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Negociações de cessar-fogo em Gaza esquentam novamente em meio a ataques israelenses mortais | Notícias do conflito Israel-Palestina
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11 meses atrásem
Israel, o Hamas e as partes interessadas internacionais estão envolvidos naquelas que são consideradas as conversações mais sérias dos últimos meses sobre um potencial acordo de cessar-fogo na sitiada Faixa de Gaza, onde dezenas de palestinianos continuam a ser mortos diariamente por ataques israelitas.
O Hamas disse num comunicado oficial na terça-feira que, à luz das conversações “positivas” realizadas em Doha com a mediação do Qatar e do Egito, chegar a um cessar-fogo e a um acordo de troca de prisioneiros “é possível se a ocupação parar de impor novas condições”.
Fontes citadas nos meios de comunicação israelitas também têm expressado crescente optimismo nos últimos dias de que o mais forte impulso diplomático para um acordo de cessar-fogo desde Agosto poderá produzir resultados.
“Este optimismo é cauteloso porque já estivemos aqui antes e os esforços foram frustrados no último minuto devido a novas condições e considerações diferentes”, disse Nour Odeh da Al Jazeera.
“Neste momento, como entendemos, as discussões resumem-se aos detalhes, aos nomes de quem será libertado de Gaza e também de quem está a ser libertado do lado palestiniano. As administrações cessante e entrante dos Estados Unidos têm interesse no acordo, mesmo que este não leve ao fim da guerra.”
Pelo menos 45.059 palestinos foram mortos e 107.041 outros ficaram feridos em mais de 14 meses de ataques israelenses a Gaza, que começaram depois que pelo menos 1.139 pessoas foram mortas em Israel durante um ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, e mais de 200 foram levadas. cativo. Desde então, quase metade dos cativos foram libertados após uma pausa de uma semana nos combates no ano passado.
Nos EUA, o principal apoiante militar e político de Israel, o presidente Joe Biden, prometeu esta semana que continuará a trabalhar para tirar os restantes cativos do território, enquanto o presidente eleito, Donald Trump, disse que haverá “um inferno a pagar” se eles não serão divulgados quando ele assumir o cargo, em janeiro.
O chefe da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), Bill Burns, é esperado na capital do Catar, Doha, na quarta-feira para discutir os últimos desenvolvimentos e se reunirá com o primeiro-ministro Sheikh Mohammed, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, de acordo com o canal Axios, com sede nos EUA.
Israel Katz, o ministro da defesa israelita, disse aos legisladores do Knesset na segunda-feira que um acordo estava “mais próximo do que nunca”, mas esclareceu um dia depois que depois de o exército derrotar o Hamas, “controlará a segurança em Gaza com total liberdade de acção”.
“Não permitiremos um regresso à realidade anterior ao 7 de Outubro”, disse ele num comunicado, acrescentando que o controlo israelita sobre Gaza será igual ao da Cisjordânia ocupada.
Os militares israelenses lançam muitos ataques diários violentos em toda a Cisjordâniamatando, ferindo ou prendendo rotineiramente palestinianos e demolindo as suas casas.
O Hamas não mencionou na sua última declaração a insistência israelita em manter o controlo sobre Gaza, mesmo no caso de se chegar a um acordo, mas já disse anteriormente que as forças israelitas devem retirar-se do enclave.
As condições do grupo incluíram anteriormente uma retirada do Corredor Philadelphi, na fronteira com o Egipto, e do chamado Corredor Netzarim, que os militares israelitas estabeleceram para separar o sul e o norte de Gaza, juntamente com o aumento da ajuda humanitária e a reconstrução do enclave.
Israel mantém cerco a hospital no norte de Gaza
À medida que as discussões sobre um potencial acordo de cessar-fogo parecem ganhar impulso, numerosos ataques israelitas continuam a atingir Gaza com efeitos devastadores.
Em alguns dos seus últimos ataques na quarta-feira, as forças israelitas atingiram a unidade de cuidados intensivos do Hospital Kamal Adwan sitiado, no norte, e colocaram-na fora de serviço, disse o diretor Hussam Abu Safia à Al Jazeera.
Houve também várias vítimas depois que as forças israelenses bombardearam uma tenda em Deir el-Balah, no centro de Gaza.
A situação humanitária no território continua a ser catastrófica, uma vez que os militares israelitas continuam a bloquear a maior parte da ajuda, especialmente ao norte, que está sob forte cerco e bloqueio há mais de 70 dias.
Isto ocorre no momento em que a Assembleia Geral das Nações Unidas votou esmagadoramente na quarta-feira para aprovar uma resolução para a criação de um Estado palestiniano, com 172 países a votarem a favor e apenas oito – incluindo Israel e os EUA – a oporem-se.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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19 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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