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Nunes chama Tarcísio de ‘líder maior’ ao comemorar…

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Hugo César Marques

No discurso da vitória depois de garantir a reeleição contra Guilherme Boulos, com 59,35% dos votos contra 40,65%, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exaltou o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nunes disse que Tarcísio é o “grande responsável” por sua vitória nas eleições.

O governador abraçou a campanha de Nunes quando a disputa estava embolada com Boulos e Pablo Marçal (PRTB) e foi à luta pedir votos para o aliado. O ex-presidente Jair Bolsonaro deu apoio acanhado a Nunes e só apareceu no final da campanha para comer um churrasco ao lado do candidato.

Na disputa do segundo turno, Nunes venceu Guilherme Boulos por 59,35% dos votos contra 40,65%. O candidato do MDB teve 3.393.110 votos e o político do PSOL teve 2.323.901 votos.

Emocionado, Nunes agradeceu Tarcísio. Para o prefeito reeleito, o governador é um “líder maior” que lhe “deu a mão na hora mais difícil”. “Agradeço ao líder maior, sem o qual esta vitória não seria possível. Eu queria voltar a repetir, eu agradeço ao líder maior sem o qual nós não teríamos esta vitória, o meu amigo, que me deu a mão na hora mais difícil, governador Tarcísio de Freitas”, afirmou Nunes.

A vitória do aliado torna ainda mais forte uma eventual candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência da República em 2026. No ano eleitoral, Lula vai fazer 81 anos de idade e Jair Bolsonaro, por enquanto, está inelegível e sem perspectiva de aprovar sua anistia no Congresso Nacional. Bolsonaro apostou suas fichas em algumas capitais, mas sai derrotado do segundo turno.

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Prefeito diz que o equilíbrio venceu os extremismos

O prefeito enviou algumas indiretas para o adversário Guilherme Boulos e para Marçal. Sem dizer o nome dos rivais, Nunes afirmou que a democracia deixou uma grande lição para os políticos e para toda a cidade de São Paulo e para Brasil. Para o prefeito, “o equilíbrio venceu todos e todos os extremismos”, referência a Boulos e a Marçal. O prefeito ainda afirmou que sua gestão irá “governar para todos, porque todos merecem igual respeito por parte de quem governa”.

Nunes avisou seu vice eleito, Mello Araújo, que de agora em diante ele vai “trabalhar para caramba”. O coronel respondeu sorrindo: “lavada, lavada”, referência ao resultado da eleição em São Paulo. Mello Araújo foi escolha pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro, que exigiu o nome dele para apoiar Nunes.

Nunes era vice-prefeito na gestão do prefeito Bruno Covas, que morreu de câncer em maio de 2021. Nunes passou a ser titular do cargo e deu continuidade a vários projetos da administração de Covas.



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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