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O que acontece depois que você vence os videogames? – DW – 28/10/2024

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Michael Khanh Artiaga conseguiu o que milhões de pessoas não conseguiram durante cerca de quarenta anos: venceu “Tetris”.
O videogame clássico desenvolvido em a União Soviética desafia o jogador a empilhar peças 2D que caem para formar uma parede sem lacunas.
Avançar do nível 0 ao 29 faz com que as peças caiam cada vez mais rápido e, em algum momento, torna-se impossível para a maioria dos jogadores acompanhar. As peças se acumulam, chegam ao topo da tela de jogo e o jogo termina.
Tetris é amado em todo o mundo e já vendeu mais de 435 milhões de cópias em diversas plataformasincluindo o clássico Nintendo Entertainment System (NES).
Alguns mestres do jogo desenvolveram novas técnicas de manipulação de controladores que lhes permitem acompanhar o jogo em sua velocidade máxima.
No ano passado, o jovem jogador Willies Gibson se tornou o primeiro a atingir o nível 157 antes que um acidente encerrasse sua corrida – o que foi amplamente divulgado como ele “venceu” o Tetris.
Mas ainda havia um marco pela frente.
Transmitindo ao vivo no Twitch sob o comando de “dogplayingtetris” em outubro de 2024, o texano Michael Khanh Artiaga, de 16 anos, evitou habilmente várias falhas que tendem a fazer com que o Tetris quebrasse em níveis muito altos. Após 80 minutos, ele se tornou a primeira pessoa na história a atingir o nível 255.
Depois de vencer esse nível no console Nintendo, não houve mensagem de parabéns ou confetes virtuais — sem muito alarde, o jogo recomeçou no nível 0. Em termos de jogo, o primeiro “renascimento” do Tetris!
Brincando sem fim
Ao contrário dos livros, filmes ou músicas, muitos livros populares computador os jogos não têm um final claramente definido.
Tetris, ou o popular jogo para celular Candy Crush, é apresentado como uma série de quebra-cabeças digitais onde os níveis simplesmente continuam chegando.
Às vezes, os jogos bloqueiam o acesso a outros conteúdos até que os jogadores provem que possuem as habilidades necessárias.
Outras vezes, os editores de jogos exigem dinheiro extra para fornecer novos níveis, expansões ou missões.
Mas há muitos jogos que têm uma história clara que avança em direção a um objetivo, incluindo outro clássico dos anos 1980, “Super Mario Bros.”
O jogador controla um encanador bigodudo chamado Mario em uma missão para libertar a bela Princesa Peach do vilão Bowser. O que acontece em seu nível final?
Beijado por uma princesa
Super Mario Bros desafia o jogador a lutar por um total de 32 níveis divididos em oito “mundos” antes de finalmente chegar à Princesa Peach.
Depois que Mario a liberta, a princesa lhe dá um beijo. O jogador pode então optar por terminar o jogo ou continuar jogando em uma dificuldade maior, desde o início ou em um nível de sua escolha.
Jogando Super Mario em realidade aumentada
Depois, há jogos sem objetivo definido.
The Sims, onde o jogador controla pessoas em um mundo simulado, é uma das franquias mais populares de todos os tempos, vendendo mais de 200 milhões de cópias.
Os personagens podem ficar ricos, constituir família, irritar os vizinhos ou passar por uma grande crise na vida, tudo baseado nas escolhas do jogador.
Mas não há fim de jogo.
Grim Reaper joga de acordo com suas próprias regras
Teoricamente, você poderia jogar The Sims para sempre: os personagens originais morrem, mas o jogo continua enquanto houver crianças que possam ocupar seu lugar.
Os Sims morrem de velhice, doenças e fome. Eles também podem ser afogados ou queimados, dando ao jogador a chance de desenvolver sua tendência maligna.
Um Sim cuja hora chegou será levado pelo Grim Reaper.
Depois de fazer seu trabalho, a figura vestida de preto às vezes fica andando pela casa, vai ao banheiro ou joga videogame dentro do mundo dos Sims.
O jogador só pode assistir, pois a Morte não pode ser detida.
Deuses do Minecraft discutem jogador em cena final oculta
O fenômeno global Minecraft também possui estrutura narrativa aberta.
Desde 2011, o jogo motivou milhões de jogadores a criar mundos aparentemente intermináveis, envolvendo-se no simples ciclo de jogo de coleta de recursos, combate, sobrevivência e construção.
Minecraft é um jogo “sandbox”, cujo gênero leva o nome de sandboxes reais, onde as crianças podem usar sua imaginação para contar suas próprias histórias. Cada jogador do Minecraft decide por si quais são seus objetivos.
A biblioteca sem censura do Minecraft
Mas mesmo sem um final específico, há uma cena de créditos finais que pode ser desbloqueada se o jogador reservar um tempo para procurá-la. Eles primeiro precisam encontrar um portal escondido e depois lutar contra um dragão. Se vencerem, isso desencadeia uma longa cena, apresentada como uma conversa poética e filosófica entre dois seres superiores. As entidades desconhecidas falam com o jogador e sobre o jogador, referindo-se a elas como “isso”.
“Agora atingiu um nível mais alto. Pode ler nossos pensamentos”, diz um deles. “Isso não importa”, responde o outro. “Ele acha que fazemos parte do jogo.”
“Gosto deste jogador”, diz então o primeiro. “Jogou bem. Não desistiu.”
O jogador de “Tetris”, Michael Khanh Artiaga, também se recusou a desistir. Depois de atingir o “renascimento” e estabelecer um novo recorde mundial, ele jogou mais um pouco, subindo de volta ao nível 90. Às vezes, jogar é o único objetivo final de que precisamos.
Este artigo foi publicado originalmente em alemão
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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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