo, na semana passada, e acionaram a organização Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber, que monitora a área.

Com a ajuda de voluntários e vizinhos, o resgate virou exemplo de coragem e união. No total, sete pessoas enfrentaram a lama espessa, criaram estratégias e, depois de 1 hora, conseguiram libertar os animais. Assista abaixo.

Lama perigosa

Os fotógrafos estavam na área para registrar os animais, quando foram alertados sobre um buraco de lama perigoso na região.

Ao se aproximarem da água, encontraram uma égua e o potro presos, sem conseguir se mover.

Em pouco tempo o pedido de socorro se espalhou pela região e vários voluntários chegaram.

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Operação de guerra

O trabalho de resgate não seria fácil. Os animais estavam frágeis e qualquer movimento brusco poderia assustá-los.

A primeira vitória foi a retirada do potrinho, que estava mais na superfície.

Já a mamãe estava atolada profundamente, exausta e com muita dificuldade para respirar.

Com cuidado, a equipe usou cordas de reboque para tentar puxá-la. Andy, um dos voluntários, foi o herói que entrou na lama para ajustar a corda quando ela escorregava.

Resgate emocionante

Depois de mais de uma hora, os voluntários tiveram sucesso na missão.

A égua lutou, descansou e, com a ajuda da corda, finalmente conseguiu sair. Final feliz!

Assim que se libertou, o animal tremia bastante, mas foi capaz de se levantar.

Ela caminhou até o potrinho, que a aguardava na beira do poço.

Em seguida, os dois desapareceram juntos na floresta.

“Sou eternamente grata pelo que vocês fizeram e estou simplesmente maravilhada com o nível de comunicação, cooperação e determinação empregados no resgate. Obrigado por todos do fundo do meu coração!”, postou a ONG Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber.

Veja o momento do resgate dramático dos animais:

Depois do susto, a égua e o potro sumiram na floresta:

A operação não foi fácil, mas os voluntários não desistiram. - Foto: Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber

A operação não foi fácil, mas os voluntários não desistiram. – Foto: Amigos dos Cavalos Selvagens de Heber



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Nova terapia contra câncer colorretal reduz tumor em 50%, comemoram cientistas

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Este homem, da Índia, transformou o lago poluído em fonte de vida: Ele transforma algas em fertilizante orgânico, revitaliza a área e ainda gera empregos. - Foto: Maninder Singh

Cientistas dos Estados Unidos estão comemorando uma nova terapia para tratar o câncer colorretal metastático. A combinação de dois medicamentos reduziu o tumor em mais de 50%. A doença também é conhecida como câncer de cólon e reto, ou câncer de intestino.

Publicado no Journal of Clinical Oncology, o estudo mostrou que o sotorasib e panitumumabe prolongam o tempo de controle da doença.

De Fase 3, a pesquisa envolveu pacientes com uma mutação específica da doença, a KRAS G12 C, especialmente difícil de tratar. Em janeiro, a FDA (agência reguladora dos EUA) aprovou a combinação para pacientes cujo o câncer progrediu mesmo após tratamentos convencionais.

Nova combinação

A terapia usa dois medicamentos que funcionam de forma complementar.

O sotorasib é uma molécula pequena que se liga à proteína KRAS G12C e bloqueia sua ativação. Com isso, o grupo conseguiu impedir o crescimento das células cancerosas.

Já o panitumumabe é um anticorpo monoclonal que bloqueia os receptores de crescimento epidérmico (EGFR), uma peça-chave para o avanço da doença.

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Resultados animaram

O estudo acompanhou 160 pessoas divididas em três grupos: dois receberam combinações diferentes de doses da dupla, enquanto o terceiro recebeu tratamento padrão disponível.

Mais de 30% dos pacientes que receberam a dose mais alta da nova combinação tiveram redução do tumor superior a 50%.

Além disso, houve uma tendência clara de aumento da sobrevida global.

“Essa nova opção de tratamento prolonga o controle da doença nessa população de pacientes e deve ser oferecida como o novo padrão de tratamento”, disse Marwan Fakih, professor do Departamento de Oncologia Médica e Pesquisa Terapêutica da City of Hope.

Próximos passos

Embora o estudo tenha mostrado alguns efeitos colaterais como diarreia, náusea e fadiga, os benefícios superam os riscos para a maioria dos doentes, dizem os cientistas.

Agora, o grupo começou uma pesquisa de acompanhamento para testar se a combinação pode ser eficaz como primeira escolha de tratamento para quem recebe diagnóstico de câncer de cólon metastático com a mutação KRAS G12C.

A combinação dos medicamentos reduziu em mais de 50% o câncer nos pacientes. - Foto: Reprodução/Northside A combinação dos medicamentos reduziu em mais de 50% o câncer nos pacientes. – Foto: Reprodução/Northside



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