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Número de prefeitos pardos mais que triplicou na Grande SP – 10/10/2024 – Poder

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Bruno Xavier

Das 39 cidades da região metropolitana de São Paulo, ao menos sete serão governadas por prefeitos autodeclarados pardos a partir de 2025. Atualmente, apenas dois municípios da região têm no Executivo uma pessoa negra.

Apesar disso, em relação a 2020, o número de prefeitos autodeclarados pretos diminuiu. Na última eleição foi eleito um. Nesta, nenhum. Cláudio Manuel Melo (MDB) foi eleito em 2020 para governar Rio Grande da Serra, no ABC Paulista, mas teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal em julho de 2022.

No segundo turno, disputarão por uma vaga nos governos municipais mais três candidatos pardos. Um candidato autodeclarado amarelo foi eleito no primeiro turno, em Suzano, e outro concorre no segundo, em Diadema.

O prefeito reeleito de Mairiporã, Aladim (PSD), não registrou autodeclaração racial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Com os resultados do último domingo (6), o número de prefeitos brancos da região pode variar de 26 a 30, dependendo do segundo turno. Em 2020, 36 dos 39 prefeitos eleitos na Grande São Paulo eram brancos.

Entre os vice-prefeitos eleitos, a diversidade é um pouco maior. Quatro se autodeclaram pretos, quatro pardos, um amarelo e um não registrou autodeclaração. Concorrem ao segundo turno dois pretos e dois pardos.

Foram eleitas também cinco mulheres ao cargo de vice-prefeitas, duas das quais se autodeclaram pretas.

Ainda concorrem ao segundo turno mais oito candidatas a vice em sete cidades, como a ex-prefeita e companheira de chapa de Guilherme Boulos (PSOL), Marta Suplicy (PT), na capital.

O número de prefeitas eleitas continuou igual ao de 2020, com três cidades governadas por mulheres: Franco da Rocha, Ferraz de Vasconcelos e Mogi das Cruzes.

Entre as três eleitas de 2020, a prefeita de Ferraz, Priscila Gambale (Podemos), foi reeleita, a única mulher a conseguir o feito na região nestas eleições. Penha (PSD), prefeita de Ribeirão Pires, não foi reconduzida pelos eleitores. Márcia Bin (União Brasil), prefeita de Poá, não tentou um novo mandato.

Nas eleições deste ano, Lorena Oliveira (Solidariedade) foi eleita com 51% dos votos, superando Bran Celeguim (PT), irmão do ex-prefeito e atual presidente estadual do PT, Kiko Celeguim.

Em Mogi, Mara Bertaiolli (PL) dispensou um segundo turno, derrotando o prefeito Caio Cunha (Podemos) já na primeira rodada, com 51% dos votos válidos. A prefeita eleita é esposa do ex-prefeito Marco Bertaiolli (PSD), que governou a cidade entre 2009 e 2017.

A vitória de Mara foi mais uma de uma leva do PL no Alto Tietê. Dos oito prefeitos eleitos pelo partido na Grande São Paulo, cinco foram na região, nas cidades de Itaquaquecetuba, Suzano, Biritiba Mirim, Guararema e Mogi das Cruzes.

Fora do Alto Tietê, o PL elegeu os prefeitos de São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Caieiras e disputa o segundo turno em Guarulhos. Afastando um pouco o mapa, é possível ver que o partido enfileirou cidades desde Arapeí, na divisa com o Rio de Janeiro, até Itaquá, no limite com a capital paulista. No estado inteiro, o PL elegeu 106 prefeitos, ficando atrás só do PSD, com 207.

Ao todo, 11 partidos conseguiram o controle das cidades da região metropolitana no primeiro turno. O PL elegeu o maior número, oito prefeituras, seguido do Podemos, com seis, PSD, com cinco, MDB, com quatro, Republicanos, com dois, e PDT, PP, PSB, PSDB, Solidariedade e União Brasil, com um cada.

Os números finais podem sofrer alterações com os resultados do segundo turno, em 27 de outubro. O União Brasil concorre em quatro cidades, o PT, o Podemos e o MDB concorrem em duas cada e o PL, o Republicanos, o Solidariedade, o Cidadania e o PSOL enfrentam mais uma disputa na região.

Entre os 18 prefeitos que buscavam a reeleição, 11 conseguiram continuar nos cargos já no primeiro turno. Três tiveram as intenções frustradas pelas urnas e quatro, incluindo o paulistano Ricardo Nunes (MDB), terão mais uma chance para convencer o eleitor a mantê-los na administração.



Leia Mais: Folha

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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