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os capitães estão se orientando após três dias de corrida, e alguns estão sofrendo

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Tendo partido domingo, 10 de novembro, de Sables-d’Olonne (Vendée), ao meio-dia, a frota da décima edição do Vendé Globe desliza atualmente no Atlântico em direção à Madeira, ao longo da costa de África Ocidental pela primeira e última vez. as costas portuguesas para os mais lentos. Depois de mais de três dias de regata, os 40 competidores – incluindo 6 mulheres – e seus monocascos de 18,28 m (Imoca) começam a entrar no ritmo e a vivenciar os altos e baixos inerentes a esta regata solo de volta ao mundo, não- parar e sem assistência.

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Para Yoann Richomme (Paprec-Arkéa), o moral é bastante bom, mesmo que ele tenha descrito a navegação como “ hiperintenso », durante a sessão de quarta-feira, 13 de novembro. Tendo assumido o controlo da prova graças a uma opção mais a oeste, durante a noite de terça para quarta-feira, o capitão de 41 anos que compete na sua primeira Vendée Globe admitiu ter “ realmente chicoteado ao passar pelo Cabo Finisterra “, na ponta da Espanha, para compensar o ” má escolha » de sua primeira noite de corrida.

« Espero não ter corrido muitos riscos com o barcocontinuou, enquanto os ventos não enfraqueceram, ainda em torno dos 30 nós (entre 50 e 60 km/h). Espero que acalme, estou tentando ter um ritmo um pouco mais “Vendée Globe”, um pouco mais suave, mas não é fácil, o barco acelera bastante nas ondas e acaba batendo. » Difícil, nestas condições, “para comer e menos ainda para dormir”respira o novo líder, feliz por ter retornado para Charlie Dalin (Macif Santé Prévoyance), anfitrião impressionante deste início do evento. “ Mas não vamos deixá-lo ir! », Alertou Yoann Richomme.

Assim como ele, Dalin é um dos favoritos nesta corrida solo de volta ao mundo de 45.000 km. Na edição anterior, em 2020-2021, ele cruzou a linha de chegada na liderança antes de ser rebaixado para 2ºe lugar atrás de Yannick Bestaven (Mestre-CoQ), após a concessão de compensação de tempo a vários navegadores enviados para resgatar Kevin Escoffier após o seu naufrágio ao largo do Cabo da Boa Esperança. O capitão do Macif Santé Prévoyance rapidamente assumiu o controle da corrida.

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Recorde da maior distância em 24 horas em um Imoca

Na quarta-feira, no ranking das 15h, Dalin estava na 2ª posição, a 19 quilômetros do líder, à frente do formidável britânico Sam Goodchild (Vulnerável), a 22 milhas, que quase não saiu do trio líder desde a largada. Mas um quarteto composto por Nicolas Lunven (Holcim-PRB), Jérémie Beyou (Caral), Thomas Ruyant (Vulnerável) Thomas Ruyant vítima de um “ pequeno curso de água » que ele diz poder controlar na frente de seu monocasco, e Louis Burton (Escritório do Vale), lidera a perseguição por cerca de oitenta quilômetros

Ao escolher a opção mais ocidental da frota para negociar o Cabo Finisterra, Nicolas Lunven estabeleceu o recorde solo de 24 horas em um Imoca com 546,60 milhas (1.012,30 km) percorridos. Recém-chegado ao Vendée Globe, mas piloto offshore muito experiente, melhorou assim a marca de 540 milhas, anteriormente estabelecida na distância por Thomas Ruyant, em dezembro de 2023.

No meio e na retaguarda da frota, outros enfrentam os primeiros reveses físicos, psicológicos ou materiais. Como o chinês Jingkun Xu (Equipe Singchain Haiku), que teve o braço esquerdo amputado abaixo do cotovelo após um acidente com fogos de artifício quando criança, que torce o tornozelo esquerdo, mas range os dentes.

Lutando com um gancho recalcitrante da vela grande (sistema que permite içar a vela até a posição desejada), Maxime Sorel (V e B-Monbana-Mayenne) também machucou o tornozelo direito durante a noite de segunda para terça. Ao início da tarde de quarta-feira, 13 de novembro, anunciou que ia desviar para a Madeira. Depois de subir no mastro no mar “ apedrejado » que deixou seus braços « paralisado » e não « não consertou sua lesão », pretende refugiar-se nos arredores da ilha portuguesa para subir o mastro com mais calma e resolver o problema.

Na retaguarda da frota, os húngaros Szabolcs “Szabi” Weöres (Nova Europa) seguiu os seus passos em direcção à Madeira para subir também ao mastro na esperança de avaliar os danos na vela grande e na vela de proa que ficaram bastante danificadas durante a noite de terça para quarta-feira.

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Clarisse Crémer (L’Occitane na Provença) por sua vez, passou uma noite enfurecedora de terça para quarta. Ela perdeu sua maior vela na costa de Portugal depois de ser lançada sem aviso prévio. “ Fiquei bastante feliz com a minha prova, bastante orgulhoso das minhas manobras e dos meus percursos, ainda que alguns tenham sido pautados sobretudo pela cautela. Sem esta vela, os próximos dias a favor do vento em ventos fracos não serão muito divertidos. Perdi muita energia mas a corrida ainda é longa! », explicou o navegador na sessão, 12e da edição anterior.

Para os próximos dias, Basile Rochut, consultor meteorológico da Vendée Globe, prevê “ uma estrada bastante reta, com condições estáveis ​​e poucas manobras para realizar “. O meteorologista ainda relata um “ enorme respiradouro » (falta de vento) em torno da Madeira e, para os primeiros, um possível abrandamento a partir de quinta-feira, 14 de novembro, com condições fracas entre as Canárias e Cabo Verde.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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