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Na Coreia do Sul, um avião pega fogo ao pousar, matando pelo menos 151 pessoas

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No local do acidente, no Aeroporto Internacional de Muan (Coreia do Sul), 29 de dezembro de 2024.

Um avião de passageiros pegou fogo depois de bater em um muro de concreto no final da pista ao tentar pousar sem trem de pouso no aeroporto de Muan, no sudoeste da Coreia do Sul, causando pelo menos 151 mortes, domingo, 29 de dezembro, de acordo com um comunicado de imprensa de um bombeiro consultado por. Agência France-Presse.

Para já, apenas dois sobreviventes, membros da tripulação, foram identificados pelos bombeiros. As autoridades temem um número de vítimas muito mais elevado, pois o avião transportava 175 passageiros e seis tripulantes.

“A causa suspeita do acidente é uma colisão com aves combinada com condições climáticas adversas. No entanto, o motivo exato será anunciado após uma investigação conjunta”.disse Lee Jeong-hyun, chefe do Corpo de Bombeiros de Muan, em uma coletiva de imprensa.

Segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhapo avião da Jeju Air, que chegava de Bangkok, pousou de barriga pouco depois das 9h (horário local) devido a um possível mau funcionamento em seu trem de pouso. Um vídeo divulgado pela mídia sul-coreana mostra o dispositivo – um Boeing 737-8AS colocado em serviço em 2009, segundo o site especializado Flightradar – em seguida, colidiu frontalmente com uma parede de concreto na periferia da instalação e foi imediatamente engolido pelas chamas.

“Pouca chance de sobreviver”

Numerosos veículos dos serviços de emergência e dezenas de bombeiros foram mobilizados em torno da carcaça do avião, completamente carbonizada, exceto a cauda, ​​e evacuados corpos envoltos em mortalhas azuis em macas.

“Os passageiros foram ejetados do avião quando este colidiu com uma barreira, deixando-os com poucas chances de sobrevivência”disse um bombeiro local durante uma reunião com as famílias das vítimas. “O avião está quase totalmente destruído e a identificação das pessoas está a ser difícil”acrescentou.

Todos os passageiros eram sul-coreanos, exceto duas pessoas de nacionalidade tailandesa. Após o acidente, os voos domésticos e internacionais de e para o Aeroporto de Muan, cerca de 300 quilómetros a sul de Seul, foram cancelados.

“A Jeju Air fará tudo o que estiver ao seu alcance para lidar com este acidente. Oferecemos nossas sinceras desculpas”escreveu a empresa num comunicado publicado domingo nas suas redes sociais.

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O presidente sul-coreano em exercício, Choi Sang-mok, convocou uma reunião governamental de emergência e pediu o uso de todos os recursos disponíveis para salvar os passageiros e a tripulação.

A queda do voo JJA-2216 ocorre num momento em que o país está mergulhado numa grave crise política desencadeada pela inesperada tentativa de imposição da lei marcial pelo Presidente Yoon Suk Yeol, que foi posteriormente acusado de impeachment. Sexta-feira, Os legisladores sul-coreanos, por sua vez, acusaram o presidente interino Han Duck-sooe suspendeu-o do cargo, deixando o vice-primeiro-ministro Choi Sang-mok assumir o cargo de chefe de estado.

Acidentes raros na Coreia do Sul

Este é o primeiro acidente fatal na história da Jeju Air, uma das maiores companhias aéreas de baixo custo da Coreia do Sul, fundada em 2005. Em 12 de agosto de 2007, um Jeju Air Bombardier Q400 transportando 74 passageiros foi retirado da pista sob fortes ventos. no Aeroporto Internacional de Gimhae (Pusan), no sul do país, causando cerca de dez feridos leves.

Acidentes de avião são muito raros na Coreia do Sul. Em maio de 2023, um passageiro abriu a saída de emergência de um Airbus A321-200 da Asiana Airlines prestes a pousar no aeroporto de Taegu, no sudeste do país. A aeronave conseguiu pousar normalmente, mas várias pessoas foram hospitalizadas.

No local do acidente, no Aeroporto Internacional de Muan (Coreia do Sul), 29 de dezembro de 2024. No local do acidente, no Aeroporto Internacional de Muan (Coreia do Sul), 29 de dezembro de 2024.

A queda de um Boeing 767 da Air China vindo de Pequim deixou 129 mortos em 15 de abril de 2002. O avião atingiu uma colina perto do aeroporto de Busan-Gimhae.

Antes do acidente de domingo, o último acidente fatal para uma companhia aérea sul-coreana foi o de um Boeing 777 da Asiana que perdeu o pouso no aeroporto de São Francisco, na Califórnia, matando três pessoas e ferindo 182, em 6 de julho de 2013. E o desastre mais mortal para um sul A empresa coreana continua sendo a de um Boeing 747 da Korean Air que conectava Nova York a Seul via Anchorage (Alasca), que foi abatido por um caça soviético sobre o Mar do Japão, causando a morte de 246 passageiros e vinte e três tripulantes em 1é Setembro de 1983.

Le Monde com AP e AFP

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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