POLÍTICA
O novo ânimo no Mercosul contra as investidas de M…
PUBLICADO
1 ano atrásem
Matheus Leitão
A eleição do esquerdista Yamandú Orsi no Uruguai animou o governo Lula-3 em relação ao avanço do acordo econômico entre o Mercosul e a União Europeia, que vive um novo e importante capítulo nesta semana. A nova injeção de confiança atingiu as pastas econômicas da quinta gestão petista e o Itamaraty.
Após anos de negociações, os dois blocos voltaram à mesa em busca de um consenso que possa reduzir a cobrança de taxas de importação de bens e serviços mutuamente.
O Mercado Comum do Sul, maior produtor de alimentos no mundo, é formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela fez parte no passado, mas está suspensa desde 2016 por conta do regime chavista.
Yamandú Orsi, pupilo de Pepe Mujica, pode ser um fator fundamental de apoio contra os movimentos do ultraliberal Javier Milei, presidente da Argentina, que é contra o acordo comercial e sinalizou isso, mais uma vez, a Emmanuel Macron, presidente da França, no encontro do G20.
País mais protecionista da Europa, a França abomina a possibilidade por temer que o acordo prejudique os produtos locais não só na própria França mas no mercado europeu como um todo.
Milei tenta convencer o conservador Santiago Peña, presidente do Paraguai, a se opor ao pacto econômico, atrapalhando as negociações. Já Yamandú se juntará às fileiras do presidente Lula e de Luis Arce, esquerdista presidente da Bolívia, para buscar a costura final de uma negociação que começou no século passado, em 1999.
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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