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O efeito Rivais: o traje equestre galopa nas paradas de estilo | Moda

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7 meses atrásem
Chloe Mac Donnell
É um desporto tradicionalmente associado à lama e ao esterco, mas agora o mundo equestre está no centro das atenções da moda.
Jodhpurs e botas de montaria estão galopando nas paradas de estilo, mesmo que alguns fãs da tendência nunca tenham colocado os pés em um quintal. Culpe Rupert Campbell-Black e seu grupo de Rutshire, mas o Rivais efeito está em pleno andamento.
O varejista on-line Asos relata “um forte apetite por vestimentas equestres” entre seus clientes. Sua edição Stable Girl apresenta de tudo, desde blazers prontos para o paddock até vestidos de festa adornados com motivos de cavalos. As pesquisas por botas de montaria no site aumentam 260% ano a ano.
As botas de montaria também são um best-seller na John Lewis, com vendas aumentando 74% semana após semana. Versões de salto baixo com abas pull-on de Ralph Lauren e Sam Edelman estão se mostrando particularmente populares, enquanto a modelo Irina Shayk foi vista andando por Nova York com botas que mais parecem uma vila de Cotswolds do que uma cidade.
Em outro lugar, Stella McCartney revelou sua bolsa Ryder esta semana com uma campanha liderada pela estrela de Succession, Sarah Snook. A atriz é fotografada acariciando a bolsa, inspirada no formato da nuca e das costas de um cavalo, ao lado de seu colega de elenco, um cavalo preto reluzente chamado Pumba.
Georgia Guerin, amazona e chefe de comércio eletrônico da revista Horse and Hound, descreve a tendência como lisonjeira. “É bom ser visto como um ícone da moda, especialmente porque na maioria das vezes andar a cavalo e possuir cavalos não é tão glamoroso quanto parece.”
Dentro do próprio mundo dos cavalos, as linhas entre o vestuário equestre dentro e fora de serviço também estão se tornando mais confusas. No TikTok, a hashtag HorseGirl tem mais de 1 milhão de postagens. Vídeos de pilotos conversando sobre suas roupas durante um dia em um pátio de libré ficam ao lado de vídeos de não-pilotos usando looks semelhantes para um dia na cidade.
após a promoção do boletim informativo
Guerin credita o surgimento de roupas esportivas de estilo equestre como o combustível da tendência. “Anos atrás, o foco principal era a praticidade ou a tradição, dependendo da esfera em que você atuava”, diz ela. “Agora, com o desenvolvimento dos tecidos técnicos, ficou muito mais fácil aliar conforto e praticidade com estilo. Essas opções foram pensadas para ir do quintal ao supermercado sem precisar trocar.”
A tendência equestre também está sendo impulsionada pelas celebridades. A modelo Bella Hadid passou da passarela para a cowgirl – seu parceiro é o astro do rodeio Adan Banuelos e Hadid agora compete competições de cortecuidando do gado a cavalo.
Guerin diz que o mundo equestre amava Snoop Dogg e Martha Stewart fazendo cosplay como cavaleiros de adestramento nas Olimpíadas de Paris. “Qualquer coisa que ilumine positivamente nosso esporte maravilhoso e único é muito bem-vindo.”
Durante décadas, marcas de luxo como Hermès e Gucci construíram as suas marcas em torno da iconografia equestre. Mas com as ruas defendendo o visual, ele está repercutindo em um público muito mais amplo, alguns dos quais nunca tiveram contato com um cavalo.
Semelhante a mania do tênis de verãoonde houve um aumento na procura fora das quadras por saias plissadas, a tendência equestre está fortemente codificada.
“Vimos a tendência do luxo tranquilo acenar para o tênis, o esqui e agora os passeios a cavalo”, diz Lauren Stevenson, amazona e cofundadora da agência de comunicações Aisle 8. “Sempre houve algo intrigante nos passeios a cavalo. A posse de cavalos e o mundo do pólo muitas vezes parecem elitistas e atraentes.”
A doutora Gaby Harris, socióloga e professora de culturas da moda na Manchester Metropolitan University, diz que o fascínio pelos hobbies tradicionalmente ligados aos ricos é um “reconhecimento cultural da desigualdade de classes”.
É semelhante à forma como as roupas pós-esqui são comercializadas para serem usadas a quilômetros das pistas. No entanto, em vez de “aprovação de classe”, Will Atkinson, professor de sociologia na Universidade de Bristol, descreve-o como mais um exemplo de estilo de vida dos ricos que é aclamado como aspiracional.
“Mesmo que as pessoas usem roupas com esses temas com um toque de ironia ou kitsch, elas involuntariamente reproduzem essa ideia”, diz Atkinson. “Isso é pernicioso porque obscurece ou até faz pouco caso das enormes desigualdades económicas subjacentes a quem pode ou não fazer estas coisas.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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