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Na Geórgia, dezenas de milhares de manifestantes pró-europeus em Tbilisi antes das eleições legislativas

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Dezenas de milhares de manifestantes pró-europeus reuniram-se no domingo, 20 de Outubro, em Tbilisi, na Geórgia, uma semana antes das eleições legislativas, que são cruciais para o futuro democrático do país e têm o valor de “referendo” entre a Europa e a Rússia.

A oposição pró-europeia deste pequeno país caucasiano, composto por quatro alianças principais, enfrenta no próximo sábado o partido conservador no poder, Georgian Dream, acusado pelos seus detratores de desvio autoritário pró-Rússia e de descarrilar o plano de Tbilisi de aderir à União Europeia União.

Nas ruas do centro de Tbilisi, a capital, muitos manifestantes chegaram com bandeiras da Geórgia e da União Europeia (UE), segundo um jornalista da Agência France-Presse (AFP) presente no local. Outros seguram, à noite, cartazes onde se lê: “A Geórgia escolhe a UE”. A multidão convergiu para a Praça da Liberdade a pedido de várias ONG que querem “mostram a sua determinação em continuar o caminho para a adesão” para a UE.

“A Europa ou o regresso a um passado russo incerto”

Sondagens recentes dos últimos dias parecem indicar que a aliança da oposição poderá ganhar votos suficientes em 26 de Outubro para derrotar o Georgian Dream, o partido da bilionária Bidzina Ivanishvili. Aos 68 anos, manteve secretamente as rédeas do poder durante cerca de dez anos, sem ocupar qualquer cargo governamental. Os resultados serão examinados de perto em Bruxelas, numa altura em que os líderes europeus temem que a Geórgia se esteja a afastar da sua ambição de aderir à UE. O objectivo da adesão à Europa está, no entanto, consagrado na Constituição desta antiga república soviética.

O presidente pró-europeu, Salomé Zourabichvili, em desacordo com o governo, mas que tem poderes muito limitados, definiu o cenário no início de outubro, numa entrevista à AFP: “Temos um quase-referendo sobre a escolha entre a Europa ou um regresso a um passado russo incerto. »

Do lado oposto, o oligarca e antigo primeiro-ministro, Bidzina Ivanishvili, critica regularmente o Ocidente e apela aos seus apoiantes para que votem no seu partido Georgian Dream, para “escolher entre a escravidão e a liberdade, a submissão a potências e soberania estrangeiras, a guerra e a paz”. O governo disse que proibirá os partidos de oposição pró-Ocidente se o Georgian Dream obtiver maioria suficiente para aprovar a medida.

Protesto juvenil

A votação de sábado, 26 de outubro, uma das mais importantes do país desde a queda da URSS segundo os observadores, ocorre depois de várias ondas de protestos antigovernamentais liderados em particular por jovens.

Em Maio, manifestantes saíram massivamente às ruas contra uma lei sobre “influência estrangeira”criticado no Ocidente porque foi inspirado na legislação russa sobre “agentes estrangeiros” usado para suprimir vozes dissidentes.

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Posteriormente, Bruxelas congelou o processo de adesão da Geórgia à UE e os Estados Unidos impuseram sanções a responsáveis ​​georgianos acusados ​​de terem autorizado uma “repressão brutal” manifestantes. Tbilisi respondeu ameaçando ” adeus “ suas relações diplomáticas com Washington. O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, manifestou recentemente preocupação com a “escorregar” da Geórgia “em direção ao autoritarismo”descrevendo a votação como «teste crucial».

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Congelamento do processo de adesão da Geórgia à União Europeia

A Rússia, um actor histórico no Cáucaso, partilha quase 1.000 quilómetros de fronteira com a Geórgia. Ivanishvili fez fortuna lá após a queda da URSS, antes de retornar à Geórgia no início dos anos 2000. Um sinal do que estava em jogo, o Kremlin acusou o Ocidente de interferência na terça-feira, 15 de outubro. “descoberto” nas próximas eleições.

Vários observadores já alertaram para o risco de agitação se o Georgian Dream tentar agarrar-se ao poder independentemente do resultado das eleições, com outros citando potenciais fraudes futuras.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Na Geórgia, o exílio como único horizonte para muitos opositores

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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