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“O Culture Pass pode ser uma oportunidade para aproximar os estudantes da cidadania cultural”
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1 ano atrásem
Ddesde a década de 1960, a história do Ministério da Cultura encontrou impulso em projetos ousados, que entraram no nosso cotidiano. Nos últimos anos, por iniciativa de Emmanuel Macron, é o Culture Pass que veio repensar o nosso modelo cultural à luz dos desenvolvimentos na sociedade francesa. Como identificar, estimular e apoiar a procura por cultura? Como podemos levantar a questão dos “públicos” ao nível de cada indivíduo? Numa era de algoritmos ultra-prescritivos, como podemos reafirmar que a felicidade está sempre na oferta e na sua diversidade?
Em três anos, o Passe Cultura já percorreu um longo caminho. A parte coletiva, aquela que é realizada pelos nossos professores para alunos do ensino fundamental e médio, é um sucesso estrondoso. A parte individual, disponível a partir dos 15 anos, também é popular entre os jovens, que agora leem mais, enquanto metade deles se abre às descobertas artísticas e culturais.
No entanto, é claro que esta parte individual continua a ser, muitas vezes, um instrumento de consumo cultural e de reprodução social, como dois relatórios acabaram de confirmar. Isso é proibitivo? Entre aqueles que, por um lado, exigem o fim do Passe Cultural, sem reconhecer o seu progresso, o seu potencial, ou mesmo a menor possibilidade de melhoria, e aqueles que, por outro lado, defendem o sistema sem nuances ou espírito crítico , assumo um caminho de equilíbrio.
Uma parte reservada para performance ao vivo
Estou convencido de que o Passe Cultura tem o poder de modernizar o nosso modelo cultural, desde que responda aos dois desafios seguintes: como diversificar realmente os públicos, trazendo para a vida cultural muitos jovens que pensam que a cultura não é feita para eles? E como podemos realmente diversificar as práticas culturais dos nossos jovens, levando-os a renovar os seus hábitos? Para enfrentar estes dois desafios, gostaria de rever profundamente o modelo de ações individuais, baseado em cinco orientações.
Em primeiro lugar, quero reforçar a missão democrática do Passe Cultural. Sem renunciar à universalidade do sistema, devemos ainda assumir que o Passe Cultural se destina a corrigir desigualdades no destino. Onde hoje cada jovem recebe a mesma quantia, desejo dar mais aos jovens de recursos modestos, sem descurar as classes médias, que não podem ser deixadas de lado.
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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre
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1 semana atrásem
23 de dezembro de 2025Notícias
publicado:
23/12/2025 07h31,
última modificação:
23/12/2025 07h32
Confira a nota na integra no link: Nota Andifes
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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.
Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.
Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”
A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”
O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”
A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”
Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”
Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre
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2 semanas atrásem
18 de dezembro de 2025A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.
A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.”
Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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