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No Tibete, o número de mortos devido ao poderoso terremoto sobe para 126

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A terra tremeu na terça-feira, 7 de janeiro, na região do Himalaia, no Tibete, no sudoeste da China, provocando o desabamento de diversas estruturas e a morte de dezenas de pessoas. Pelo menos 126 morreram e 188 ficaram feridos, de acordo com o último relatório. O relatório anterior relatou 95 mortes, durante este terremoto de magnitude 6,8 que abalou o cantão de Dingri às 9h05, horário local (2h05 em Paris).

O American Geological Survey (USGS), por sua vez, relatou um terremoto de magnitude 7,1 na região. Foi sentido em lugares tão distantes quanto Katmandu, no Nepal. “Os tremores foram sentidos com muita força dentro e ao redor do cantão de Dingri, e muitos edifícios desabaram perto do epicentro”informou a televisão pública chinesa CCTV, especificando que “múltiplas réplicas” foram registrados, sendo o maior de magnitude 4,4.

Leia a descriptografia (em 2024): Artigo reservado para nossos assinantes O risco de o Tibete ser apagado no trabalho nos museus franceses

Vídeos transmitidos pela CCTV mostram casas brancas em grandes altitudes, com paredes destruídas e telhados desabados, com muitas pedras espalhadas pelo chão. Outras imagens da televisão pública mostram bombeiros com capacetes e trajes laranja indo em direção ao local do desastre. A agência de notícias Xinhua disse que as autoridades locais estavam visitando várias comunas do cantão. “para avaliar as repercussões do terremoto”.

Mais de 3.400 socorristas mobilizados

Segundo as autoridades, mais de 3.400 socorristas e mais de 340 cuidadores foram mobilizados. Este cantão, localizado em grandes altitudes, tem cerca de 62.000 habitantes e está localizado não muito longe do lado chinês do Everest. As temperaturas lá ficam em torno de -8°C durante o dia e podem cair para -18°C durante a noite, de acordo com o Departamento Meteorológico Nacional da China.

As autoridades enviaram ajuda de emergência, incluindo tendas de algodão, colchas e outros equipamentos úteis para resistir às duras condições climáticas, disse a Xinhua.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu “fazer todo o possível para realizar operações de busca e salvamento, bem como para tratar os feridos”de acordo com a CCTV. “Tudo deve ser feito para minimizar as perdas humanas” et “realojar os afetados”acrescentou.

“Estou profundamente triste com o terremoto devastador que atingiu Dingri, o Tibete e áreas vizinhas esta manhã”escreveu o Dalai Lama, líder político e espiritual exilado dos tibetanos, num comunicado publicado pelos seus serviços. “Ofereço as minhas orações a todos aqueles que perderam a vida e desejo uma rápida recuperação a todos os que ficaram feridos. »

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O presidente russo, Vladimir Putin, enviou uma mensagem a Xi Jinping, dizendo que a Rússia ” compartilhamento(ait) dor “ dos Chineses e apresentando a sua “sinceras condolências”.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Propenso a terremotos, Nepal sofre outro terremoto

Terremotos frequentes

Embora os terremotos sejam comuns na região, o terremoto de terça-feira foi o mais forte registrado num raio de 200 quilômetros nos últimos cinco anos, de acordo com o Centro de Rede de Terremotos da China.

No Nepal, o terramoto, que foi particularmente sentido na capital, Katmandu, atingiu as áreas em torno de Namche e Lobuche, muito perto do acampamento base do Everest. Mas nenhuma morte foi relatada até agora, disse o porta-voz do Ministério do Interior do Nepal, Rishi Ram Tiwari.

O Himalaia fica na linha de fratura das placas tectônicas da Índia e da Eurásia e experimenta atividade sísmica regular. Em 2015, um terremoto de magnitude 7,8 matou quase 9 mil pessoas e feriu mais de 22 mil no Nepal, destruindo mais de 500 mil casas.

Um terramoto ocorrido em dezembro de 2023 provocou 117 mortos na província chinesa de Gansu e 31 na província vizinha de Qinghai (noroeste). Em 2014, mais de 600 pessoas foram mortas na província de Yunnan (sudoeste). Em 2008, outro terremoto, de magnitude 7,9, deixou 87 mil mortos ou desaparecidos na província de Sichuan (sudoeste). O desastre criou um choque nacional.

O mundo com AFP

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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