POLÍTICA
O duplo mal-estar causado por Bolsonaro na campanh…
PUBLICADO
1 ano atrásem
Matheus Leitão
O ex-presidente Jair Bolsonaro causou um duplo mal-estar na campanha de Ricardo Nunes em São Paulo ao voltar a questionar a lisura do processo eleitoral brasileiro no pleito de 2022, quando perdeu para Lula.
Finalmente em um ato do atual prefeito paulistano que busca a reeleição, Bolsonaro afirmou que, na última campanha presidencial, as seções eleitorais da Bahia, que tiveram papel fundamental em sua derrota, ficaram abertas até meia noite.
“Grande parte das seções eleitorais da Bahia terminaram a votação meia-noite”, afirmou, mentindo descaradamente sobre o processo eleitoral que tirou dele, pelo sufrágio popular, um segundo mandato presidencial.
O ex-presidente ainda reclamou que, ao entrar com uma petição no TSE sobre a suposta fraude, o PL, seu partido político, foi multado pela corte.
Ricardo Nunes, ouvindo o falatório do ex-presidente que teve participação dúbia durante toda a sua campanha, disse, ao ser questionado, que “não acompanhou os casos com relação a essa votação”.
O visível constrangimento exposto gerou grande ruído na campanha de Ricardo Nunes, que foi obrigado a responder, na sabatina de VEJA, sobre o tema.
“Nunca fiz nenhum questionamento sobre a questão das urnas. Eu fui eleito, reeleito vereador, vice-prefeito e, se Deus quiser, serei reeleito prefeito no domingo. Evidentemente que qualquer sistema a gente tem que estar monitorando, olhando, como qualquer outro. Acredito [sim], nunca fiz nenhum questionamento. Aliás, o presidente Bolsonaro foi eleito em 2018 pela urna”, disse.
Agora, a preocupação é outra. Se a declaração de Nunes se propagar pelos extremistas de Bolsonaro que moram na capital paulista – os chamados bolsonaristas raiz – isso pode mudar o humor de muitos eleitores às vésperas das eleições.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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