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O caminho de Tesla na China fica mais claro enquanto Musk corteja Trump e Xi | Elon Musk
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Amy Hawkins Senior China correspondent
Se vale a pena ter amigos em altos cargos, poucos de nós podem afirmar estar em melhor posição do que Elon Musk, o homem mais rico do mundo e uma das únicas pessoas que têm relacionamentos acolhedores com ambos. Donald Trump e Xi Jinping. As suas ligações comerciais e políticas com ambos podem revelar-se cruciais à medida que a rivalidade entre os EUA e a China se desenrolar ao longo dos próximos quatro anos, especialmente quando Trump promete tarifas elevadas.
Musk, o bilionário CEO da Tesla e da SpaceX, já apoiou Joe Biden. Mas a sua relação com o atual presidente dos EUA azedou nos últimos quatro anos, uma vez que, entre outros insultos, Musk sentido que a Casa Branca deu a Telsa, sua empresa de automóveis e energia verde, “o ombro frio”. Trump, entretanto, tem descrito Tesla como “incrível”, mesmo prometendo acabar com os subsídios para veículos elétricos. Este ano, Musk apoiou formalmente Trump como candidato presidencial, fez campanha para ele online e offline. doado mais de US$ 100 milhões para seu esforço de reeleição.
A lealdade de Musk foi recompensada com a sua nomeação como líder de uma recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (Doge)que, apesar do nome, será um órgão consultivo e não um órgão governamental. Mas talvez mais importante para a economia global do que o seu papel oficial será a influência que ele tem na dinâmica entre os líderes das duas superpotências mundiais. Com uma guerra comercial iniciada por Trump e ampliada por Biden, e as crescentes tensões geopolíticas, a relação EUA-China tem vindo a decair há anos, com consequências globais negativas, sobretudo para os consumidores nos EUA e na China. que viram os preços subir como resultado.
Ao contrário de outras figuras do gabinete recém-nomeado de Trump, como China Falcão Senador Marco Rubio, escolhido por Trump para secretário de Estado que foi atingido por sanções de Pequim, Musk tem um relacionamento acolhedor com os principais líderes da China.
Musk visitou a China várias vezes, mais recentemente em abrilquando fez uma viagem surpresa a Pequim para se reunir com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang. Ano passado, ele conheceu o presidente chinês, Xi Jinping, em São Francisco.
A relação de Musk com Li, a segunda pessoa mais bem classificada na China, é especialmente próxima: Li era secretário do partido em Xangai em 2019, quando a Tesla abriu lá a sua primeira fábrica no estrangeiro, que é agora a maior fábrica da Tesla em produção. Era construído com empréstimos de US$ 521 milhões de bancos estatais chineses, que foram emitidos a taxas de juros favoráveis. O governo de Xangai deu a Tesla uma taxa de imposto corporativa benéfica de 15% entre 2019 e 2023, inferior ao padrão de 25%. Tesla também supostamente conseguiu se tornar a primeira empresa automobilística estrangeira autorizada a se estabelecer sem um parceiro local.
E a construção já começou com um segundo investimento de US$ 200 milhões Tesla fábrica em Xangai, que deverá produzir cerca de 10.000 baterias de íons de lítio em escala pública, chamadas Megapacks, por ano. As baterias de lítio são uma das “três novas” indústrias prioritárias da China, à medida que Xi tenta orientar a economia para uma infra-estrutura renovável e de alta tecnologia. As outras duas áreas prioritárias – VE e painéis solares – também são produtos da Tesla, embora em menor grau no que diz respeito aos painéis solares.
Com grandes investimentos em duas das três prioridades económicas da China, Musk foi recebido no país de braços abertos. Reportando sobre a nova fábrica de baterias em Xangai, China mídia estatal disse: “Apesar dos EUA intensificarem sua repressão ao setor de veículos de nova energia (NEV) da China, a Tesla optou por investir ainda mais na China. Isto destaca a forte confiança dos líderes da indústria no avanço da alta tecnologia da China”.
Musk fala abertamente do seu apoio ao país – e ao seu governo – que muitos em Washington consideram a maior ameaça aos EUA. Ele tem descrito China como “verdadeiramente incrível” e tuitou seu gratidão ao governo chinês por apoiar os negócios da Tesla na China. O país representa cerca de um quarto das receitas globais da Tesla e a maior parte da capacidade de produção de veículos. A fábrica de Xangai tem o capacidade fabricar mais de 950 mil carros por ano, em comparação com mais de 650 mil da fábrica da Califórnia.
Os líderes na China podem, portanto, querer alavancar o seu apoio à Tesla em concessões da nova administração Trump, através de Musk.
Trump prometeu introduzir tarifas de 60% sobre todas as importações chinesas, provocando a ira de Pequim e exacerbando uma relação já turbulenta. As taxas sobre veículos elétricos chineses já são de 100%, algo que Musk criticouenquanto ao mesmo tempo aviso que a Tesla será “demolida” se não for protegida financeiramente de empresas como a BYD.
Trump prometeu que as tarifas dos EUA sobre os veículos elétricos chineses protegerão as montadoras americanas. Mas a natureza integrada da cadeia de abastecimento de VE e A posição avançada da China quando se trata de tecnologias de baterias e as matérias-primas necessárias para os veículos elétricos, significa que poucas empresas, incluindo a Tesla, podem eliminar a necessidade de peças chinesas nos seus produtos. Por exemplo, em Outubro, na sequência da última ronda de tarifas dos EUA, que aumentou o imposto sobre as baterias EV de iões de lítio chinesas de 7,5% para 25%, o carro Modelo 3 da Tesla ficou indisponível para vendas nos EUA. O carro usa baterias fabricadas pela empresa chinesa CATL.
Daniel Ives, chefe global de pesquisa tecnológica da Wedbush Securities, uma empresa de serviços financeiros, prevê que Musk usará seu “bromance” com Trump para negociar termos benéficos para a Tesla e seus interesses na China, como isenções para Tesla e outros veículos elétricos. empresas em baterias. Essas negociações podem estender-se ao ponto de moderar a guerra comercial de Trump com a China. “Ter (Musk) lá compensa um pouco a atitude agressiva de Rubio e outros”, disse Ives.
“Acho que haverá exceções para a Tesla no que diz respeito a tarifas, bem como para a China”, disse Ives. “É por isso que Musk ser uma grande parte da presidência de Trump é tão importante”.
Pesquisa adicional de Jasper Jolly
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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