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Na Geórgia, quatro anos de alegações de fraude eleitoral nos EUA repercutem entre os eleitores | Notícias das eleições de 2024 nos EUA
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À medida que se espalhavam os rumores em torno do contentor de lixo e as falsas alegações de votos rejeitados, Ben Johnson, um empresário local da tecnologia, tuitou para L Lin Wood, um advogado que liderou esforços para contestar os resultados de 2020 na Geórgia e no Michigan em nome de Trump.
Johnson afirmou ter “o vídeo original das cédulas encontrado na lixeira do condado de Spalding”, conforme relatado pelo Daily Beast, citando postagens já excluídas.
Menos de um ano depois, Johnson, cujos cargos também parecem apoiar teorias de conspiração pró-QAnon, tornou-se presidente do conselho eleitoral do condado de Spalding.
Mais recentemente, em agosto, Gabriel Sterling, um alto funcionário eleitoral republicano no estado, postou no X que as “evidências reais apontam para nenhuma fraude” nas eleições de 2016, 2018, 2020 e 2022 na Geórgia.
Johnson atirou de volta, “A foto de Gabe está ao lado da definição de #gaslighting no dicionário.com”
Mas Dexter Wimbish, advogado local e um dos dois membros democratas no conselho eleitoral, sente que há mais por trás da nomeação de Johnson. Antes de 2020, o conselho eleitoral era dividido igualmente entre republicanos e democratas. O quinto e último membro foi escolhido por sorteio.
Mas depois da eleição, os legisladores estaduais republicanos aprovaram uma lei determinando que três altos juízes do condado escolhessem o último membro do conselho. Como esses juízes são conservadores, explicou Wimbish, a mudança praticamente garantiu que os republicanos dominariam o conselho.
“Eu realmente acredito que o condado de Spalding é uma espécie de local de teste para a direita em termos de elaboração de estratégias locais para interferir no processo eleitoral”, disse Wimbish.
Ele apontou para uma decisão recente do conselho de exigir auditorias de contagem manual de uma corrida local e uma federal, o que ele argumentou poderia levar a um litígio prolongado após o dia das eleições, ao mesmo tempo que alimentava a confusão.
As preocupações aumentaram quando o conselho estadual da Geórgia aprovou novas regras eleitorais que permitiam que as autoridades do condado investigassem e potencialmente não certificassem os resultados eleitorais em alguns casos. Um relatório da Pró-Pública identificado Spalding, juntamente com Troup e Ware, são condados da Geórgia com conselhos eleitorais dominados por céticos eleitorais que poderiam ter uma influência descomunal à luz dessas regras.
No entanto, um juiz da Geórgia declarou desde então as novas regras “ilegal, inconstitucional e nula”dizendo que as autoridades locais foram mandatadas para certificar os resultados das eleições. A Suprema Corte do estado disse que não intervirá antes da eleição.
Mas em lugares como o condado de Spalding, ainda pode haver problemas, alertam observadores locais.
Wimbish, o membro democrata do conselho eleitoral do condado de Spalding, disse à Al Jazeera: “está claro que a maioria do conselho acolhe o litígio porque acha que o litígio trará o resultado desejado… Ainda acho que há um forte possibilidade de vermos algum tipo de controvérsia eleitoral no condado de Spalding com as próximas eleições.”
Elbert Solomon, vice-presidente do Comitê Democrático do Condado de Spalding, também criticou veementemente o novo conselho.
“Aqui em Spalding, se eles pudessem encontrar algum motivo para não certificar a eleição, acredito que o fariam”, disse Solomon à Al Jazeera de seu escritório em Griffin.
“Eles têm a maioria dos votos.”
Por sua vez, Johnson afirmou durante as reuniões públicas que o conselho procura agir de forma apartidária. Ele não respondeu a um pedido de entrevista da Al Jazeera.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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