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Na contramão de Filipe Martins, advogados não quer…

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Na contramão de Filipe Martins, advogados não quer...

Marcela Mattos

Durante o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) na última terça-feira, 22, o advogado Sebastião Coelho fez um apelo pela retirada da tornozeleira eletrônica instalada em Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro.

O equipamento passou a ser usado como uma das condições para Martins ser solto, em agosto do ano passado, após passar seis meses em prisão preventiva. Ele é investigado por dar suporte para Bolsonaro encontrar fundamentos jurídicos que permitissem reverter a derrota eleitoral de 2022 e, assim, viabilizar a convocação de um novo pleito.

“Em caso de recebimento da denúncia, eu rogo a vossa excelência que essas cautelares sejam afastadas. Não há necessidade. Filipe Martins não pode trabalhar. Ele anda com uma tornozeleira eletrônica por um fato que ele não cometeu”, afirmou o defensor.

Filipe Martins acompanhou o julgamento do plenário do Supremo, após autorização da Justiça para viajar a Brasília. Com o uso da tornozeleira, ele tem horários restritos e pode circular apenas em Ponta Grossa, no Paraná, onde mora. Outros eventuais deslocamentos dependem de aval judicial.

A investida da defesa de Martins não é unanimidade entre os advogados de outros investigados que estão cumprindo medidas cautelares.

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Atualmente, figuras como Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, todos eles réus no inquérito do golpe, conseguiram responder o processo em liberdade após receberem a tornozeleira eletrônica.

Entre advogados dos investigados, há uma convicção de que, diante de tantos crimes imputados, que correspondem a mais de 40 anos de prisão, dificilmente haverá uma absolvição total.

E, como o uso da tornozeleira eletrônica é levado em consideração na contagem da pena, ela pode ser usada como um álibi no futuro. “Eu não vou pedir a revogação da cautelar.  Já imaginamos que vá vir uma condenação, e a tornozeleira neste momento pode ajudar a escapar da prisão ou ao menos reduzir o período”, explica um advogado.



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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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