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O esqui mundial está lidando quer queira quer não com as questões climáticas
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Haverá neve em Sölden (Áustria) neste último fim de semana de outubro? A questão ressoa cada vez mais, à medida que a Federação Internacional de Esqui e Snowboard (FIS) lança – há mais de trinta anos – a sua época do Campeonato do Mundo de Esqui Alpino nesta estância no Tirol austríaco, vítima, como tantas outras, do aquecimento global.
“Percebemos a falta de neve quando subimos às geleiras no verão, o derretimento da neve é muito acentuado. Estamos cientes de tudo isso”reconhece o líder do esqui francês, Cyprien Sarrazin, que estará, no domingo, 27 de outubro, na largada do primeiro slalom gigante da temporada 2024-2025, um dia após a prova feminina.
Em Sölden, no glaciar Rettenbach, a cobertura de neve é satisfatória graças à combinação de cultivo de neve – utilização de neve da época anterior armazenada sob isolamento – e neve gerada pela passagem da tempestade Boris em Setembro.
Mas o circuito mundial de modalidades de deslizamento é regularmente apontado pelo peso da sua pegada de carbono e pelo uso quase sistemático de neve artificial para os seus eventos internacionais de maior prestígio (eventos da Copa do Mundo, campeonatos mundiais, Jogos Olímpicos).
Cyprien Sarrazin quer, no entanto, acreditar no futuro do seu desporto, mesmo sabendo que é apenas um elo da cadeia. “Estamos todos tentando juntos criar um programa melhor com o FIS. Depois é política, a Federação vai liderar e caberá a nós acompanhar, mas novas coisas positivas estão por vir”ele continua.
Neste caso, o FIS parece determinado a trabalhar para reduzir o seu impacto ambiental. No início de 2023, foi convocado por 500 atletas profissionais, principalmente a americana Mikaela Shiffrin e o norueguês Aleksander Aamodt Kilde, líderes no esqui alpino mundial, para intensificarem o seu compromisso com a crise climática.
Mais esforço necessário
Numa carta aberta, escrita com o apoio da associação ambientalista Protect Our Winters, apelaram a uma redução de 50% nas emissões de CO.2 até 2030, a publicação do impacto ambiental da Federação Internacional de Esqui e Snowboard, a adaptação do calendário de competições para reduzir os impactos ligados às viagens e o apoio político da FIS para defender a ação climática junto dos governos. Alguns meses depois, uma petição lançada pela mesma associação – que hoje conta com mais de 37,5 mil signatários – instou a federação a atender às reivindicações dos atletas.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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