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O militar de Mianmar estende o estado de emergência por mais seis meses | Notícias

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A declaração é amplamente prevista para ser a última antes que os militares realizem pesquisas nacionais há muito atrasadas este ano.

Os militares de Mianmar estenderam seu estado de emergência por mais seis meses, enquanto luta para manter seu controle cada vez mais frágil do poder, com a luta contra várias frentes do país.

O Conselho Nacional de Defesa e Segurança Nacional controlado militar renovou a regra de emergência em uma reunião na capital Naypyidaw na sexta-feira, um dia antes do aniversário de quatro anos de um golpe que mergulhou o país no caos após uma década de democracia provisória.

“Todos os membros do Conselho Nacional de Defesa e Segurança, incluindo o comandante em chefe e o presidente interino, decidiram em uníssono a extensão do estado de emergência por mais seis meses, de acordo com a seção 425 da Constituição de 2008”, afirmou o comunicado.

“Ainda há mais tarefas a serem realizadas para realizar as eleições gerais com sucesso. Especialmente para uma eleição gratuita e justa, a estabilidade e a paz ainda são necessárias ”, afirmou a MRTV estatal em seu canal de telegrama ao anunciar a extensão da regra de emergência.

Mianmar está em turbulência desde 1º de fevereiro de 2021, quando os militares tomaram o poder do governo da Liga Nacional para Democracia (NLD) eleitos democraticamente eleitos e prendeu seu líder imensamente popular, Aung San Suu Kyi.

Justificando o golpe, afirmou os militares, sem evidências, que o NLD havia cometido fraude generalizada de eleitores nas eleições de 2020 que venceu por um deslizamento de terra três meses antes.

Os militares impuseram um estado de emergência de um ano depois de tomar o poder, estendendo-o por intervalos de seis meses várias vezes, pois esmagou brutalmente protestos pacíficos pró-democracia e lutou contra grupos armados étnicos e combatentes anti-militares que emergiram em resposta ao golpe.

O comandante em chefe dos militares, Min Aung Hlaing-que também está servindo como primeiro-ministro e presidente do país-prometia realizar eleições até agosto de 2023. Mas ele atrasou repetidamente fazê-lo devido à rebelação armada cada vez mais intensa que se desenrola em todo o país.

As forças armadas de Mianmar sofreram uma série de derrotas prejudiciais no norte e oeste do país desde o final de 2023, no que o Instituto de Paz dos Estados Unidos descreveu como uma crise de uma “escala sem precedentes” para os militares – que dominou a política do país Desde a década de 1960.

Apesar dessa turbulência, espera-se que a pressão interna e externa crescente significa que os militares devem realizar as eleições nacionais há muito atrasadas no final de 2025.

Os grupos de oposição se comprometeram a atrapalhar violentamente as pesquisas, que condenam como uma tentativa de legitimar o regime militar que apreendeu o poder há quatro anos.

Sob a Constituição de 2008 elaboradas por militar, as autoridades devem realizar eleições dentro de seis meses após um estado de emergência sendo levantado, que está previsto para 31 de julho.

Richard Horsey, consultor de Mianmar do grupo de crise, disse à Al Jazeera que a maioria das indicações aponta para as eleições finalmente realizadas ainda este ano, com novembro sendo tradicionalmente o mês em que as pesquisas acontecem em Mianmar.

“A reunião do Conselho Nacional de Defesa e Segurança está agendada para 31 de julho, ou pode haver uma reunião ad hoc convocada antes disso, para potencialmente declarar o fim do estado de emergência”, disse Horsey à Al Jazeera. “Então eles têm seis meses para organizar as pesquisas”.

Horsey acrescentou que o fim do estado de emergência e as eleições subsequentes implicam um “retorno ao governo pela constituição militar de 2008”, um movimento que seria recebido pelos membros das forças armadas de Mianmar e seu principal patrocinador, China.

“Um retorno à Constituição de 2008 é visto como levando a um pouco mais de previsibilidade e menos decisões aleatórias (por Ming Aung Hlaing)”, disse ele.



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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