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CORONAVÍRUS: No Acre, FUNTAC produz álcool em gel para distribuir aos órgãos públicos

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Foto: Processo de produção do álcool em gel, produzido pela Funtac Foto: Júnior Aguiar.

Com o anúncio dos primeiros casos de infectados pelo coronavírus no estado, os acreanos repetiram o que ocorreu nas grandes cidades do sul e sudeste do país, onde a população lotou supermercados e farmácias, a fim de garantir suprimentos para o já iminente isolamento social imposto pelos órgãos de saúde.

Um dos itens mais procurados é o álcool em gel. Essa poderosa arma de prevenção do vírus tem ação antimicrobiana e impede não apenas a proliferação como o contágio, pois uma das formas de disseminação da Covid-19 (doença infecciosa causada pelo coronavírus) é pelo toque das mãos em superfícies contaminadas ou pacientes enfermos. Dessa forma, os estoques de álcool em gel estão “sumindo” das prateleiras por todo Brasil, elevando os preços a níveis altíssimos, em alguns casos com acréscimo de mais de 500% por conta da demanda e insuficiência na produção das empresas prestadoras desse serviço. Um frasco comum do produto, contendo em torno de 30 a 50 gramas, custava de R$ 6 a R$ 10 nas lojas e farmácias antes da pandemia. Atualmente, pode chegar até a R$ 40 – e isso quando tem disponível no estoque.

Álcool em gel pronto para utilização, produzido pela Funtac Foto: Júnior Aguiar.

Pensando nisso, a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) criou estratégias para ajudar a suprir essa demanda, que aumenta a cada dia em nosso estado, sobretudo na capital Rio Branco. Jéssica Sampaio, química responsável pela elaboração de produtos naturais, e que faz parte da produção do álcool em gel, conta sobre seu processo de elaboração: “Estamos produzindo em torno de 20 litros do gel por dia, e usamos o álcool líquido 96, junto com espessante carbopol, que dá consistência, e pode ser usado da mesma forma que um álcool em gel feito comercialmente”.

Tom Sérgio, diretor da Funtac, recorreu ao acréscimo de profissionais para garantir o aumento da produção. “A nossa capacidade diária era de 10 litros, e agora aumentamos, com a ajuda de mais funcionários, vindos de outros setores. Vinte litros do que fazemos gera em torno de 150 frascos de álcool em gel de 52 gramas por dia”, afirma.

O diretor ratifica que o laboratório da Funtac foi feito para pesquisa, e não para larga escala industrial, mas todos os esforços estão sendo feitos pelo órgão para contribuição na luta contra a pandemia. “Essa mobilização está sendo feita para que essa demanda se torne diária, e ajude a população durante esse surto do coronavírus”.

Por enquanto, a produção está sendo encaminhada para órgãos e repartições públicas do Estado, prestadores de serviços essenciais que não podem interromper totalmente suas atividades.

Os frascos de 52 gramas estão sendo distribuídos da seguinte forma:

200 na Funtac, Fapac e Ipem.

120 no Deracre (sede e usina)

35 no Iteracre

20 na Seinfra e Sedur

Após a distribuição nos órgãos públicos, representantes da Funtac reunirão com o secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene, para a possibilidade da distribuição do álcool em gel para a população. Por Mauro Tavernard.

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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

Objetivos específicos do projeto

– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.

– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.

– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.

– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.

6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações

O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.

 



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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.

A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.

“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”

 



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I Seminário de Teoria Crítica

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