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Onde estão os incêndios em Los Angeles que ainda ardem e por que são tão destrutivos? | Notícias sobre a crise climática

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Mais de uma semana depois incêndios florestais em Los Angeles, as chamas já se tornaram as mais destrutivas da história do condado da Califórnia e estão em vias de se tornar uma das mais mortíferas de sempre no estado.

Até agora, os incêndios destruíram pelo menos 12.300 estruturas e mataram 24 pessoas, segundo informações locais. autoridades.

Autoridades estão se preparando para mais ventos fortes que devem persistir até quarta-feira.

Onde os incêndios em Los Angeles ainda estão queimando?

Na manhã de terça-feira, três dos seis principais incêndios no condado de Los Angeles ainda estavam em alta. Eles incluem:

  • Fogo de paliçadas – 9.596 hectares (23.713 acres) queimados, 14% contidos.
  • Fogo Eaton – 5.713 hectares (14.117 acres) queimados, 33% contidos.
  • Ferir fogo – 323 hectares (799 acres) queimados, 97 por cento contidos.

Os incêndios Kenneth, Lidia e Sunset já foram 100% contidos.

(Al Jazeera)

Qual o tamanho dos incêndios em Los Angeles?

Os incêndios em Los Angeles queimaram até agora 16.425 hectares (40.588 acres) de terra. Isso é aproximadamente o mesmo tamanho de Washington, DC, cerca de metade do tamanho de Filadélfia, um oitavo do tamanho de Los Angeles, ou cerca de 30.000 campos de futebol.

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(Al Jazeera)

A Califórnia normalmente sofre milhares de incêndios florestais todos os anos. Esses incêndios variam desde pequenos incêndios florestais até grandes incêndios destrutivos que queimam dezenas de milhares de hectares.

Em 2020, a Califórnia registrou o maior incêndio florestal da história. O Incêndio no complexo de agostoque foi causado por um raio, queimou mais de 400.000 hectares (um milhão de acres) em vários condados. O incêndio, alimentado por condições de seca e calor extremo, só foi totalmente contido no final de outubro.

No ano seguinte, o Fogo Dixie queimou pelo menos 380.000 hectares (960.000 acres), destruindo 1.300 estruturas, incluindo grande parte da cidade de Greenville, no condado de Plumas.

Um bombeiro luta contra o incêndio Dixie logo depois que ele saltou a rodovia 395 ao sul de Janesville, no condado de Lassen, Califórnia, na segunda-feira, 16 de agosto de 2021. O clima crítico de incêndio em toda a região ameaça espalhar vários incêndios florestais no norte da Califórnia. (Foto AP/Noah Berger)
Um bombeiro combate o incêndio em Dixie logo depois que ele saltou a rodovia 395 ao sul de Janesville, no condado de Lassen, Califórnia, na segunda-feira, 16 de agosto de 2021 (Noah Berger/AP Photo)

Apesar de ambos os incêndios serem aproximadamente do tamanho do estado americano de Rhode Island, os incêndios causaram apenas duas mortes, em grande parte devido à emissão antecipada de ordens de evacuação pelas autoridades nas áreas maioritariamente escassamente povoadas.

Os incêndios florestais mais destrutivos da Califórnia

Os incêndios em Palisades e Eaton são os incêndios florestais mais destrutivos da história do condado de Los Angeles, destruindo coletivamente mais de 10.000 estruturas em 14 de janeiro. Juntos, a sua destruição foi superada na Califórnia apenas uma vez, em 2018.

Esses incêndios estão ocorrendo no densamente povoado condado de Los Angeles, na Califórnia, ao contrário de muitos incêndios muito maiores em áreas menos povoadas.

De acordo com o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia, o Fogo de paliçadasque varreu o bairro rico de Pacific Palisades, situado entre as montanhas de Santa Monica e o Oceano Pacífico, destruiu pelo menos 5.300 casas e forçou a evacuação de mais de 100.000 residentes.

Cerca de 40 km (25 milhas) a leste, o incêndio em Eaton também engoliu grandes partes da área de Altadena, destruindo mais de 5.000 estruturas.

A AccuWeather estimou que os incêndios podem causar danos totais e perdas económicas entre 135 mil milhões e 150 mil milhões de dólares.

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Os incêndios florestais mais mortíferos da Califórnia

Em 2018, 85 pessoas morreram na Califórnia mais mortal e o fogo mais destrutivo. O incêndio do acampamento, que começou perto da cidade de Paradise, no condado de Butte, foi causado por falhas nas linhas de transmissão elétrica. O incêndio que envolveu uma área de 62.000 hectares (153.000 acres), destruiu quase toda a cidade e queimou mais de 18.000 estruturas.

O incêndio começou nas primeiras horas da manhã, enquanto muitos moradores ainda dormiam, deixando-os com pouco tempo para reagir e evacuar enquanto as chamas engolfavam rapidamente a cidade.

Incêndio na Califórnia
As chamas queimam dentro de uma van enquanto a fogueira atinge Paradise, Califórnia, na quinta-feira, 8 de novembro de 2018 (Noah Berger/AP Photo)

O segundo incêndio florestal mais mortal da história da Califórnia é o incêndio em Griffith Park, que ocorreu em 3 de outubro de 1933, em Los Angeles. O incêndio deixou 29 mortos, a maioria dos quais eram trabalhadores que limpavam o mato no parque quando começou.

De acordo com o Los Angeles County Coroner’s Office, 16 das 24 mortes registradas até agora nos incêndios atuais ocorreram no incêndio em Eaton, no sopé a leste de Los Angeles, enquanto as oito restantes foram atribuídas ao incêndio em Palisades, no lado oeste da cidade.



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Maior festival de chocolate do Brasil será em Brasília; entrada gratuita

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O casal, de Blumenau, anunciou a doação de R$ 1 milhão para reformar a oncologia do Hospital Santo Antônio. - Foto: Larissa Machado

Prepare o paladar e o coração: o maior festival de chocolate do Brasil está chegando a Brasília. Entre os dias 5 e 8 de junho, o Chocolat Festival 2025 é gratuito e vai transformar a capital federal em um verdadeiro paraíso para os amantes de chocolate.

A programação no Centro de Convenções Ulysses Guimarães é intensa e deliciosa: exposições, degustações, esculturas feitas com chocolate, apresentações culturais, aulas-show, workshops e palestras com chefs e especialistas renomados.

Além de oferecer uma experiência incrível, o festival também movimenta a economia e dá visibilidade aos pequenos produtores e empreendedores do país. Oportunidade única!

O que esperar

O Chocolat Festival 2025 faz parte da programação da Brasil Origem Week e chega à 42ª edição prometendo encantar o público com sabores, cheiros e experiências gastronômicas.

Quem for ao evento vai encontrar chocolates artesanais, produtos de origem brasileira e atrações culturais para toda a família.

A entrada é gratuita, mas para garantir vagas nas atividades como workshops e aulas-show, é preciso se inscrever pelo site oficial do evento.

Os horários completos das atrações vão ser divulgados em breve.

Clique aqui para se inscrever!

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Para todos os gostos

O evento é voltado tanto para o público geral quanto para profissionais das áreas de gastronomia, produção rural, sustentabilidade e negócios.

Seja você um curioso, apreciador do doce ou um empreendedor, o festival vai ter algo a oferecer.

O evento também vai contar com atividades práticas, fóruns de discussão, aulas técnicas e muito mais. Só delícias!

Valorização do cacau

Mais do que uma celebração ao doce mais amado do mundo, o festival fortalece toda a cadeia produtiva do cacau.

Além de incentivar negócios locais, o Chocolat Festival vai valorizar os pequenos produtores ao fomentar o consumo de produtos com origem conhecida e de alta qualidade.

O festival já passou por cidades como Ilhéus, Salvador e Belém, e agora retorna a Brasília com a promessa de conquistar ainda mais corações e paladares.

O festival é uma verdadeira celebração do chocolate. - Foto: Boca News O festival é uma verdadeira celebração do chocolate. – Foto: Boca News



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Viola Davis vai produzir longa-metragem sobre vida de Daiane dos Santos; A Menina Que Voa

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O casal, de Blumenau, anunciou a doação de R$ 1 milhão para reformar a oncologia do Hospital Santo Antônio. - Foto: Larissa Machado

Prepare o coração. A talentosa Viola Davis vai coproduzir um longa-metragem sobre a vida de Daiane dos Santos, a ginasta brasileira que emocionou o mundo com sua performance e sorriso. “A Menina Que Voa” vai mostrar a trajetória da jovem que desafiou expectativas sociais e físicas para se tornar a primeira mulher preta a conquistar o ouro no Campeonato Mundial.

A norte-americana, vencedora dos principais prêmios do entretenimento, ama o Brasil e, mais uma vez, vai deixar isso claro.

A participação dela no projeto do filme é por meio da Ashé Ventures, produtora fundada por Viola Davis. A direção é da cineasta Yasmin Thayná, com roteiro assinado por Flávia Vieira e Janaína Tokitaka.

Aposta na representatividade

O longa é fruto de uma parceria potente entre duas produtoras que apostam na representatividade.

A Ashé Ventures, de Viola Davis, entra como coprodutora ao lado da Maria Farinha Filmes, que ganhou destaque internacional com obras como Aruanas e O Começo da Vida.

Segundo Luana Lobo, sócia da Maria Farinha, a parceria representa uma aposta na força da história de Daiane para inspirar uma nova geração de brasileiros.

“Estamos em um momento muito especial para o Brasil, em que o público busca novos heróis. Temos a oportunidade de fazer deste projeto um grande case local, mas, acima de tudo, global”, contou em entrevista à Variety.

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A Menina que Voa

A cinebiografia vai ser focada na vida de Daiane dos Santos, que emocionou o mundo ao conquistar o ouro no Mundial de Anaheim, em 2003.

Com movimentos impressionantes e um sorriso contagiante, a atleta se tornou símbolo de talento e representatividade.

Ainda sem data oficial de estreia, A Menina Que Voa está em fase avançada de produção.

O projeto carrega grandes expectativas de impacto tanto nas bilheterias quanto no coração do público. Ela merece essa homenagem!

Daiane dos Santos

A atleta nasceu em 10 de fevereiro de 1983, em Porto Alegre (RS).

Desde pequena, mostrou grande habilidade com o corpo.

Começou no balé, mas foi descoberta por técnicos de ginástica artística e se tornou uma das maiores atletas da história do Brasil.

Daiane foi a primeira ginasta a executar uma série de solo com dois mortais frontais com meias torções. Os movimentos foram batizados como Dos Santos I e Dos Santos II.

Só a norte-americana Simone Biles, anos depois, conseguiu igualar o feito.

Ao longo da carreira, a brasileira enfrentou lesões e o preconceito, mas nunca deixou de lutar.

Depois de se aposentar das competições, ela se formou em educação física e virou comentarista esportiva, além de atuar em projetos sociais e esportivos.

Viva Viola Davis e Daiane dos Santos!

Em 2003, Daiane dos Santos foi medalha de ouro no solo. – Foto: Brian Bahr/Getty Images



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Estudantes brasileiras desenvolvem creme antiacne com tomate-cereja

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O casal, de Blumenau, anunciou a doação de R$ 1 milhão para reformar a oncologia do Hospital Santo Antônio. - Foto: Larissa Machado

Lidar com espinhas no dia a dia foi o ponto de partida para uma descoberta científica e criativa. Estudantes brasileiras desenvolveram um creme antiacne à base de tomate-cereja.

Valéria Pereira e a colega Eduarda Diamantino, do Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho, em Guanambi (BA), decidiram transformar a própria experiência em solução. Após um mês de testes com voluntários, os resultados não deixaram dúvidas.

As jovens conseguiram reduzir significativamente a oleosidade da pele e melhorar o quadro de acne. “O licopeno do tomate é um carotenoide antioxidante e atua na proteção da pele, prevenindo o envelhecimento e reduzindo a aparência e a formação de rugas e manchas, como o melasma. O produto também conta com um hidratante umectante à base de glicerina, que tem ação antioxidante, ajuda a restaurar e devolver o viço da pele, além de recompor a hidratação, proporcionando uma aparência saudável”, contou a professora Elizangela.

Da sala à bancada

A inspiração veio durante uma conversa entre a professora Elizangela Souza e os alunos.

Valéria já usava tomate-cereja como esfoliante natural e percebeu que a pele ficava menos oleosa e com menos espinhas.

A partir disso, ela e Eduarda decidiram investigar mais a fundo. Foi aí que nasceu um projeto de pesquisa que envolveu estudo teórico, testes e a formulação de um produto.

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Por que o tomate?

Segundo a equipe, o segredo está no licopeno, um poderoso antioxidante presente no tomate.

Essa substância ajuda a proteger a pele dos radicais livres, evita o envelhecimento precoce e melhora a aparência de manchas e rugas.

A fórmula do creme também inclui glicerina, um ingrediente que hidrata, ajuda na cicatrização e devolve o brilho natural da pele.

Testes e resultados

O creme foi testado por seis pessoas durante um mês.

A maioria relatou melhora significativa, especialmente no controle da oleosidade.

A simplicidade do produto, aliada à eficácia, mostrou um grande potencial de alternativas naturais.

Iniciativa de pesquisa

O projeto das meninas é uma iniciativa apoiada pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti).

Desde o início, o objetivo delas era desenvolver uma solução com poucos recursos para problemas reais da sociedade.

E elas conseguiram com muita criatividade, ciência e dedicação. Parabéns, meninas!

A professora Elizangela foi a mentora da dupla. - Foto: Arquivo pessoal A professora Elizangela foi a mentora da dupla. – Foto: Arquivo pessoal



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