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O ator Mathew Horne relembra: ‘Gavin e Stacey foram uma grande virada na minha vida. As pessoas me confundiriam com Gavin na vida real’ | Família

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Harriet Gibsone
Nascido em Nottinghamshire em 1978, Mathew Horne é comediante e ator. Ele estudou teatro na Universidade de Manchester, onde ele e Bruce Mackinnon formaram Mat e Mackinnon – uma dupla que seria caçada por Catarina Tate no início dos anos 2000. Desde então, Horne apareceu em programas de TV como ProfessoresMá educação, Gavin e Staceye Dentro do nº 9. No palco, ele estrelou Entertaining Mr Sloane, The Homecoming e Rain Man. Gavin e Stacey: The Finale vai ao ar no dia de Natal na BBC One e iPlayer. Ele mora em Londres com sua esposa e filho.
Esta foto foi tirada no dia do mufti na escola primária. Não precisávamos usar uniforme escolar, e como eu estava muito interessado no Capitão Pugwash fui vestido como ele. Eu também gostava muito do Cure; eles eram uma banda importante para mim, mesmo aos oito anos de idade. Aquele desenho ao fundo, a teia de aranha dourada sobre papel preto, é uma homenagem à música deles Lullaby. Eu era uma criança feliz, mas dada a minha inclinação artística, havia claramente um gótico agridoce em mim também. Pensando bem, teria sido mais legal se eu tivesse me vestido como Robert Smith.
A foto não mostra totalmente, mas eu era muito bonita nessa idade. Meus olhos eram a principal característica do meu rosto. Os adultos costumavam comentar que havia algo especial neles. Esse brilho desapareceu completamente, mas meu filho de dois anos o herdou. Posso ver o motivo de toda essa agitação e também sinto profunda, profunda inveja dele.
Minha infância foi bastante provinciana e sem estresse. Cresci em um prédio independente nos arredores de Nottingham, em Burton Joyce, um lugar pitoresco com três igrejas, três pubs e um rio correndo por ele. Viver numa pequena aldeia foi brilhante, pois todos se conheciam e a comunidade apoiava-nos. Meu irmão é gravemente deficiente, tem dificuldades de aprendizagem e autismo, e precisou de muitos cuidados enquanto crescia – ele ainda precisa. Meus pais fizeram o possível para que isso funcionasse, permitindo-me ter uma infância tão normal quanto possível, para que as necessidades dele não me impedissem.
Eu não era um novato nos palcos – aos cinco anos de idade eu interpretava o Rei Herodes – mas foi só quando tinha nove anos e minha escola primária organizou algumas apresentações ao vivo no salão de festas que percebi o quanto adorava atuar. Escrevi e estrelei um esquete cômico sobre um homem assistindo à Copa do Mundo; a piada é que a campainha continuava tocando e toda vez que ele ia atender seu time marcava um gol. Eu faria uma versão engraçada de uma reação de raiva toda vez que ele perdesse uma. Lembro-me claramente daquela sensação de estar no palco; a sensação que tive ao ouvir as pessoas rindo na plateia e pensando: “Ah, gostei disso. Isso é muito bom. Como terminou o esboço? Eu não faço ideia. As ondas e mais ondas de histeria do público possivelmente criaram tanta adrenalina em meu corpo que minha memória foi prejudicada.
A transição para o ensino secundário foi bastante desafiador. A escola estadual ficava longe da minha aldeia e da minha mãe, que trabalhava como professora assistente na minha escola primária. Demorou um pouco para me adaptar a ser o novato, mas rapidamente encontrei minha tribo: o clã do drama. Eu também adorava comédia – a tal ponto que, na universidade, escrevi minha dissertação sobre Steve Coogan e como seus personagens cômicos refletiam os movimentos sociopolíticos dos anos 90. De alguma forma, consegui o primeiro.
No meu segundo ano fazendo Mat e Mackinnon em Edimburgo, Catherine Tate veio nos ver. Seu agente se aproximou de nós e disse que Catherine precisava de um substituto de emergência para um ator em seu show marginal, e perguntou se gostaríamos de nos juntar ao elenco. Dissemos que sim, obviamente, e tivemos que aprender o show dela em apenas algumas horas, mas conseguimos. Aquela temporada em Edimburgo acabou rendendo a Catherine uma série de esquetes – The Catherine Tate Show – e foi assim que acabei conseguindo um dos meus maiores papéis, Jamie, o neto de sua personagem Nan.
Estar em um programa tão popular significava que eu seria reconhecido. Pouco depois de sua estreia, eu estava atravessando uma faixa de pedestres em Londres e alguém começou a gritar citações do programa para mim. Virei-me para ver quem estava sentado no banco da frente e, para minha surpresa, era Robbie Williams. Acenei, continuei andando em direção à Carnaby Street e pensei: “Bem, isso é estranho – e legal”.
após a promoção do boletim informativo
Juntando-se ao elenco de Gavin e Stacey foi uma grande virada na minha vida. No começo achei muito estranho quando as pessoas se aproximavam de mim e confundiam o personagem Gavin com quem eu sou na vida real. Mas depois de um tempo, percebi que tinha feito o meu trabalho; os personagens de Essex, em particular, pretendem ser bastante naturalistas, e eu tornei Gavin o mais autêntico possível. Estar no programa foi, e ainda é, um presente absoluto. Quando consegui o emprego, liguei para James Corden para agradecer. Sempre fui fã dele, desde que o assisti na televisão e na Broadway. Conversamos por cerca de uma hora naquele dia e eu soube imediatamente que ali estava a base de uma boa amizade e de muito amor.
Em 2009 (após a reação contra a comédia de terror de Horne e Cordon, Lesbian Vampire Killers), experimentei uma dizimação total do personagem na imprensa. Estar no centro da tempestade foi caótico, tanto emocional quanto fisicamente. Muito opressor, incrivelmente indutor de ansiedade e realmente doloroso. Eu sou apenas humano. A pele só pode crescer até certo ponto. Posso rir disso agora, mas na época a resposta foi horrível e me perturbou. Tive que me segurar com muita força para resistir àquela tempestade.
Embora tenha sido horrível, estou muito grato por ter experimentado os dois extremos do espectro. Meu currículo viu os bons e os ruins, os altos e baixos da recepção a Gavin e Stacey e os baixos daquele ano. Me ensinou que ninguém sabe ao certo se um projeto vai dar certo, e isso me permitiu ter um pouco mais de tranquilidade com o rumo da minha carreira, porque nada está sob meu controle. Tudo o que posso fazer é dar o meu melhor em qualquer trabalho que me seja oferecido.
Ter um pouco mais de equilíbrioum pouco mais de perspectiva, torna minha vida muito mais fácil. Especialmente porque estou envelhecendo. Não quero viver num estado de espírito agitado e inseguro, ficar sobrecarregado. Agora, na preparação para os novos Gavin e Stacey, não importa tanto o que as pessoas escrevem sobre mim. Tenho coisas mais importantes em que pensar. Sou marido e sou pai.
Eu também ainda sou gótico. A última vez que vi o Cure foi há apenas 10 dias. Ainda sou agridoce? Estou mais inclinado para o doce do que para o amargo atualmente.
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Após racismo em shopping, estudantes fazem manifestação com dança em SP; vídeo

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25 de abril de 2025
Estudantes do Colégio Equipe, em São Paulo, fizeram uma manifestação contra um caso de racismo no Shopping Pátio Higienópolis. Com danças, músicas e jograis, eles pediram justiça contra o preconceito sofrido por dois adolescentes pretos. Racistas não passarão!
Isaque e Giovana, alunos da escola, foram abordados por um segurança enquanto esperavam na fila da praça de alimentação. Eles estavam acompanhados de uma colega branca, que foi abordada pela segurança e questionada se os amigos a “incomodavam”.
Nesta terça-feira (23), estudantes, professores, familiares e movimentos sociais tomaram as ruas da região próxima ao shopping. Ao som de Ilê Aiyê, música de Paulo Camafeu, as crianças deram um show e mostraram que o preconceito não tem vez!
Ato de resistência
A resposta ao caso de racismo veio uma semana depois. Com o apoio de diversos movimentos, os estudantes organizaram a manifestação potente e simbólica.
Eles caminharam pelas ruas e avenidas da região até o Shopping. Lá, leram um manifesto emocionado, que foi repetido em jogral.
Dentro e fora do estabelecimento, o recado foi bem claro: basta de racismo! “Abaixo o racismo! Justiça para Isaque e Giovana”, disse o Colégio Equipe em uma postagem nas redes.
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Histórico de discriminação
Não foi a primeira vez que estudantes pretos do Colégio Equipe enfrentaram preconceito no Pátio Higienópolis.
Em 2022, outro aluno foi seguido por um segurança dentro de uma loja.
A escola afirmou que tentou dialogar com o shopping na época, mas sem sucesso.
Desta vez, a resposta foi outra: “Ao final, convidamos a direção do shopping para uma reunião no Colégio Equipe. A advogada que recebeu os representantes se comprometeu a encaminhar e responder ao convite.”
Internet apoia
Postado na internet, o vídeo do protesto teve milhares de visualizações e recebeu apoio dos internautas.
“Parabéns escola! Parabéns alunos! Me emocionei aqui! Fiquei até com vontade de mudar meu filho de escola”, disse a ativista Luisa Mell.
Outro exaltou o exemplo de cidadania dos pequenos.
“Cidadania na prática! Que orgulho de toda a equipe e pais. Que orgulho desses alunos que foram solidários. Incrível!”.
O racismo tem que acabar!
Veja como foi a manifestação dos estudantes:
O recado foi certeiro: não passarão!
Uma verdadeira festa da democracia:
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Cai preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil; Top 10

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25 de abril de 2025
Notícia boa para o consumidor. Enquanto tudo sobe, cai o preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil. É o que revela um novo estudo divulgado esta semana.
Conduzida pela Agger, plataforma especializada no setor de seguros, a pesquisa mostrou que o custo médio para proteger os dez veículos com maior volume de vendas no país teve redução de 5,4%. Os dados foram analisados entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.
Dentre os modelos avaliados, o Renault Kwid se destacou ao apresentar a maior diminuição no valor, com queda de 12,5%. A queda nos preços reflete uma série de fatores, desde o perfil dos condutores até as estratégias adotadas pelas seguradoras para se manterem competitivas.
Carros com maiores descontos
Entre os modelos analisados, vários apresentaram queda no valor das apólices. Veja os destaques:
- Renault Kwid: queda de 12,5%
- Volkswagen T-Cross: queda de 11,22%
- Honda HR-V: queda de 8,29%
- Fiat Argo: queda de 7,73%
- Fiat Mobi: queda de 6,06%
- Hyundai Creta: queda de 5,88%
- Volkswagen Polo: queda de 1,27%
- Chevrolet Onix: queda de 0,43%
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Impacto para motoristas
Para quem está pensando em contratar ou renovar o seguro, a notícia é animadora.
Com os valores mais baixos, fica mais fácil encontrar um plano acessível e que tenha boa cobertura.
Segundo Gabriel Ronacher, CEO da Agger, “é essencial que os motoristas busquem a orientação de corretores especializados para garantir a melhor cobertura e custo-benefício”, disse em entrevista à Tupi FM.
Impacto nos preços
De acordo com o estudo publicado pela Agger, quatro fatores explicam o motivo dos preços de um seguro.
O histórico do motorista é o principal. Quem não se envolve em acidentes tende a pagar menos.
A idade e o valor do carro também interferem. Veículos mais caros ou com peças difíceis de achar têm seguros mais altos.
Proprietários que moram em regiões com mais roubos ou colisões também tendem a pagar mais.
Por último, o perfil do consumidor, como idade, gênero e até mesmo hábitos de direção.
O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. – Foto: Divulgação
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Estudantes de Medicina terão de fazer nova prova tipo “Exame da OAB”; entenda

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25 de abril de 2025
A partir de agora, é como com os bacharéis de Direito: se formou, será submetido a uma avaliação específica para verificar os conhecimentos. Os estudantes de medicina terão de obrigatoriamente fazer uma prova, no último ano do curso, tipo exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
O exame já será aplicado, em outubro de 2025, e mais de 42 mil alunos devem ser avaliados. Será um exame nacional e anual. Porém, diferentemente do que ocorre no Direito, o resultado não será uma exigência para o exercício da profissão. O Ministério da Educação (MEC) lançou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para avaliar a formação dos profissionais no país.
Para os ministros Camilo Santana (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), o exame vai elevar a qualidade da formação dos médicos no Brasil, assim como reforçar a humanização no tratamento dos pacientes.
Como vai funcionar
A nota poderá servir como meio de ingresso em programas de residência médica de acesso direto. A prova será anual. O exame vai verificar se os estudantes adquiriram as competências e habilidades exigidas para o exercício prático e efetivo da profissão.
Também há a expectativa de que, a partir dos resultados, seja possível aperfeiçoar os cursos já existentes, elevando a qualidade oferecida no país. Outra meta é unificar a avaliação para o ingresso na residência médica.
Há, ainda, a previsão de preparar os futuros médicos para o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde). Os médicos já formados, que tiverem interesse, poderão participar do processo seletivo de programas de residência médica de acesso direto.
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O que os resultados vão mudar
Os resultados poderão ser utilizados para acesso a programas de residência médica. Caberá ao estudante decidir se quer que a nota seja aplicada para a escolha do local onde fará residência.
A estimativa é de que 42 mil estudantes, no último ano do curso de Medicina, façam o exame. No total são 300 cursos no país, com aplicação das provas em 200 municípios.
O exame será conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em colaboração com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Segundo as autoridades, a ideia é unificar as matrizes de referência e os instrumentos de avaliação no âmbito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos e a prova objetiva de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).
Como fazer as inscrições
Os interessados deverão se inscrever a partir de julho. O exame é obrigatório para todos os estudantes concluintes de cursos de graduação em Medicina.
A aplicação da prova está prevista para outubro e a divulgação dos resultados individuais para dezembro.
Para utilizar os resultados do Enamed para o Exame Nacional de Residência, é necessário se inscrever no Enare e pagar uma taxa de inscrição (exceto casos de isenção previstos em edital).
Os estudantes que farão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e que não pretendem utilizar os resultados da prova para ingressar na residência, pelo Enare, estarão isentos de taxa, segundo o MEC.
O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil
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