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Nove presos perigosos fogem, e estão nas ruas de Rio Branco

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Mais nove fogem de Complexo Penitenciário em Rio Branco

Por Lília Camargo

Em menos de cinco dias o presídio Francisco de Oliveira Conde (Foc), tem sua segunda fuga em massa de presos registrada. Dessa vez, nove conseguiram fugir durante a madrugada desta quinta-feira (29), da última vez, foram seis, mas, um ainda chegou a ser recapturado.

A informação disponibilizada até agora é de que os que empreenderam fuga são do pavilhão “A”, do presídio. Pavilhão este que é onde ficam separados os presos do Comando Vermelho. Eles teriam feito um novo buraco na parede, e conseguiram com a ajuda de Teresas (cordas feitas de lenços) fugir pela muralha do presídio.

Da última vez a fuga aconteceu durante o banho de sol e os presos usaram um andaime de uma empresa terceirizada que havia deixado ao lado do grande muro que isola os presos do complexo.

Serial Killer considerado clínico geral de crimes em Rio Branco está entre os foragidos do sistema Prisional

Getúlio de Souza Pinheiro, de 30 anos, mais conhecido no mundo do crime como “Sucuri”, está entre os nove presos do Comando Vermelho que conseguiram fugir na madrugada desta quinta-feira (29), do Complexo Penitenciário, Francisco de Oliveira Conde (Foc).

Sucuri tem uma extensa ficha criminal, e é considerado extremamente perigoso, tendo passagens que vão desde ao simples crime de tráfico de drogas, ao roubo, estupro, sequestro, homicídio e tentativas.

Só pela Delegacia de Homicídios ele é investigado de pelo menos seis mortes violentas ocorridas no ano passado em Rio Branco. Entre eles podemos destacar o triplo homicídio ocorrido em 13 de setembro no bairro Volta Seca, onde dois homens e uma mulher de uma facção rival foram assassinados a tiros dentro de casa.

Outros crimes em que Getúlio tem participação confirmada, foi na morte de Antônio Ramires, assassinado com dois tiros na cabeça em um veículo no dia 10 de 2017, na estrada do bairro Calafate e também o de um menor de apenas 15 anos, assassinado no bairro Ayrton Sena ao se recusar a entregar o celular.

Sucuri também teria sido responsável pelo sequestro de um policial federal no bairro Bosque. Crime ocorrido no ano passado, onde ele e os comparsas subtrairam a arma e veículo do agente que foi encontrado poucas horas depois abandonado no bairro Caladinho. O Federal foi liberado no mesmo lugar onde havia sido sequestrado.

Segundo as autoridades competentes em setembro de 2017, quando foi preso, ele vinha crescendo assustadoramente dentro do crime o que já lhe estava garantido uma posição de comando na facção em que pertence.

Fora ele, outros oito detentos do Comando Vermelho fugiram durante a madrugada. Com eles já conta 14 presos sendo procurados pela polícia em duas fugas ocorridas em menos de cinco dias.

O BURACO DA FUGA

Por Lília Camargo

Após a fuga de presos na FOC, vi muita gente apontando o dedo, colocando a culpa nos agentes e se esquecem que o problema está num presidio sucateado com um efetivo de 5 agentes penitenciários trabalhando em pavilhões povoados por no mínimo 700 detentos.

Esse povo só não coloca as paredes do presídio abaixo porque ainda de fato não decidiram e não tem agente que segure.

Ai o buraco usado pelos presos que fugiram e as teresa usadas para pular o muro.

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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

Objetivos específicos do projeto

– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.

– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.

– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.

– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.

6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações

O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.

 



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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.

A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.

“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”

 



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I Seminário de Teoria Crítica

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