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O que acontece no dia das eleições nos EUA? E depois disso? – DW – 05/11/2024

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5 de novembro é dia de eleição nos Estados Unidos, e os eleitores votarão não apenas para determinar o futuro presidente, mas também a maioria dos membros do Congresso.
A corrida presidencial está acirrada entre Democrático candidato Kamala Harris e Republicano Donald Trump.
DW tem as respostas para a maioria questões importantes sobre o processo eleitoral dos EUA.
Quem vota?
Cerca de 244 milhões de pessoas com 18 anos ou mais podem votar.
Muitos pessoas anteriormente encarceradas são excluídos da votação em alguns estados dos EUA.
Cidadãos, incluindo militares, que vivem fora dos Estados Unidos podem votar à distância para participar nas eleições.
Quem é eleito?
O presidente e 469 membros do Congresso – a totalidade da Câmara dos Representantes com 435 assentos e pouco mais de um terço dos 100 membros Senado – será eleito.
Os criminosos condenados podem fugir?
Sim, em contraste com o direito de voto, as pessoas com antecedentes criminais podem concorrer a cargos públicos e ser eleitas nos Estados Unidos. Não existem leis federais para evitar isso.
O mais exemplo proeminente é Donald Trumpque ainda pode concorrer à presidência apesar de 34 condenações criminais.
Qual é o procedimento eleitoral?
Os eleitores podem votar por correio, por votação antecipada ou comparecendo a uma seção eleitoral no próprio dia da eleição.
A Virgínia iniciou a votação antecipada em 20 de setembro, seguida pela Califórnia (7 de outubro), Texas (21 de outubro) e Flórida (26 de outubro).
Ao longo de outubro, 47 estados permitem votação antecipada.
Em alguns estados, antes disso era possível até votar por correspondência. A Carolina do Norte aceita cédulas por correio desde 6 de setembro.
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Qual é a participação eleitoral?
Participação eleitoral aumentou nos últimos anos nos Estados Unidos. Embora apenas 59% dos eleitores elegíveis tenham ido às urnas nas eleições presidenciais de 2016, quatro anos depois eram 66%.
De acordo com o Pew Research Center, este foi o maior participação eleitoral em uma eleição nacional desde 1900.
Quando fecham as urnas?
Embora a maioria dos locais de votação feche entre 19h e 20h, horário local, alguns, como em Kentucky, fecham às 18h, e outros, como em Nova York, ficam abertos até 21h.
Como os Estados Unidos abrangem seis fusos horários, quando a votação termina no Havaí e no Alasca, já é meia-noite na Costa Leste dos EUA e as projeções iniciais foram anunciadas.
O que acontece após o encerramento das urnas?
Assim que as assembleias de voto fecharem no dia das eleições, o votos são contados pelos funcionários eleitorais em milhares de distritos em todo o país.
Se o local de votação utilizar cédulas de papel, cada urna é lacrada e entregue a um centro de contagem de votos.
Se forem utilizadas máquinas de votação digitais, os funcionários eleitorais enviam os dados dos eleitores para o centro de contagem.
As regras para processamento e contagem de votos por correio variam de estado para estado.
Em 16 estados e em Washington, DC, o processamento de votos ausentes não é permitido até o dia da eleição.
Em 10 estados, os votos ausentes podem ser processados e contados antes do dia da eleição, mas os resultados não são publicados até depois das urnas fechar.
Quantos votos um candidato presidencial precisa para vencer?
Nos EUA, a maioria do voto popular não é suficiente para vencer. Em vez disso, o futuro chefe de Estado precisa de ter uma maioria no Colégio Eleitoralou 270 dos 538 votos eleitorais possíveis. Somente esse número conta para decidir quem servirá como presidente e vice-presidente.
Para todos, exceto dois dos 50 estados, aplica-se o sistema de votação por maioria.
O que é o Colégio Eleitoral dos EUA? E como isso funciona?
Mesmo que haja apenas um maioria fina como wafer para um candidato em um estado, o vencedor recebe todos os votos eleitorais do estado.
Portanto, um candidato poderia ganhar mais apoio popular do que o seu oponente, mas ainda assim perder. Isto aconteceu quatro vezes na história dos Estados Unidos, mais recentemente nas derrotas dos Democratas em 2000 e 2016.
Hillary Clinton teve quase 3 milhões de votos a mais que Trump em 2016, mas Trump teve a maioria no Colégio Eleitoral.
Qual é o papel dos estados indecisos?
Estados oscilantes desempenhar um papel decisivo nas eleições presidenciais. Os estados indecisos são estados dos EUA que não estão firmemente nas mãos dos democratas nem dos republicanos.
Os principais estados decisivos deste ano são Arizona, Geórgia, MichiganNevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Em 2020, Arizona, Wisconsin, Geórgia e Michigan foram para o atual presidente Joe Biden. Trump venceu a Carolina do Norte nas eleições de 2020.
Os eleitores da Pensilvânia escolherão o próximo presidente dos EUA?
E se ninguém obtiver a maioria no Colégio Eleitoral?
Caso ambos candidatos presidenciais estão empatados com 269 votos eleitorais cada, caberia à Câmara dos Deputados escolher o vencedor.
Cada delegação estadual receberia um voto e seria necessária uma maioria (26) para vencer.
Isto não aconteceu até agora.
Quando o resultado é anunciado oficialmente?
Numa corrida frente a frente, o anúncio do resultado oficial final pode levar algum tempo. De acordo com a lei eleitoral, quaisquer discrepâncias nos estados devem ser resolvidas até 11 de dezembro.
No dia 17 de dezembro, os eleitores se reunirão nas capitais dos estados para votar formalmente para presidente e vice-presidente.
Em 6 de janeiro de 2025, o Congresso se reunirá em Washington para contar os votos eleitorais e confirmar oficialmente o vencedor da eleição.
No dia 20 de janeiro acontece em Washington a cerimônia de posse do presidente.
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Este artigo foi escrito originalmente em alemão.
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Após racismo em shopping, estudantes fazem manifestação com dança em SP; vídeo

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25 de abril de 2025
Estudantes do Colégio Equipe, em São Paulo, fizeram uma manifestação contra um caso de racismo no Shopping Pátio Higienópolis. Com danças, músicas e jograis, eles pediram justiça contra o preconceito sofrido por dois adolescentes pretos. Racistas não passarão!
Isaque e Giovana, alunos da escola, foram abordados por um segurança enquanto esperavam na fila da praça de alimentação. Eles estavam acompanhados de uma colega branca, que foi abordada pela segurança e questionada se os amigos a “incomodavam”.
Nesta terça-feira (23), estudantes, professores, familiares e movimentos sociais tomaram as ruas da região próxima ao shopping. Ao som de Ilê Aiyê, música de Paulo Camafeu, as crianças deram um show e mostraram que o preconceito não tem vez!
Ato de resistência
A resposta ao caso de racismo veio uma semana depois. Com o apoio de diversos movimentos, os estudantes organizaram a manifestação potente e simbólica.
Eles caminharam pelas ruas e avenidas da região até o Shopping. Lá, leram um manifesto emocionado, que foi repetido em jogral.
Dentro e fora do estabelecimento, o recado foi bem claro: basta de racismo! “Abaixo o racismo! Justiça para Isaque e Giovana”, disse o Colégio Equipe em uma postagem nas redes.
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Histórico de discriminação
Não foi a primeira vez que estudantes pretos do Colégio Equipe enfrentaram preconceito no Pátio Higienópolis.
Em 2022, outro aluno foi seguido por um segurança dentro de uma loja.
A escola afirmou que tentou dialogar com o shopping na época, mas sem sucesso.
Desta vez, a resposta foi outra: “Ao final, convidamos a direção do shopping para uma reunião no Colégio Equipe. A advogada que recebeu os representantes se comprometeu a encaminhar e responder ao convite.”
Internet apoia
Postado na internet, o vídeo do protesto teve milhares de visualizações e recebeu apoio dos internautas.
“Parabéns escola! Parabéns alunos! Me emocionei aqui! Fiquei até com vontade de mudar meu filho de escola”, disse a ativista Luisa Mell.
Outro exaltou o exemplo de cidadania dos pequenos.
“Cidadania na prática! Que orgulho de toda a equipe e pais. Que orgulho desses alunos que foram solidários. Incrível!”.
O racismo tem que acabar!
Veja como foi a manifestação dos estudantes:
O recado foi certeiro: não passarão!
Uma verdadeira festa da democracia:
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Cai preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil; Top 10

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20 horas atrásem
25 de abril de 2025
Notícia boa para o consumidor. Enquanto tudo sobe, cai o preço dos seguros dos carros mais vendidos no Brasil. É o que revela um novo estudo divulgado esta semana.
Conduzida pela Agger, plataforma especializada no setor de seguros, a pesquisa mostrou que o custo médio para proteger os dez veículos com maior volume de vendas no país teve redução de 5,4%. Os dados foram analisados entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025.
Dentre os modelos avaliados, o Renault Kwid se destacou ao apresentar a maior diminuição no valor, com queda de 12,5%. A queda nos preços reflete uma série de fatores, desde o perfil dos condutores até as estratégias adotadas pelas seguradoras para se manterem competitivas.
Carros com maiores descontos
Entre os modelos analisados, vários apresentaram queda no valor das apólices. Veja os destaques:
- Renault Kwid: queda de 12,5%
- Volkswagen T-Cross: queda de 11,22%
- Honda HR-V: queda de 8,29%
- Fiat Argo: queda de 7,73%
- Fiat Mobi: queda de 6,06%
- Hyundai Creta: queda de 5,88%
- Volkswagen Polo: queda de 1,27%
- Chevrolet Onix: queda de 0,43%
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Impacto para motoristas
Para quem está pensando em contratar ou renovar o seguro, a notícia é animadora.
Com os valores mais baixos, fica mais fácil encontrar um plano acessível e que tenha boa cobertura.
Segundo Gabriel Ronacher, CEO da Agger, “é essencial que os motoristas busquem a orientação de corretores especializados para garantir a melhor cobertura e custo-benefício”, disse em entrevista à Tupi FM.
Impacto nos preços
De acordo com o estudo publicado pela Agger, quatro fatores explicam o motivo dos preços de um seguro.
O histórico do motorista é o principal. Quem não se envolve em acidentes tende a pagar menos.
A idade e o valor do carro também interferem. Veículos mais caros ou com peças difíceis de achar têm seguros mais altos.
Proprietários que moram em regiões com mais roubos ou colisões também tendem a pagar mais.
Por último, o perfil do consumidor, como idade, gênero e até mesmo hábitos de direção.
O Renault Kwid teve uma redução de mais de 12% no preço do seguro. – Foto: Divulgação
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Estudantes de Medicina terão de fazer nova prova tipo “Exame da OAB”; entenda

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25 de abril de 2025
A partir de agora, é como com os bacharéis de Direito: se formou, será submetido a uma avaliação específica para verificar os conhecimentos. Os estudantes de medicina terão de obrigatoriamente fazer uma prova, no último ano do curso, tipo exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
O exame já será aplicado, em outubro de 2025, e mais de 42 mil alunos devem ser avaliados. Será um exame nacional e anual. Porém, diferentemente do que ocorre no Direito, o resultado não será uma exigência para o exercício da profissão. O Ministério da Educação (MEC) lançou o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) para avaliar a formação dos profissionais no país.
Para os ministros Camilo Santana (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), o exame vai elevar a qualidade da formação dos médicos no Brasil, assim como reforçar a humanização no tratamento dos pacientes.
Como vai funcionar
A nota poderá servir como meio de ingresso em programas de residência médica de acesso direto. A prova será anual. O exame vai verificar se os estudantes adquiriram as competências e habilidades exigidas para o exercício prático e efetivo da profissão.
Também há a expectativa de que, a partir dos resultados, seja possível aperfeiçoar os cursos já existentes, elevando a qualidade oferecida no país. Outra meta é unificar a avaliação para o ingresso na residência médica.
Há, ainda, a previsão de preparar os futuros médicos para o atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde). Os médicos já formados, que tiverem interesse, poderão participar do processo seletivo de programas de residência médica de acesso direto.
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O que os resultados vão mudar
Os resultados poderão ser utilizados para acesso a programas de residência médica. Caberá ao estudante decidir se quer que a nota seja aplicada para a escolha do local onde fará residência.
A estimativa é de que 42 mil estudantes, no último ano do curso de Medicina, façam o exame. No total são 300 cursos no país, com aplicação das provas em 200 municípios.
O exame será conduzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em colaboração com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Segundo as autoridades, a ideia é unificar as matrizes de referência e os instrumentos de avaliação no âmbito do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para os cursos e a prova objetiva de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).
Como fazer as inscrições
Os interessados deverão se inscrever a partir de julho. O exame é obrigatório para todos os estudantes concluintes de cursos de graduação em Medicina.
A aplicação da prova está prevista para outubro e a divulgação dos resultados individuais para dezembro.
Para utilizar os resultados do Enamed para o Exame Nacional de Residência, é necessário se inscrever no Enare e pagar uma taxa de inscrição (exceto casos de isenção previstos em edital).
Os estudantes que farão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes e que não pretendem utilizar os resultados da prova para ingressar na residência, pelo Enare, estarão isentos de taxa, segundo o MEC.
O exame será aplicado, em outubro de 2025, e cerca de 42 mil estudantes devem fazer a prova. Foto: Agência Brasil
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