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Não há como sair da prisão para o ex-PM Imran Khan – DW – 17/01/2025

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5 meses atrásem
Um veredicto de corrupção proferido na sexta-feira foi mais um revés para o ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan.
Já preso desde agosto de 2023, por outras acusações, a nova sentença acrescenta 14 anos a 10 e as sentenças de sete anos que Khan está cumprindo em outros casos. A lei paquistanesa exige que ele cumpra as penas simultaneamente.
Khan e seu Partido Tehreek-e-Insaf (PTI) do Paquistão apoiadores dizem que os casos são uma tática para manter o popular político que virou estrela do críquete permanentemente fora da política.
Khan foi destituído do cargo de primeiro-ministro em 2022 por meio de um voto de desconfiança no parlamento do Paquistão.
No último caso, em que a sua esposa também foi condenada, o casal teria aceitado uma doação de terras do magnata imobiliário Malik Riaz Hussain em troca de fundos lavados durante o mandato de Khan.
“Não farei nenhum acordo nem buscarei qualquer alívio”, disse Khan aos repórteres dentro do tribunal após seu veredicto de condenação.
“Este é um caso falso e vamos recorrer do veredicto”, disse Omar Ayub Khan, líder da oposição na Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento) do partido PTI de Khan.
Khan nas rochas
Especialistas jurídicos acreditam que, apesar das conversações entre o governo do Paquistão e o PTI destinadas a reduzir as tensões, as dificuldades para Khan têm aumentado.
Apoiadores de Imran Khan forçam entrada em Islamabad
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“Apesar do PTI tentar vender a percepção de um acordo entre o partido, o governo e o establishment militar, parece que os problemas de Imran Khan não estão desaparecendo ou mesmo diminuindo”, disse Osama Malik, especialista jurídico, à DW.
“Embora muitos dos casos contra o antigo primeiro-ministro possam ter motivação política, é difícil dizer o mesmo sobre este caso”, acrescentou.
“Tanto o acusado como a acusação admitiram o facto básico de Khan e a sua esposa operarem um fundo fiduciário, que recebeu doações de terras, durante o seu mandato”, disse Malik.
Analistas acreditam que o veredicto representa um grande golpe para Khan e seu partido, que apesar sendo impedido de concorrer oficialmenteviu os seus candidatos obterem a maioria dos votos nas eleições gerais do ano passado.
“O veredicto foi antecipado e, após a decisão de hoje, as possibilidades de reconciliação parecem ter diminuído, potencialmente aumentando os problemas de Khan”, disse Zahid Hussain, analista político, à DW.
“Desde as negociações, havia esperança de que a sentença não fosse dura”, acrescentou.
Trump pode ajudar Khan?
Khan alegou que os poderosos generais militares do seu país, em coordenação com os Estados Unidos, orquestraram a sua remoção do poder. A afirmação não tem fundamento, mas os seus apoiantes acreditam firmemente nela.
Os apoiadores de Khan disseram que o presidente cessante dos EUA, Joe Biden, não queria Khan no comando. Eles acreditam que os problemas de Khan começaram com a derrota do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA em 2020.
Apoiadores do preso Imran Khan exigem sua libertação
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No entanto, os analistas concordam que Trump, que inicia o seu segundo mandato em 20 de janeiro, não intervirá nas questões jurídicas e políticas internas do Paquistão, e será muito improvável que Washington ajude Khan a ser libertado.
“Atualmente, Paquistão não tem importância significativa para os EUA. As relações internacionais estão mais focadas em questões mais amplas do que em números individuais, e estou cético de que Trump tome medidas neste caso”, disse o analista Hussain.
O comentarista político Asma Shirazi disse que os sentimentos sobre a proximidade de Trump com Khan podem estar desatualizados.
“Não creio que Trump intervenha ou tente influenciar. Os casos estão nos tribunais e será difícil desafiar a lei interna do Paquistão”, disse ela.
“Apesar de sua popularidade e apoio, espera-se que os problemas de Khan se aprofundem. Este caso foi aberto e fechado, e Khan não se defendeu com sucesso. Ele abusou de sua autoridade como primeiro-ministro”, disse Shirazi.
Editado por: Wesley Rahn
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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