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No rádio, Chico Batista se defende, e fala de perseguição do IBAMA e adversários

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Em quase uma hora de entrevista, Chico Batista se justificou no Programa Papo Reto, do radialista Gilson Amorim, assessor de comunicação da Prefeitura de Tarauacá. 

Nesta sexta-feira, 21, o presidente da Câmara de Vereadores de Tarauacá, Francisco Feitoza Batista (PDT), “Chico Batista”, falou em entrevista sobre a polêmica envolvendo seu nome e o caseiro Francisco Silva Gomes, e das notícias divulgadas recentemente pela imprensa envolvendo os vereadores do município. 

Chico falou no programa e comentou sobre o reajuste salarial dos servidores municipais e as vantagens concedidas aos vereadores como 13º salários e férias remuneradas, além dos R$ 100 mil reais gastos em diárias no ano de 2021, e a caminhonete adquirida pelo valor de quase R$ 300 mil. 

Sobre à caminhonete triton comprada pela Câmara de Vereadores no valor de quase R$ 300 mil, Chico explicou que “esse carro está para servir os servidores e a população; doentes para Cruzeiro, Feijó, audiências de aposentadoria, levar no hospital, fazemos isso quase todo dia, é o trabalho social da Câmara”. “Eu tenho inumidade na minha palavra e voto, mas eu não estou me apegando a isso, estou levando para justiça, quem nos acusa; o ônus da prova é de quem acusa”. A compra do carro foi feito processo licitatório, tudo legalmente, essa conversa mole que a Câmara não respeitou processo licitatório é mentira, não há nada de ilegalidade, quem fala isso está desinformado (…)“, disse. 

(…) direito é direito, não se discute; eu defendo aumento, plano de carreira, abono para funcionários, de cada classe (…), eu sempre fui a favor dos direitos das pessoas“, se defendeu Chico Batista, fazendo referência aos benefícios instituídos a favor dos vereadores, como 13º salários e férias remuneradas. 

Chico Batista se justificou no Programa Papo Reto, do radialista Gilson Amorim. 21.01.2022

Chico Batista se justificou no Programa Papo Reto, do radialista Gilson Amorim. 21.01.2022.

Em outro trecho da entrevista, o parlamentar disse “nós temos sofrido muitas agressões, muitas e muitas e muitas…. não vou brigar de porrada com ninguém, mas vou tomar providências contra as pessoas que nos acusam; “Estamos sofrendo muitas agressões, eu tomarei providências para com aqueles que me agrediram”, ameaçou Chico. 

Aos 20:29 minutos da entrevista, Chico disse “Eu não tenho nenhum processo na minha vida, na minha vida pública, (…) pode ter processo de IBAMA, pode ter um processo de…. tramitando na justiça… ainda tem, dois já foram julgados dois, e um de um caseiro meu, que incentivado por meus adversários políticos, por nossos adversários políticos, ele entendeu que ele tinha direito de tomar tudo que era meu; lá onde eu era dono de tudo, onde eu fiz tudo, eu trabalhei honestamente, lá o caseiro, que foi pra lá como caseiro, que não tinha nem uma mala para pôr a roupa dentro, hoje se diz dono de tudo, porque meus adversários políticos fizeram a cabeça do cara, a pretendo que terra do INCRA, eu não podia ter; o que é meu está lá na posse de um caseiro”; “(…) estou buscando meus direitos legalmente, na justiça, a justiça que irá dizer (…)“, disse Batista.

Me tornei político, meu grupo político hoje está no poder, eu atravessei um deserto de 20 anos de governo do PT, e tentaram me destruir através do IBAMA, com multas (…); eu já sofri perseguição implacável; (…) nunca fiz maldade com ninguém“, desabafou Chico. 

Sobre o gasto de quase R$ 100 mil em diárias, no ano de 2021, o vereador confirmou a despesa, e justificou que os vereadores trabalharam muito ano passado.

Gilson, eu tenho a atitude de me responsabilizar pelos meus atos. (…), os vereadores de Tarauacá se esforçaram muito em 2021, (…)  o vereador sabe que ele não precisa está ‘esculhambando’ com a prefeita, ele faz a oposição construtiva que até ajuda; os vereadores viajaram (…), nós fomos defender tantas e tantas coisas em Rio Branco (…), as diárias estão amparadas por lei e dadas por mim, eu que dei; eu não dei diárias pra ninguém para passear, todos foram para defender direitos; a gente foi lá (Rio Branco) cobrar; por exemplo, uma batalha de 20 anos, foi o hospital regional pra nossa região, fomos pra defender isso, envolvendo os vereadores de Feijó e Jordão; só que as coisas levam tempo, e muitas vezes não são resolvidas; as coisas não se resolvem com vara mágica, e sim com dinheiro” (…); então, teve as diárias, eu assumo; estão lá no Portal da Transparência; além disso, nós vamos ser julgados pelo Tribunal de Contas, ele vai ver o histórico de cada pagamento; (…) tem aí pouca gente torcendo por nossa derrota, mas Deus é maior“, disse. 

Veja abaixo o vídeo da entrevista :

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O novo constrangimento de Lula com a sua base

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O novo constrangimento de Lula com a sua base

Matheus Leitão

O presidente Lula admitiu novamente que será candidato à reeleição em 2026 se estiver com a saúde em dia. Desta vez, a declaração aconteceu em uma reunião com líderes do Congresso Nacional.

É claramente uma mudança na estratégia de comunicação do governo após a chegada do marqueteiro Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação, a Secom. O mandatário evitava completamente de falar disso, mas agora tem repetido o papo exaustivamente nas reuniões.

A popularidade lá embaixo, com a inflação em alta afastando a classe média… e hoje perdendo para Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e a ex-primeira-dama Michelle, Lula vive sobressaltos de constrangimentos.

O desta semana foi a recusa do deputado Pedro Lucas, do União Brasil, que resolveu simplesmente não aceitar um chamado para assumir o Ministério das Comunicações, algo raríssimo em Brasília.

Todo deputado da base – ou a maioria deles – quer ser deputado.

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Pedro Lucas tem negado publicamente, mas não aceitou o cargo porque o governo tem sido muito mal avaliado pela população. Achou por bem ficar no parlamento e seu partido, mesmo da base, já tem até pré-candidato a presidente.

Isso é um termômetro de que o governo não vai bem. Lula quer buscar essa reeleição, mas não vai ter vida fácil. O presidente é muito competitivo, vai sempre muito bem nas eleições, mas a realidade será bem diferente da última vez em que buscou a reeleição. O ano era 2006 e o mandatário tava com a aprovação nas alturas.



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Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C…

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Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C...

Meire Kusumoto

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira, 24, a prisão do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

Collor foi condenado em 2023 pelo Supremo por corrupção na BR Distribuidora. Os ministros entenderam que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais para viabilizar irregularmente contratos da estatal com a UTC Engenharia.

Na decisão desta quinta, Moraes pede que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, convoque uma sessão virtual extraordinária do plenário para que os demais ministros referendem sua decisão. O pedido de prisão, no entanto, deve ser cumprido imediatamente.

Barroso marcou a sessão para esta sexta-feira, 25, de 11h às 23h59.

 



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Câmara cassa mandato de Chiquinho Brazão, acusado…

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Câmara cassa mandato de Chiquinho Brazão, acusado...

Meire Kusumoto

Acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco, o deputado Chiquinho Brazão teve seu mandato cassado nesta quinta-feira, 24, pela Mesa Diretora da Câmara, por excesso de faltas a sessões da Casa. A decisão foi publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

O documento justifica a cassação afirmando que Brazão incorreu na hipótese prevista no artigo 55 da Constituição Federal, que prevê a perda de mandato do parlamentar “que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada”.

Brazão está preso desde março do ano passado por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle. Após a operação que prendeu Brazão, seu irmão Domingos Brazão e o ex-delegado Rivaldo Barbosa no âmbito das investigações do caso, um processo de cassação foi aberto para retirar o mandato de Chiquinho. A cassação chegou a ser aprovada no Conselho de Ética, mas não foi pautada em plenário.



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