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O que são armas sônicas? – DW – 18/03/2025
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Sérvia viu um movimento de protesto crescente desde que um dossel da estação de trem na cidade de Novi triste desabou em novembro de 2024, matando 15 pessoas. O colapso foi culpado à corrupção por funcionários.
O maior protesto contra a corrupção do governo até agora ocorreu no sábado, 15 de março, com Pelo menos 100.000 pessoas saindo às ruas de Belgrado.
Os participantes acusam a polícia de usar uma arma sônica para dissipar a multidão.
Os vídeos nas mídias sociais mostram manifestantes em pé nas ruas durante um momento de silêncio para as vítimas tristes de Novi, quando de repente um som é ouvido e as pessoas fogem em pânico.
Ministério do Interior da Sérvia, bem como presidente sérvio Aleksandar Vucic negar o uso de armas sônicas. Mas o que exatamente é um canhão de som, ou armas sônicas, e que tipo de dano eles podem causar às pessoas?
O que são armas sônicas?
Armas sônicas como dispositivos acústicos de raiva longa (LRAD), ou “canhão de som”, são considerados armas não letais.
Em vez de balas, eles disparam ondas sonoras, emitindo barulhos extremamente altos. As ondas sonoras regulares ficam mais fracas quanto mais você fica do ponto de emissão.
Mas os sinais acústicos do Sound Cannon podem ser ouvidos em voz alta até um quilômetro (0,62 milhas) de distância. Isso ocorre porque as ondas sonoras são disparadas a uma taxa de alta pressão.
Quanto mais perto você estiver de uma arma sônica quando for demitida, mais forte a dor você sentirá.
Diz -se que o LRAD atinge um volume máximo de 150 ou 160 decibéis. Um motor a jato de caça na decolagem atinge cerca de 130 decibéis. Uma conversa normal ocorre em aproximadamente 60 decibéis, enquanto um bebê chorando pode quebrar 80 ou até 100 decibéis.
O que é considerado muito alto varia de pessoa para pessoa e também depende da frequência do som. Mas, em média, sons superiores a 90 ou 100 decibéis se sentem desconfortáveis em ouvir pessoas. E qualquer coisa acima de 120 decibéis causa dor.
Sintomas em pessoas expostas a armas sônicas
Com ruídos extremamente altos, como os de armas sônicas, as ondas sonoras atingem o tímpano em alta pressão e podem causar danos significativos como resultado.
A reação reflexa quando exposta a isso é cobrir seus ouvidos. É por isso que as armas sônicas também são conhecidas como “algemas acústicas” – suas mãos não podem mais ser usadas para qualquer outra coisa enquanto você está cobrindo seus ouvidos.
Além da dor imediata causada por sons acima de 120 decibéis, danos auditivos permanentes ou zumbido também podem ocorrer após a exposição curta.
E não são apenas os ouvidos que podem ser afetados. Dano psicológico Também pode ocorrer porque você de repente se torna vítima de um ataque “invisível” que você não tem como se defender.
As ondas sonoras atingindo pessoas com uma taxa de alta pressão podem ter consequências fatais: no caso de um ruído extremamente alto, como uma explosão, as ondas sonoras podem romper os órgãos internos, incluindo os pulmões, nas pessoas nas imediações da explosão.
Onde foram usadas armas sônicas?
Ruídos altos foram usados na guerra há séculos.
Por exemplo, nativos americanos no que agora é o Estados Unidos usavam tambores de guerra para se comunicarem por longas distâncias e intimidar ou confundir o inimigo.
Na Segunda Guerra Mundial, os sons também foram usados em psicológico Guerra: o nazista A Luftwaffe (Força Aérea) equipou seus bombardeiros de mergulho com sirenes de ar de ar que produziam um barulho alto quando os aviões mergulharam. Isso causou um aumento no pânico entre os que estão sob ataque no chão.
Mais recentemente, o Lrad foi usado em cargueiros na costa de Somália para afastar piratas. Polícia em Grécia usou armas acústicas no verão de 2021 para impedir que os migrantes entrem no país irregularmente e, portanto, o UEde Peru. A polícia dos EUA usou Lrad para dispersar multidões protestando contra a cúpula do G20 em Pittsburgh em 2009.
Síndrome de Havana: Lrad sempre soa alto?
Houve rumores sobre o uso de armas sônicas sem sons audíveis ou com sons baixos em alta frequência.
Em 2016 e 2017, os diplomatas dos EUA em Cuba’s Capital Havana relatou problemas de saúde como danos auditivos, vertigem e problemas para dormir. Alguns funcionários da embaixada sofreram concussões e uma completa perda de audiência, segundo as autoridades dos EUA. Entre a lista de possíveis explicações estava um ataque com um novo tipo de arma sônica.
Mais tarde, sintomas semelhantes também ocorreram entre os diplomatas dos EUA em outros lugares, como Viena e Berlim. Investigações sobre os chamados “Síndrome de Havana” Nunca chegou a uma conclusão clara, mas um ataque com armas sônicas agora é considerado improvável.
Este artigo foi publicado originalmente em alemão
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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