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Netanyahu diz que Israel vai apelar dos mandados de prisão do TPI por causa da guerra em Gaza | Notícias do conflito Israel-Palestina

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu diz que Israel instou o tribunal a suspender os mandados contra ele e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, enquanto se aguarda o resultado do recurso.

Israel disse ao Tribunal Penal Internacional que apelará contra a prisão mandados para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant sobre suas ações na guerra em Gaza, disse o gabinete de Netanyahu, enquanto a França disse acreditar que as autoridades israelenses têm “imunidade” contra os mandados.

O gabinete de Netanyahu disse na quarta-feira que Israel também instou o TPI a suspender os mandados contra ele e Gallant por alegados “crimes de guerra” e “crimes contra a humanidade” enquanto se aguarda o recurso.

O tribunal disse na semana passada que havia motivos razoáveis ​​para acreditar que as autoridades eram responsáveis ​​por usar a “fome como método de guerra” em Gaza, ao restringir o fornecimento de ajuda humanitária ao território palestiniano sitiado.

“O Estado de Israel nega a autoridade do Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia e a legitimidade dos mandados de prisão”, dizia uma declaração do gabinete de Netanyahu.

“Israel apresentou hoje uma notificação ao Tribunal Penal Internacional da sua intenção de recorrer ao tribunal, juntamente com um pedido de adiamento da execução dos mandados de prisão”, acrescentou.

A medida ocorreu depois que o Ministério da Europa e das Relações Exteriores da França disse acreditar que as autoridades se beneficiam de imunidade porque Israel não é membro do tribunal.

A opinião da França, emitida um dia após o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e o grupo armado libanês Hezbollah, mediado pelos EUA e pela França, foi criticada por grupos de direitos humanos.

Outros paísesincluindo a Itália, também questionaram a legalidade do mandato.

A postura da França

Paris levou quase uma semana para chegar a uma posição clara, depois que o tribunal de Haia emitiu mandados de prisão em 21 de novembro para as autoridades israelenses e um líder do grupo armado palestino Hamas.

Depois de inicialmente dizer que iria aderir aos estatutos do TPI, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da França ajustou isso numa segunda declaração em 22 de Novembro, em meio a preocupações de que Israel poderia prejudicar os esforços para um cessar-fogo no Líbano, dizendo que observou que a decisão do tribunal apenas formalizou uma acusação.

Na quarta-feira, o ministério destacou que o Estatuto de Roma que estabeleceu o TPI previa que um país não pode ser obrigado a agir de forma incompatível com as suas obrigações “no que diz respeito às imunidades dos Estados não partes no TPI”.

“Essas imunidades aplicam-se ao primeiro-ministro Netanyahu e a outros ministros relevantes e terão de ser tidas em consideração caso o TPI solicite a sua prisão e entrega.”

Afirmou que a França pretende continuar a trabalhar em estreita colaboração com Netanyahu e outras autoridades israelitas “para alcançar paz e segurança para todos no Médio Oriente”.

‘Profundamente problemático’

Grupos de direitos humanos sugeriram que a França moderou a sua resposta para manter uma relação de trabalho com Netanyahu e o seu governo.

“Algumas bobagens chocantes da França aqui. Ninguém obtém imunidade de um mandado de prisão do TPI porque está no poder – nem Netanyahu, nem Putin, ninguém”, escreveu Andrew Stroehlein, diretor de mídia europeu da Human Rights Watch no X.

O grupo de direitos humanos Amnistia Internacional disse que a posição da França era “profundamente problemática”.

“Em vez de inferir que os indiciados pelo TPI podem gozar de imunidade, a França deveria confirmar expressamente a sua aceitação do dever legal inequívoco previsto no Estatuto de Roma de cumprir mandados de detenção.”

O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, disse na terça-feira que Roma tinha muitas dúvidas sobre a legalidade dos mandatos do TPI e era necessária clareza sobre se altos funcionários do Estado tinham imunidade em relação à prisão.

“Netanyahu nunca iria para um país onde pudesse ser preso… A prisão de Netanyahu é inviável, pelo menos enquanto ele for primeiro-ministro”, disse ele.

A França tem estado envolvida nos esforços para acabar com os combates no Médio Oriente e, com os Estados Unidos, ajudou a mediar o cessar-fogo Israel-Hezbollah que entrou em vigor na quarta-feira.



Leia Mais: Aljazeera

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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.

O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.

Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”

O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”

A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”

A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”

O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.

Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.



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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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